PERSONAGEM V
O Fundador da Radio Educadora AM, Vitório Bortolan, foi Presidente da câmara municipal, nos anos de 75/76 e 79/80, do século passado.
Polêmico, por ter posições em sua maioria conservadoras e de direita, Bortolan era conhecido por manter por vários anos um programa radiofônico de nome “A Voz do Povo”, que após sua morte, o radialista Oswaldo Davolli, prosseguiu com o programa, que esta no ar na hora do almoço até os dias de hoje. Seu estilo no rádio era Populista e Paternalista.
Com os inimigos a pena de morte, para os amigos as portas do paraíso e para os pobres rédeas curtas e muito assistencialismo, beirando a caridade. O programa era notabilizado e até hoje assim o é, pelo fato das pessoas pedirem de tudo: desde um colchão de dormir, até emprego e receitas de culinária e simpatias. O outro lado da programação, eram (e ainda o são), o noticiário político, com os comentários para lá de adesistas aos governos de plantão do velho Bortolan.
Amado pela direita e pela classe média católica conservadora e odiada pelas esquerdas e pelos liberais. Há um episódio, que pretendo postar em breve, sobre a agressão verbal que fez Bortolan, a Lula e ao PT no ano de 1985, que resultou na vinda do Presidente a Limeira, no famoso comício as escuras na praça Toledo de Barros.
Vitório Bortolan era o Presidente da Câmara Municipal, naquele sábado de 1980, quando a passeata do movimento contra o aumento da Tarifa de Ônibus, adentrou na praça da sede do Legislativo. Vários participantes da manifestação, perguntavam sobre o Dr. Jurandir Paixão de Campos Freire, onde estava, pois afinal das contas foi o então advogado que sugeriu ao movimento que se dirigi-se ao Legislativo para cobrar dos mesmos posições a acerca das reivindicações.
Pois bem, evaporou-se o Dr. Paixão e seus súditos partidários. Neste momento em que alguns se perguntavam da ausência de Jurandir, as vozes das quase mil pessoas presentes exigia a presença dos Vereadores, que em sessão solene homenageavam um Policial Militar com Titulo de Cidadão.
Assim as portas do Legislativo que estavam fechadas, em função da chegada do Movimento, abriu-se. Surgiu na varanda da casa de leis, seu Presidente acompanhado por alguns Vereadores e vários PMs. Mas não veio para atender a população e sim para dizer que aquilo não passava de subversão, expressão comum utilizada pela Ditadura, aos atos praticados pela oposição ao regime.
Como bom Arenista que era Bortolan, ameaçou utilizar a força policial, contra os manifestantes. O protesto a frente da câmara, durou no máximo uns 15 minutos, pois ao ouvir os descalabros do Parlamentar, que discursava com um copo de champanhe na mão, a população presente resolveu proferir palavras de ordem contra o regime e contra Bortolan. E aí os lideres decidiram que o Protesto estava terminado.
Polêmico, por ter posições em sua maioria conservadoras e de direita, Bortolan era conhecido por manter por vários anos um programa radiofônico de nome “A Voz do Povo”, que após sua morte, o radialista Oswaldo Davolli, prosseguiu com o programa, que esta no ar na hora do almoço até os dias de hoje. Seu estilo no rádio era Populista e Paternalista.
Com os inimigos a pena de morte, para os amigos as portas do paraíso e para os pobres rédeas curtas e muito assistencialismo, beirando a caridade. O programa era notabilizado e até hoje assim o é, pelo fato das pessoas pedirem de tudo: desde um colchão de dormir, até emprego e receitas de culinária e simpatias. O outro lado da programação, eram (e ainda o são), o noticiário político, com os comentários para lá de adesistas aos governos de plantão do velho Bortolan.
Amado pela direita e pela classe média católica conservadora e odiada pelas esquerdas e pelos liberais. Há um episódio, que pretendo postar em breve, sobre a agressão verbal que fez Bortolan, a Lula e ao PT no ano de 1985, que resultou na vinda do Presidente a Limeira, no famoso comício as escuras na praça Toledo de Barros.
Vitório Bortolan era o Presidente da Câmara Municipal, naquele sábado de 1980, quando a passeata do movimento contra o aumento da Tarifa de Ônibus, adentrou na praça da sede do Legislativo. Vários participantes da manifestação, perguntavam sobre o Dr. Jurandir Paixão de Campos Freire, onde estava, pois afinal das contas foi o então advogado que sugeriu ao movimento que se dirigi-se ao Legislativo para cobrar dos mesmos posições a acerca das reivindicações.
Pois bem, evaporou-se o Dr. Paixão e seus súditos partidários. Neste momento em que alguns se perguntavam da ausência de Jurandir, as vozes das quase mil pessoas presentes exigia a presença dos Vereadores, que em sessão solene homenageavam um Policial Militar com Titulo de Cidadão.
Assim as portas do Legislativo que estavam fechadas, em função da chegada do Movimento, abriu-se. Surgiu na varanda da casa de leis, seu Presidente acompanhado por alguns Vereadores e vários PMs. Mas não veio para atender a população e sim para dizer que aquilo não passava de subversão, expressão comum utilizada pela Ditadura, aos atos praticados pela oposição ao regime.
Como bom Arenista que era Bortolan, ameaçou utilizar a força policial, contra os manifestantes. O protesto a frente da câmara, durou no máximo uns 15 minutos, pois ao ouvir os descalabros do Parlamentar, que discursava com um copo de champanhe na mão, a população presente resolveu proferir palavras de ordem contra o regime e contra Bortolan. E aí os lideres decidiram que o Protesto estava terminado.
Com isto meus primeiros Contatos com Jurandir de Campos Freire que mais tarde seria algoz e adversário ferrenho dos movimentos populares e das esquerdas ocorreu neste manifesto.
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