domingo, novembro 27, 2005

MEUS VINÍS XIII


REALCE

ARTISTA: GILBERTO GIL

ANO: 1979

PRODUÇÃO: MAZOLA

MÚSICOS (DESTAQUES): SERGIO DIAS –Ex Mutantes- (guitarra solo na faixa “Não Chore Mais”), LINCON OLIVETTI (fender Rhodes e piano na faixa “Não Chore Mais”), LIMINHA (Baixo na faixa “Não Chore Mais”), PERINHO SANTANA (Guitarra).

GRAVADORA: WEA

MÚSICAS


LADO 1

REALCE- (Gilberto Gil)

SARARÁ MIOLO- (Gilberto Gil)

SUPERHOMEM, A CANÇÃO- (Gilberto Gil)

TRADIÇÃO- (Gilberto Gil)

LADO 2

MARINA- (Dorival Caymmi)

REBENTO- (Gilberto Gil)

TODA MENINA BAIANA- (Gilberto Gil)

LOGUNEDÉ- (Gilberto Gil)

NÃO CHORE MAIS (No Woman, No Cry)- (B. Vicente Versão: Gilberto Gil)



COMENTÁRIOS

Realce fecha a simbologia do R, iniciada com Refazenda (disco rural), tendo Refavela como segunda obra(raízes negras), passando por Refestança com Rita Lee (elogio a dança e ao Rock in Rool) e terminando com este que faz uma síntese dos anteriores, propondo festa ao invés de terror. O disco lançado em 1979, ainda sobre os auspícios do regime militar, caracterizava a possibilidade de mudanças no País, pois um ano antes se instituiu a anistia aos presos e perseguidos políticos. Realce procura de forma metafórica, traduzir o clima de alegria pela possibilidade de respirar democracia. Das nove faixas da obra, apenas Logunedé não ficou nas paradas de sucesso, o disco foi um dos mais vendidos e tocados na época. Gil sempre foi notabilizado, por vanguardista, por lançar novidades, neste o novo ficou no Regue No Woman No Cry, cantada originalmente por Bob Marley e que com a versão de Gil, o estilo Jamaicano, foi popularizando no Brasil, embora já obtinha vários adeptos. Destaque para a Homossexual Super Homem a Canção, a sempre Marina, em uma roupagem Dance e Toda Menina Baiana. Mas foi com Não Chore Mais que o disco tornou-se clássico para todo o sempre.