quarta-feira, janeiro 17, 2007

UM CONTO QUASE ERÓTICO III

Oh os PÈS

Vitório era fã do cartunista e escritor HENFIL. Lia todas as tiras do artista nos inúmeros jornais e revistas, que as mesmas eram publicadas. Os livros e textos também eram devorados pelo Paulista, bem como as crônicas do irmão do Betinho no extinto TV Mulher da TV Globo eram assistidas com muita freqüência. Gostava do HENFIL político, mas ficava doido quando o cara discorria de seu interesse por pés femininos. Interesse o qual o Cartunista nunca escondeu: Era Sexual. Este foi mais um dos motivos para Vitório se identificar com o pai da Graúna.

A coisa era tão séria, que seu bilau ficava rijo e duro, só de ver a Regina Duarte, ou melhor os pés dela na série Malu Mulher. Torcia para ter cena de banheiro ou de sexo e que o close das câmeras eram nos pezinhos da atriz. Transpirava feito um porco, pronto para o matadouro. Terminava o programa e logo tinha que tomar uma ducha fria ou quente, quando uma banana era obrigado a descascar.

De esquerda, o rapaz sempre respeitou as companheiras de organização. Só namorava as que realmente tinha interesses que iam alem de uma foda. Mas o principal critério, não eram bundas e peitos bem feitos, e sim os pés. Nas reuniões do Partido, chegava bem cedo. Sentava em um local estratégico, em que podia visualizar quem entrasse para a sala de conversa. Mirava nos pés, principalmente os aconchegados em sandálias, chinelos, tamancos ou mesmos descalços. Gostava de todos os tamanhos. Grandes, pequenos, médios e todas as cores, brancos, negros, amarelos e outros.

Um pé para ele, curtir e ter tesão, teria que ter uma forma arredondada, mas não gorda e sim fofa. Liso no peito, sem varizes e veias saltando para fora do corpo. Unhas torneadas e curtas. Uma tinta sobre as unhas bem discreta e as cutículas cortadas.

Tinha varias fantasias sexuais, onde os pés eram fundamentais.

Certa vez, Vitório estava em casa de Maria Antonia, uma de suas namoradas. Ativista política, como ele. A mãe de Maria, tinha saído com o Pai para a Missa do Final de Semana. O irmãozinho dormia feito anjinho. Os dois no sofá estavam. Vitório no canto e Maria Antonia, deitada e com os pés sobre o colo do namorado. Nunca tinha feito uma punhetinha como aquela. Ou melhor daquele jeito e com o uso dos pés.

A televisão ligada na novela das oito. A globo transmitia Roque Santeiro, o folhetim proibido pelo regime militar em 1975. Os dois acompanhavam a novela, pois sua Tonica era em tese a luta de classes. Naquele dia, os dois tinham combinado irem a um motel, fazia tempo que seus corpos não se encontravam para transformar-se em um só. Mas a grana era pouca e no dia seguinte, tinha reunião no Sindicato. Uma greve estava para estourar.

Ele começou a acariciar com as mãos, os pezinhos negros de Maria. Amava-os. Não contente, beijou sucessivamente os pés de Operaria de sua paixão. Maria sabendo desta libido, começou a movimentar os dedos em encontro ao pinto de Vitório. Ele percebeu, as intenções, relaxou-se no sofá e abriu o fechecler. Tirou o cacete grosso das calças e deixou a disposição da preta. Que encaixou o bitelo entre o dedão e o indicador do pé direito. Bateu uma para o namorado. Ia e voltava nos movimentos. Vitório, estava para explodir. Ia gozar nos pés maravilhosos, com suas curvas, entre a sola e o calcanhar, de dar inveja a cintura de Vera Fischer. Quase pronto, e entretidos naquele êxtase, não viram quem estava atrás deles, com cara que chupou uma pau mucho e cheio de ruga. Os Pais de Maria. Não foi desta vez que Vitório lavaria pés femininos com seu esperma. Brochou e..........bem o resto deixo para a imaginação de vocês.