ELEIÇÕE 2008: CAP. II
Pensar na derrocada eleitoral apenas baseada em uma Tática Eleitoral, é simples demais e não explica os reais motivos. Podemos sem medo de errar, que o fracasso nas eleições é a pá de cal em uma crise das esquerdas e dos movimentos populares de no mínimo de quinze anos.
Não é uma crise qualquer e que tem espaço para exceções. Ela atinge em cheio todos os setores progressistas e socialistas do movimento. É uma crise de proporções não só de ausência de um projeto classista. Sua extensão torna-se de caráter ético e moral. Houve um abandono de valores tão caros as classes trabalhadoras, como a Solidariedade, o companheirismo, o respeito as diferenças e aos diferentes.
O debate da luta de classes, passa a ser secundário, sendo terrivelmente substituído, pela necessidade “urgente” de comprar um carro novo para entidade, ou como adquirir status, estar na mídia ou ocupar cargos. O culto a personalidade, é cada vez mais estimulado. Eu sou melhor que fulano, ou sou a maior referencia partidária, foram frases infelizes que escutei ao longo desta campanha eleitoral.
Há perda de perspectivas coletivas de transformação social, faz cada vez mais que a militância exerça vários movimentos. O primeiro deles e mais comum, é o afastamento das lutas, o cuidar da vida. O segundo, é encarar o movimento como Hobby, aparece quando dá ou quando tem espaço na agenda. O terceiro, é o mais terrível, a degeneração política e moral. Vale tudo neste movimento, desde passar a rasteira nos outros até fazer acordos com a direita ou setores escusos e subterrâneos da sociedade. È a podridão pura, o alicerce mal feito, a laranja bichada, o jogador na gaveta. Um quarto movimento, é o dos que insistem em achar que é possível recuperar o tempo perdido, mas não admitem rompimento com o que é danoso ao movimento. Neste setor, a institucionalização é mais importante, embora individualmente se preserve a ética e o compromisso de classe. Pura ilusão, pois não há força real e apoio de massas para enfrentar a situação. A não eleição do Vereador Zé Carlos é exemplo disto, um grande mandato, mas que não criou raízes nos movimentos organizados e isto fez diferença na hora do voto.
È preciso aprender com esta derrota, das esquerdas do movimento. A primeira das lições é de não há compatibilidade entre os que não tem noção alguma de ética, que são capazes de tudo para atingir seus objetivos pessoais, carreiristas e oportunistas, com os que ainda se mantem na concepção classista. È urgente o rompimento com o que se apresenta como podre e nocivo aos trabalhadores. Segunda lição, a institucionalização é um crime ao movimento independente. Não se pode pensar em abdicar de valores, para garantir patrimônio físico. O prédio do Sindicato ou a maioria da direção Partidária tem que ser garantida a qualquer custo, inclusive aturando os malandros de plantão. A terceira lição, é a de que é preciso, um esforço para resgatar militantes Históricos, afastados e alguns até alijados, por conta de uma política fracassada e suicida de se fazer política. A quarta lição é voltar estudar. Fazer formação política de base, de chão batido, aquela do como funciona a sociedade. Educação popular que instrumentalista quem esta na luta e preparar os que vão entrar. Por ultima lição, o engajamento no movimento vivo diário e constante.
Não é uma crise qualquer e que tem espaço para exceções. Ela atinge em cheio todos os setores progressistas e socialistas do movimento. É uma crise de proporções não só de ausência de um projeto classista. Sua extensão torna-se de caráter ético e moral. Houve um abandono de valores tão caros as classes trabalhadoras, como a Solidariedade, o companheirismo, o respeito as diferenças e aos diferentes.
O debate da luta de classes, passa a ser secundário, sendo terrivelmente substituído, pela necessidade “urgente” de comprar um carro novo para entidade, ou como adquirir status, estar na mídia ou ocupar cargos. O culto a personalidade, é cada vez mais estimulado. Eu sou melhor que fulano, ou sou a maior referencia partidária, foram frases infelizes que escutei ao longo desta campanha eleitoral.
Há perda de perspectivas coletivas de transformação social, faz cada vez mais que a militância exerça vários movimentos. O primeiro deles e mais comum, é o afastamento das lutas, o cuidar da vida. O segundo, é encarar o movimento como Hobby, aparece quando dá ou quando tem espaço na agenda. O terceiro, é o mais terrível, a degeneração política e moral. Vale tudo neste movimento, desde passar a rasteira nos outros até fazer acordos com a direita ou setores escusos e subterrâneos da sociedade. È a podridão pura, o alicerce mal feito, a laranja bichada, o jogador na gaveta. Um quarto movimento, é o dos que insistem em achar que é possível recuperar o tempo perdido, mas não admitem rompimento com o que é danoso ao movimento. Neste setor, a institucionalização é mais importante, embora individualmente se preserve a ética e o compromisso de classe. Pura ilusão, pois não há força real e apoio de massas para enfrentar a situação. A não eleição do Vereador Zé Carlos é exemplo disto, um grande mandato, mas que não criou raízes nos movimentos organizados e isto fez diferença na hora do voto.
È preciso aprender com esta derrota, das esquerdas do movimento. A primeira das lições é de não há compatibilidade entre os que não tem noção alguma de ética, que são capazes de tudo para atingir seus objetivos pessoais, carreiristas e oportunistas, com os que ainda se mantem na concepção classista. È urgente o rompimento com o que se apresenta como podre e nocivo aos trabalhadores. Segunda lição, a institucionalização é um crime ao movimento independente. Não se pode pensar em abdicar de valores, para garantir patrimônio físico. O prédio do Sindicato ou a maioria da direção Partidária tem que ser garantida a qualquer custo, inclusive aturando os malandros de plantão. A terceira lição, é a de que é preciso, um esforço para resgatar militantes Históricos, afastados e alguns até alijados, por conta de uma política fracassada e suicida de se fazer política. A quarta lição é voltar estudar. Fazer formação política de base, de chão batido, aquela do como funciona a sociedade. Educação popular que instrumentalista quem esta na luta e preparar os que vão entrar. Por ultima lição, o engajamento no movimento vivo diário e constante.
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