FÉRIAS DO BLOG E CULTURA
Cansaço me fez buscar um pouco de tranqüilidade, para continuar escrevendo. Muita coisa aconteceu neste período, de pernas pro ar. Vou começar, descrevendo um pouco o que foi o Projeto Folia Cultural, concebido por dois grupos musicais e porque não cênicos de nossa cidade. O TOC Percussivo e os CIRANDEIROS, alem de uma maioria de jovens, amantes da dança e do canto.
LIA DE ITAMÁRACA E OS SONS DOS BRASIS
E viva os tambores e os Xequeres. Viva as saias rodadas e a energia de quem dança. Viva o imaginário popular, descrito nas cirandas e nos cacurias. Viva a origem de ritmos e brincadeiras do índio, do negro e do cafuzo. Viva o resgate da riqueza de Histórias de vida, que são transformadas em cultura popular, que distraia, encanta e ensina preservar valores.
Participei de quase todas as apresentações do Projeto Folia Cultural, elaborado pelos grupos acima descritos. Foram quase um mês, viajando por praças e ruas de nosso município, ao som do Maracatu, que as vezes soa muito mais forte e vibrante que o próprio Rock In Rool.
As pessoas que não conheciam os ritmos e danças, apresentada pelos garotos e garotas, vibravam ao ouvir o som e as coreografias, de uma parte do Brasil, castigada pela ferocidade exploratória das elites Brasileiras ao longo destes 507, anos de País. A sonoridade Nordestina, fez muita gente, dar voltas no tempo e lembrar das brincadeiras de infância, em sua cidade natal. Meu amigo Sebastião Ouricuri- Não é sobrenome, e sim apelido, pois nasceu na cidade Pernambucana- assistiu ao espetáculo da Folia, na Praça do Museu. Se deliciou com tudo que viu e ouviu. Eram seus tempos de criança, passando como um filme por seus olhos.
Foram mais de dez apresentações, de uma duração de um pouco mais de hora e meia.
Vi varias famílias dos integrantes ou não, acompanharem os Shows. Um em particular, não lembro o nome, dançavam maracatu, ciranda, mesmo com dificuldades físicas, para isto, debaixo de uma temperatura, acima de 30 graus.
Resgatar a cultura popular Brasileira é preservar valores de nosso povo. Com estes valores, adicionados a virtudes inerentes do Brasileiro, é possível não só promover a cidadania, como transformar a sociedade. Não sei se o Projeto irá continuar, tendo desdobramentos, em oficinas de aprendizado, seja de um instrumento, dos ritmos e sua História, seja do canto. Mas seria extremamente benéfico para a população, se a mesma pudesse ter acesso a esta maravilha.
E digo mais, deixo uma sugestão, de que aja uma ampliação nos ritmos e movimentos culturais. Porque não no mês de Junho, um projeto regado a Baião e suas extensões e ramificações, como o forro, o xote, o xaxado e outros?.
Quem quiser saber mais, do Projeto Folia, pode acessar o site: http://www.foliacultural.art.br/ .
Para terminar este post, transcrevo abaixo letra de uma Ciranda, cantada pelo grupo Pernambucano Cordel do Fogo Encantado:
Os Oim do Meu Amor
LIA DE ITAMÁRACA E OS SONS DOS BRASIS
E viva os tambores e os Xequeres. Viva as saias rodadas e a energia de quem dança. Viva o imaginário popular, descrito nas cirandas e nos cacurias. Viva a origem de ritmos e brincadeiras do índio, do negro e do cafuzo. Viva o resgate da riqueza de Histórias de vida, que são transformadas em cultura popular, que distraia, encanta e ensina preservar valores.
Participei de quase todas as apresentações do Projeto Folia Cultural, elaborado pelos grupos acima descritos. Foram quase um mês, viajando por praças e ruas de nosso município, ao som do Maracatu, que as vezes soa muito mais forte e vibrante que o próprio Rock In Rool.
As pessoas que não conheciam os ritmos e danças, apresentada pelos garotos e garotas, vibravam ao ouvir o som e as coreografias, de uma parte do Brasil, castigada pela ferocidade exploratória das elites Brasileiras ao longo destes 507, anos de País. A sonoridade Nordestina, fez muita gente, dar voltas no tempo e lembrar das brincadeiras de infância, em sua cidade natal. Meu amigo Sebastião Ouricuri- Não é sobrenome, e sim apelido, pois nasceu na cidade Pernambucana- assistiu ao espetáculo da Folia, na Praça do Museu. Se deliciou com tudo que viu e ouviu. Eram seus tempos de criança, passando como um filme por seus olhos.
Foram mais de dez apresentações, de uma duração de um pouco mais de hora e meia.
Vi varias famílias dos integrantes ou não, acompanharem os Shows. Um em particular, não lembro o nome, dançavam maracatu, ciranda, mesmo com dificuldades físicas, para isto, debaixo de uma temperatura, acima de 30 graus.
Resgatar a cultura popular Brasileira é preservar valores de nosso povo. Com estes valores, adicionados a virtudes inerentes do Brasileiro, é possível não só promover a cidadania, como transformar a sociedade. Não sei se o Projeto irá continuar, tendo desdobramentos, em oficinas de aprendizado, seja de um instrumento, dos ritmos e sua História, seja do canto. Mas seria extremamente benéfico para a população, se a mesma pudesse ter acesso a esta maravilha.
E digo mais, deixo uma sugestão, de que aja uma ampliação nos ritmos e movimentos culturais. Porque não no mês de Junho, um projeto regado a Baião e suas extensões e ramificações, como o forro, o xote, o xaxado e outros?.
Quem quiser saber mais, do Projeto Folia, pode acessar o site: http://www.foliacultural.art.br/ .
Para terminar este post, transcrevo abaixo letra de uma Ciranda, cantada pelo grupo Pernambucano Cordel do Fogo Encantado:
Os Oim do Meu Amor
(Interpretação de imagens vindas, na música dos emboladores da Pracinha do Diário - Adaptação: Lirinha)
Ê nunca mais eu vi
Os oím do meu amor
Nunca mais eu vi
Os oím dela brilhar
Nunca mais eu vi
Os oím do meu amor
São dois jarrinho de flor E todo mundo quer cheirar
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