MINHAS PREFERIDAS- O MAR SERENOU
Em meados dos anos 70, conheci Clara Nunes. Um amigo de escola o Ivan, me convidava para após as peladas de futebol, ouvir os bolachões de seu pai e seu irmão em sua casa. Foi lá que pude ter contato pela primeira vez, com artistas do quilate de David Bowie, ouvir Angie dos Stones, saber que Michel Jackson e seus irmãos formavam o ótimo Jackson Five, alem é claro de Benito de Paula e a mineira Clara.
Fui me encantando, primeiro com a beleza daquela mulher, muito linda. Depois com o explendor de sua voz forte e sensual em qualquer ritmo. Clara apresentava o samba com os dois pés no terreiro, com uma mistura de culturas rítmicas mineiras. As canções tinham cara de Oxum, Iemenjá, com sabor de tutu de feijão e pão de queijo. Começou a cantar em uma igreja cristã, passou por vários concursos musicais e Festivais de MPB.
Vestia-se como uma entidade do candomblé, vivendo intensamente a crença. Suas canções eram a ela escritas, considerando esta sua característica de fé. Foi casada com o compositor Paulo César Pinheiro que juntamente com João Nogueira, fizeram “Mineira”, uma homenagem a Clara. Dois compositores inclusive que lhe deram varias músicas que se consagraram em sua voz.
O Mar Serenou tem letra e música do Portelense Candeias, como a própria clara. A canção é do disco claridade de 1975, e junto com o Canto das Três Raças de 1976, são meus discos favoritos. Mar Serenou teve no primeiro disco de Marisa Monte, uma gravação sublime e recentemente Luciana Mello gravou este clássico do Samba Afro Brasileiro.
Fui me encantando, primeiro com a beleza daquela mulher, muito linda. Depois com o explendor de sua voz forte e sensual em qualquer ritmo. Clara apresentava o samba com os dois pés no terreiro, com uma mistura de culturas rítmicas mineiras. As canções tinham cara de Oxum, Iemenjá, com sabor de tutu de feijão e pão de queijo. Começou a cantar em uma igreja cristã, passou por vários concursos musicais e Festivais de MPB.
Vestia-se como uma entidade do candomblé, vivendo intensamente a crença. Suas canções eram a ela escritas, considerando esta sua característica de fé. Foi casada com o compositor Paulo César Pinheiro que juntamente com João Nogueira, fizeram “Mineira”, uma homenagem a Clara. Dois compositores inclusive que lhe deram varias músicas que se consagraram em sua voz.
O Mar Serenou tem letra e música do Portelense Candeias, como a própria clara. A canção é do disco claridade de 1975, e junto com o Canto das Três Raças de 1976, são meus discos favoritos. Mar Serenou teve no primeiro disco de Marisa Monte, uma gravação sublime e recentemente Luciana Mello gravou este clássico do Samba Afro Brasileiro.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home