sábado, setembro 17, 2005

TERRORISMO TUCANO

Mao Tse Tung, ex todo poderoso do PC Chinês nos anos 60, velho timoneiro da Revolução Comunista de 1949, protagonizou uma das maiores atrocidades, contra o direito de pensar diferente. A "Revolução Cultural", que de revolução nada tinha, prendeu, assassinou e jogou no ostracismo, artista e intelectuais, que não comungavam com o retorno as tradições, renegando assim o futuro, o moderno sem é claro esquecer a História e sepultar a tradição. Livros foram censurados e queimados em praça pública, com seus autores perseguidos. Estou fazendo menção a esta manifestação de truculência, para introduzir, matéria que recebi do meu amigo Guillermo Valdez, estudante de ciências sociais da UNESP de Araraquara. Veja nos dois artigos que publico na integra, que os Tucanos não só estão praticando os mesmos atos dos Chineses (a ditadura militar brasileira também censurou e perseguiu), como diferente dos orientais, seus interesses são o de beneficiar o grande capital.
"Ontem na Rua Augusta, baixou a repressão aos livreiros amigos nossos que trabalham por lá. Levaram o Adriano preso e confiscaram os livros do cara. O Bactéria também perdeu 66 livros. Eles estavam vendendo livros, sacaram? Livros. Eu ainda vou repetir pra quem não entendeu. LIVROS. Eu não consigo entender. Nem consigo argumentar muito sobre o assunto. É tudo tão absurdo. Sería rísivel se não fosse trágico. E enquanto os livreiros são presos, as filas para ver " 2 Filhos de Francisco" aumentam. Mais e mais. E porque vocês acham que o país está onde está? Quer saber? Eu começo a achar que a gente merece."
Mário Bortolotto, dramaturgo

Amigos,

Por favor, leiam, divulguem e, o mais importante, compareçam!



SERRA PRENDE LIVROS NA AUGUSTA

No dia 7 de Setembro, foram apreendido livros e um livreiro foi preso pela Guarda Civil de São Paulo. Constrangidos em exercer esta função, alguns guardas diziam que cumpriam ordens.
Os seus superiores são o prefeito José Serra e o subprefeito da Sé, Andreas Matarazzo.
Nos últimos dez anos, as calçadas da Rua Augusta têm oferecido a cidade de São Paulo, a exemplo de Paris, Madri, Berlim e Nova Yorque, uma saudável atividade com suas bancas de livros usados. Esta calçada e seus livreiros são patrimônio genuíno da população e ajudam a socializar o conhecimento longe do controle do governo e das imposições massificantes do mercado.
Esta manifestação cultural é respaldada pela população local, de outros estados e de estrangeiros, que adquirem livros de seu interesse, levando para todos os cantos do Brasil e do mundo esta experiência fundamental para a cultura dos povos.
Este fato foi expresso pelos populares que repudiam a ação da Guarda Civil, exigindo a liberdade da exposição e a venda dos livros que teve como resposta a violência dos milicianos contra todos naquele momento.
O poder público, ao contrário da repressão, deveria estimular e proteger aqueles que facilitam o acesso à cultura. Entretanto a política do prefeito José Serra, não leva em consideração a necessidade da população em ter acesso aos livros.
Os livreiros da rua, como em todo o mundo, são valorizados pelos turistas e estimulam a leitura de forma barata e eficiente para a população em geral, e, aplica a repressão aos livreiros em geral:
_ O livro é uma verdadeira arma, valorize-o;
_ Por uma política cultural voltada a população;
_ Por incremento das vendas de livros em diversos pontos da cidade, nos parques, etc;
_ Todos ao Ato Público de repúdio as ações do Governo Serra.

DIA 17 DE SETEMBRO DAS 17:00 ÀS 19:00 HS NA RUA AUGUSTA - ESPAÇO UNIBANCO DE CINEMA

Livreiros da Augusta
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