ELEIÇÕES 2008- CAP. I
Explicar uma derrota, inesperada é dose pra leão. Estamos desde o dia 06 de outubro, tentando esclarecer, aos militantes, simpatizantes e contatos do mandato do Vereador Zé Carlos, o desastre eleitoral, que jogou por terra sua reeleição, em Limeira. A eleição era dada como certa, por todos os setores da política local, desde a esquerda, passando pelo centro e chegando a direita. Em todas as rodas políticas, as apostas eram no companheiro Zé Carlos. Muitos o colocavam como o primeiro da coligação PT/PSB.
Porem as urnas demonstraram outra realidade e no dia seguinte, uma enxurrada de perguntas foram feitas: Como pode uma mandato tão combativo e defesa dos direitos dos trabalhadores e dos pobres, ter uma votação tão aquém do esperado. Como um mandato que cumpriu suas funções constitucionais, entre elas a de Fiscalizar o Executivo, pode não ter tido o reconhecimento popular.
È preciso, fechar para balanço e avaliar as razões desta derrota, que não é apenas do Vereador Zé Carlos e de seus apoiadores, mas do setor da esquerda local, que não abre mão de princípios éticos, classistas e de intransigente defesa dos direitos mais sagrados do ser Humano. Um segmento que acredita ser possível fazer política, respeito as diferenças, porem sem precisar fazer concessões que possam descaracterizar uma proposta de atuação popular.
Esta esquerda perdeu, primeiro porque aceitou e permitiu que uma Tática eleitoral discutida e decidida por poucos, beneficia-se militantes políticos em franca decadência moral e ética. Segundo, não conseguiu assumir como fundamental a reeleição do companheiro para continuar uma trajetória de lutas por qualidade de vida e de acúmulos visando uma sociedade mais justa e igualitária.
Esta derrota pode ter conseqüências gravíssimas para os movimentos populares. Desde 1996, o PT sempre teve em seus quadros na câmara Vereadores com identidade com a lutas sociais e de estreitas relações com as instituições populares. Porem não há no companheiro Ronei Costa Martins, um perfil definido de relação com este segmento importante e de sustentação das esquerdas na cidade. Assim as associações de moradores, os sindicatos de trabalhadores, as entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente, das pessoas com deficiência e outras, podem ficar órfãos de um representante no legislativo.
Outra conseqüência é a disputa partidária. Os mandatos sempre foram referencia de ética, lisura e de combatividade e principalmente de fiscalização efetiva e sem limitações dos atos do executivo. Estes referenciais, credenciava este setor da esquerda no interior do PT, afastando os oportunistas e carreiristas da sigla. Porem a ausência de uma Vereança com compromissos sólidos de construção Partidária, sem personalismo e populismo, atraí para a disputa e conseqüente controle do poder, aqueles que há muito abandonaram os ideais de classe e que hoje privilegiam muito mais sua sobrevivência pessoal e interesses de grupo.
È uma pena que ocorre-se esta interrupção, em um mandato que sem dúvida foi o melhor das esquerdas nos últimos dez anos em Limeira.
Porem as urnas demonstraram outra realidade e no dia seguinte, uma enxurrada de perguntas foram feitas: Como pode uma mandato tão combativo e defesa dos direitos dos trabalhadores e dos pobres, ter uma votação tão aquém do esperado. Como um mandato que cumpriu suas funções constitucionais, entre elas a de Fiscalizar o Executivo, pode não ter tido o reconhecimento popular.
È preciso, fechar para balanço e avaliar as razões desta derrota, que não é apenas do Vereador Zé Carlos e de seus apoiadores, mas do setor da esquerda local, que não abre mão de princípios éticos, classistas e de intransigente defesa dos direitos mais sagrados do ser Humano. Um segmento que acredita ser possível fazer política, respeito as diferenças, porem sem precisar fazer concessões que possam descaracterizar uma proposta de atuação popular.
Esta esquerda perdeu, primeiro porque aceitou e permitiu que uma Tática eleitoral discutida e decidida por poucos, beneficia-se militantes políticos em franca decadência moral e ética. Segundo, não conseguiu assumir como fundamental a reeleição do companheiro para continuar uma trajetória de lutas por qualidade de vida e de acúmulos visando uma sociedade mais justa e igualitária.
Esta derrota pode ter conseqüências gravíssimas para os movimentos populares. Desde 1996, o PT sempre teve em seus quadros na câmara Vereadores com identidade com a lutas sociais e de estreitas relações com as instituições populares. Porem não há no companheiro Ronei Costa Martins, um perfil definido de relação com este segmento importante e de sustentação das esquerdas na cidade. Assim as associações de moradores, os sindicatos de trabalhadores, as entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente, das pessoas com deficiência e outras, podem ficar órfãos de um representante no legislativo.
Outra conseqüência é a disputa partidária. Os mandatos sempre foram referencia de ética, lisura e de combatividade e principalmente de fiscalização efetiva e sem limitações dos atos do executivo. Estes referenciais, credenciava este setor da esquerda no interior do PT, afastando os oportunistas e carreiristas da sigla. Porem a ausência de uma Vereança com compromissos sólidos de construção Partidária, sem personalismo e populismo, atraí para a disputa e conseqüente controle do poder, aqueles que há muito abandonaram os ideais de classe e que hoje privilegiam muito mais sua sobrevivência pessoal e interesses de grupo.
È uma pena que ocorre-se esta interrupção, em um mandato que sem dúvida foi o melhor das esquerdas nos últimos dez anos em Limeira.
6 Comments:
Lamento profundamente a não reeleição do companheiro José Carlos, por tudo que representou seu mandato nos últimos anos.
Optei por votar no José Carlos por tudo que descreveu em seu texto, Janjão, e acreditar que ele seria o melhor nome para derrotar possíveis oportunistas travestidos de esquerda dentro da coligação PT/PSB.
Olhando de fora, entendo que houve um grande erro na tática do lançamento da candidatura do Roberto pelo Sind.Met., sem a retirada da candidatura do José Carlos ou do Nelson Caldeiras, não havia espaço para todos, num momento de extremo recuo das forças progressistas no campo eleitoral e da falta de um nome forte ao executivo que poderia aglutinar e ampliar o desempenho da chapa de vereadores (que foi surpreendente no final, devido à baixa votação do PT ao executivo e que mostra uma certa contradição se comparar com a chapa de vereadores).
Infelizmente houve uma divisão de votos entre os companheiros que prejudicou à todos, um grave erro de tática eleitoral, claro em uma análise simples e totalmente de fora.
Agora é contabilizar os prejuízos e continuar acumulando forças pois as forças conservadoras ganharam um grande fôlego na cidade de Limeira e a esquerda anda sem norte e extremamente dividida.
Como alterar o atual quadro, realmente não sei, o momento é delicado... Mas conte comigo!
O Companheiro Zé Carlos Pinto, exerceu seu mandato com muita dignidade e o essencial o de fiscalizador.
Na minha concepção não deveria ter aceitado pessoas com os mesmos pensamentos e com os mesmos eleitores, deveria ter havido uma corrente, em prol de um denominador comum.
Todavia, o mandato do Ronei, fogirá a regra. Não tem definido, tem o seu seguimento, mas esta respaldado pela excelente votação.
Acredito que o mandato do Ronei, Dará um novo rumo ao partido. Acabará com a ditadura que existe dentro do partido, de quem so manda é o Wilson, Osmar, e os que pertencem a ala RADICAL DO PARTIDO. Mas realmente seguimentos importantes como os citados, ficaremos órgãos, pois não faz parte do programa do Ronei.
É aguardar para ver. Ronei conseguiu essa votação devido ao ocorrido quando exerceu a função de edil, a grande cobertura da imprensa e noticiando como se fosse ele o grande algoz do Silvio Felix, esquecendo quem fez a elaboração e todo o dossiê foi a Elaine Kairalla – que sentindo as dificuldades que teria com ela solta o Silvio, tratou de coopta-la.
No mais ficaremos órgãos em 2009 até 2012.
Aguardo sua resposta
Um abraço
Paulo
O Companheiro Zé Carlos Pinto, exerceu seu mandato com muita dignidade e o essencial o de fiscalizador.
Na minha concepção não deveria ter aceitado pessoas com os mesmos pensamentos e com os mesmos eleitores, deveria ter havido uma corrente, em prol de um denominador comum.
Todavia, o mandato do Ronei, fogirá a regra. Não tem definido, tem o seu seguimento, mas esta respaldado pela excelente votação.
Acredito que o mandato do Ronei, Dará um novo rumo ao partido. Acabará com a ditadura que existe dentro do partido, de quem so manda é o Wilson, Osmar, e os que pertencem a ala RADICAL DO PARTIDO. Mas realmente seguimentos importantes como os citados, ficaremos órgãos, pois não faz parte do programa do Ronei.
É aguardar para ver. Ronei conseguiu essa votação devido ao ocorrido quando exerceu a função de edil, a grande cobertura da imprensa e noticiando como se fosse ele o grande algoz do Silvio Felix, esquecendo quem fez a elaboração e todo o dossiê foi a Elaine Kairalla – que sentindo as dificuldades que teria com ela solta o Silvio, tratou de coopta-la.
No mais ficaremos órgãos em 2009 até 2012.
Aguardo sua resposta
Um abraço
Paulo
Caro Janjao
estou esperando sua resposta
Um abraço
Paulo
Ao Paulo: Tb concordo com a necessidade de reciclagem nas esquerdas de Limeira. N falo mais só do PT, pois muito como eu já n militam mais no partido, estão em outras frentes mas nem por isto deixaram de ser de esquerda. Porém o reciclo n é tão simples assim. Tira um grupo e coloca outro. N se trata de trocar pessoas, e sim de rediscutir projetos de disputa do poder que considerem uma nova realidade em nosso País. N concordo com ditadura, acho que vc pegou pesado. Penso que o companheiro Cerqueira, bem como Zé Carlos Pinto, são as maiores referencias da esquerda na cidade e devem ser respeitados por sua combatividade e coêrencia política. Como todos nós, eles erram, se equivocam. Outra questão importante, vc n diz no seu texto, mas já ouvi varias pessoas dizerem que o PT precisa ampliar, suas bases, ser menos "radical", aceitar conversas com o roto e o rasgado, com Deus e o Diabo. Tb acho que é preciso dialogar com tda a sociedade, sem discriminação. Mas chamar de aliados e parceiros na política é preciso termos acordo ideólogico. E aí algumas peças na cidade n se encaixam neste ideário. Em relação ao Ronei, penso que se o mesmo entender que o Vereador Petista deve ter relação organica com os movimentos populares, vejo que pode fazer um mandato de entrar para a História. O contrario pode ser sua derrocada.
Caro Janjão.
Obrigado pela resposta. Acredito ser uma perda irreparavel a ausencia do Ze Carlos, para a proxima legislatura.
Acredito que o mandato do Ronei, ao longo dos 4 anos, caira no ostracismo total. Uma andorinha só não faz verão. E´o que acontece.
Seu blog é muito bom
Um abraço
Paulo
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