quinta-feira, novembro 24, 2005

O PAPA NÃO É POP E È DA OPUS DEI

O Papa Bento XVI, proibiu a baiana Daniela Mercury de cantar nas festividades do Vaticano em função do Natal. Proibiu não porque sua concepção é conservadora e camisinha impede a reprodução e estimula o sexo antes do casamento.

Também não proibiu apenas para manter os fieis na ignorância total e amarrados nos dogmas de uma igreja que custa a entrar na modernidade. O Papa não proibiu a linda Daniela de cantar, apenas porque ela tem posicionamento claro pela vida e por isto fez o comercial gratuito do uso do preservativo como forma de combater a AIDS.

O Papa Bento, ex chefe da Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, ex tribunal da Inquisição, proibiu a nossa rainha da Axé Music, porque não gosta de liberdade, detesta esta palavra, que Cecília Meireles definiu com grande propriedade em o "Romanceiro da Inconfidência".

Pois quem ama a Liberdade, ama a Vida. O Papa quando chefe da Inquisição dos tempos modernos, já dava sinais de que gostava da morte.

Perseguiu teólogos da libertação (como Leonardo Boff), convenceu o Papa João Paulo II, a reconhecer uma das organizações fascinada pelo fascismo e acusada de ter sido aliada de Hitler e Mussolini da Segunda Guerra: OPUS DEI.

Bento XVI, já tinha dado sinais na semana passada, quando tira a autonomia da ordem dos Franciscanos de Assis, que durante décadas, promoveram a paz entre os povos como nenhum outro setor da igreja o fez.

Bento XVI, não só é retrogrado, como encarna os prelados da Idade Média, amigo dos afortunados e carrasco dos pobres.