MEUS VINÍS XIII
REALCE
ARTISTA: GILBERTO GIL
ANO: 1979
PRODUÇÃO: MAZOLA
MÚSICOS (DESTAQUES): SERGIO DIAS –Ex Mutantes- (guitarra solo na faixa “Não Chore Mais”), LINCON OLIVETTI (fender Rhodes e piano na faixa “Não Chore Mais”), LIMINHA (Baixo na faixa “Não Chore Mais”), PERINHO SANTANA (Guitarra).
GRAVADORA: WEA
MÚSICAS
LADO 1
REALCE- (Gilberto Gil)
SARARÁ MIOLO- (Gilberto Gil)
SUPERHOMEM, A CANÇÃO- (Gilberto Gil)
TRADIÇÃO- (Gilberto Gil)
LADO 2
MARINA- (Dorival Caymmi)
REBENTO- (Gilberto Gil)
TODA MENINA BAIANA- (Gilberto Gil)
LOGUNEDÉ- (Gilberto Gil)
NÃO CHORE MAIS (No Woman, No Cry)- (B. Vicente Versão: Gilberto Gil)
COMENTÁRIOS
Realce fecha a simbologia do R, iniciada com Refazenda (disco rural), tendo Refavela como segunda obra(raízes negras), passando por Refestança com Rita Lee (elogio a dança e ao Rock in Rool) e terminando com este que faz uma síntese dos anteriores, propondo festa ao invés de terror. O disco lançado em 1979, ainda sobre os auspícios do regime militar, caracterizava a possibilidade de mudanças no País, pois um ano antes se instituiu a anistia aos presos e perseguidos políticos. Realce procura de forma metafórica, traduzir o clima de alegria pela possibilidade de respirar democracia. Das nove faixas da obra, apenas Logunedé não ficou nas paradas de sucesso, o disco foi um dos mais vendidos e tocados na época. Gil sempre foi notabilizado, por vanguardista, por lançar novidades, neste o novo ficou no Regue No Woman No Cry, cantada originalmente por Bob Marley e que com a versão de Gil, o estilo Jamaicano, foi popularizando no Brasil, embora já obtinha vários adeptos. Destaque para a Homossexual Super Homem a Canção, a sempre Marina, em uma roupagem Dance e Toda Menina Baiana. Mas foi com Não Chore Mais que o disco tornou-se clássico para todo o sempre.
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