sábado, novembro 12, 2005

MEUS VINÍS XI


CABOCLO SONHADOR

ARTISTA: RAIMUNDO FAGNER

ANO: 1994

PRODUÇÃO: ROBERTINHO DO RECIFE

CO-PRODUÇÃO: RAIMUNDO FAGNER

MÚSICOS (DESTAQUES): OSWALDINHO DO ACORDEON, DOMINGUINHOS (Acordeon na faixa “Falsa Folia”), SIVUCA (Acordeon nas faixas “É proibido Cochilar/Forró Desarmado/Forro um e Minha Vidinha), ROBERTINHO DO RECIFE (Guitarras de 6 e 12 cordas, citar e violas), JAMIL JOANES (baixo).

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS: MARINÊS (Voz na faixa “É proibido Cochilar/Forró Desarmado/Forro 1), MANASSÉS (viola nas faixas “Caboclo Sonhador”, “Nos tempos de Menino”, “Falsa Folia”, “Baião da Garoa” e “Casamento da Raposa”), JORJÃO (baixo em “Casamento da Raposa”).

GRAVADORA: BMG-ARIOLA

MÚSICAS

LADO 1

CAVALEIRO DA NOITE- (Alcimar Monteiro)

LEMBRANÇA DE UM BEIJO- (Acioly Neto)

CABOCLO SONHADOR- (Maciel Mello)

NOS TEMPOS DE MENINO- (Maciel Mello)

POT-POURRI “É PROIBIDO COCHILAR/FORRÓ DESARMADO/FORRO 1- (Antonio Barros)

LADO 2

MINHA VIDINHA- (Antonio Barros e Cecéu)

FALSA FOLIA- (Dominguinhos e Nando do Cordel)

BAIÃO DA GAROA- (Luiz Gonzaga e Hervê Cordovil)

FAN RAN FUN FAN- (Lauro Maia)

CASAMENTO DA RAPOSA- (Gerson Filho)



COMENTÁRIOS

Este bolachão foi lançado antes do estouro do movimento do Forró Universitário. Por isto é um dos discos de menor sucesso do Cearense Fagner. Mas é sem dúvida um dos mais bonitos e expressivos de sua carreira. Raimundo Fagner que em todos os seus trabalhos, sempre privilegiou nos ritmos, melodia e letra, a cultura nordestina, em especial o Baião e o forro. Caboclo Sonhador dedica-se exclusivamente ao forró pé de serra, aquele pra dançar e pegar fogo nas ventas. Um disco totalmente dançante e que reúne a nata dos ritmos nordestinos das últimas cinco décadas. O LP coloca o genialismo das sanfonas dos três maiores, sanfoneiros do Brasil, Dominguinhos, Oswaldinho e Sivuca, rasgando performance fora de serie. Não para aí. No time de músicos, Fagner reuniu amigos de caminhada e do peito, como ele mesmo disse: Robertinho do Recife Manasses, alem da perpétua rainha do forró Marines. As composições em sua maioria eram desconhecidas do grande público, como seus autores, mas traça um panorama do que se cultuava no nordeste naquele período e que faria sucesso no final do século passado.