EM LIMEIRA: “OS POBRES VOTARAM EM LULA”
Nossa cidade é Historicamente conhecida, como o voto conservador e de direita. Lula venceu em Limeira, somente uma duas vezes: foi em 2002, nos dois turnos. Em todos os outros processos, malufistas e quercistas dividiam a hegemonia nos anos 80 e nos 90, os tucanos, bicaram a fatia maior. Até o ano de sua primeira vitória, Luis Inácio, não passava de 30% dos votos, a baixo da média nacional. A explicação que as esquerdas, apresentavam para as não vitórias, eram a ausência de um processo de lutas contra o capital, que acumula-se consciência política e organizativa de nosso povo. Alem disto, as elites dominantes, que permanecem hoje, com a mesma concepção, tratam a cidade, como casa grande e senzala. Não apostam no desenvolvimento econômico, sócio e político, preferem o povo na santa ignorância ideológica. Jogar as fichas contra o desenvolvimento, é um legado que mostrou em 30 anos de vida política, o atraso em todas as áreas de nosso município. Desde o fato de não haver investimentos na infra estrutura urbana e rural, até na produtiva e intelectual. Tudo isto influi na cultura político eleitoral de nosso povo. Entendo também que a crise de perspectivas em que as esquerdas mergulharam desde a década de 90, foi outro fator de desaceleração do enfrentamento de classes e povo sem cultura de luta de classes, não obtém conquistas, muito menos uma sociedade sem explorados e exploradores.
Mas em 2002, o eleitor Limeirense, votou em Lula nos dois turnos, com a mesma votação da média nacional, 53% mais ou menos. Naquela oportunidade avaliou-se vários os motivos da virada: 1- O péssimo governo de FHC, que gerou mais de 50 milhões de pessoas na miserabilidade; 2- O acumulo de lutas dos movimentos sociais, que embora em crise, ainda tinham gordura para queimar; 3- A onda Lula que contagiou a todos;. Porem estas razões não eram sólidas, pelo fato da consciência política da população resumir-se ao sufrágio eleitoral, e esperar quatro anos, para exercita-lo novamente. A população ainda não entendeu a necessidade e importância da participação ativa e efetiva nos rumos do País. Votar e apenas rezar, torcer ou esperar, que os representantes eleitos executam promessas e enxerguem as necessidades da nação, é muito pouco. A Democracia representativa, tem dado mostras de seu esgotamento. O jargão de que ao povo resta apenas a arma do voto, é insuficiente e um equivoco Histórico. O voto aponta esperanças, não posso negar, mas não é garantia de mudanças profundas nas estruturas da sociedade. É preciso apostar na organização e participação popular, nas decisões e condução dos destinos nacionais.
Penso que o principal erro do Governo Lula, neste primeiro mandato, foi governar sem a participação social. Embora não ocorreu nenhuma repressão mais dura aos movimentos populares, Lula não agilizou canais de dialogo, que chegassem com rapidez as reformas tão necessárias para a distribuição de renda no País. Modelos como o orçamento participativo, assembléias populares, conselhos de representantes, são alguns dos caminhos testados e aprovados, por 27 anos, porem utilizado muito pouco pelos governos das varias partes do Brasil.
Mas Lula, não venceu em Limeira. Perdeu em 2006 nos dois turnos. No primeiro ficou com a marca de 37.78, dez a menos que a marca nacional. O Picolé de Chuchu, representante máximo da OPUS DEI, em nosso País, arrebatou 52.01%. A cara do conservadorismo, do atraso, do freio no desenvolvimento, da ausência de acumulo de lutas, voltava ao cenário da ex terra da laranja. Serra teve quase 60% e candidatos de direita tanto da cidade, como de outras localidades foram os campeões de voto. O que salvou as esquerdas foi o desempenho da dupla Wilson Cerqueira e Renato Simões. Resultado ruim para os movimentos sociais.
Porem o segundo turno, apesar da derrota de Lula, por míseros 200 votos, conferindo o quadro eleitoral, a cidade dividiu-se ao meio: temos duas zonas eleitorais. A Primeira e mais antiga a 66ª, compreende no aspecto social, um perfil de eleitores de Classe média e alta e da Burguesia. Nesta área votam pobres, mas não representam maioria. Alckmin, venceu nesta zona eleitoral, com pequena margem de votos. A segunda e com menos de 15 anos de existência, a 399ª, compreende regiões de periferia, onde concentram-se os pobres e a classe média baixa e remedida. Lula venceu nesta área.
Os Pobres escolheram o companheiro....Inicio de mudanças?
Mas em 2002, o eleitor Limeirense, votou em Lula nos dois turnos, com a mesma votação da média nacional, 53% mais ou menos. Naquela oportunidade avaliou-se vários os motivos da virada: 1- O péssimo governo de FHC, que gerou mais de 50 milhões de pessoas na miserabilidade; 2- O acumulo de lutas dos movimentos sociais, que embora em crise, ainda tinham gordura para queimar; 3- A onda Lula que contagiou a todos;. Porem estas razões não eram sólidas, pelo fato da consciência política da população resumir-se ao sufrágio eleitoral, e esperar quatro anos, para exercita-lo novamente. A população ainda não entendeu a necessidade e importância da participação ativa e efetiva nos rumos do País. Votar e apenas rezar, torcer ou esperar, que os representantes eleitos executam promessas e enxerguem as necessidades da nação, é muito pouco. A Democracia representativa, tem dado mostras de seu esgotamento. O jargão de que ao povo resta apenas a arma do voto, é insuficiente e um equivoco Histórico. O voto aponta esperanças, não posso negar, mas não é garantia de mudanças profundas nas estruturas da sociedade. É preciso apostar na organização e participação popular, nas decisões e condução dos destinos nacionais.
Penso que o principal erro do Governo Lula, neste primeiro mandato, foi governar sem a participação social. Embora não ocorreu nenhuma repressão mais dura aos movimentos populares, Lula não agilizou canais de dialogo, que chegassem com rapidez as reformas tão necessárias para a distribuição de renda no País. Modelos como o orçamento participativo, assembléias populares, conselhos de representantes, são alguns dos caminhos testados e aprovados, por 27 anos, porem utilizado muito pouco pelos governos das varias partes do Brasil.
Mas Lula, não venceu em Limeira. Perdeu em 2006 nos dois turnos. No primeiro ficou com a marca de 37.78, dez a menos que a marca nacional. O Picolé de Chuchu, representante máximo da OPUS DEI, em nosso País, arrebatou 52.01%. A cara do conservadorismo, do atraso, do freio no desenvolvimento, da ausência de acumulo de lutas, voltava ao cenário da ex terra da laranja. Serra teve quase 60% e candidatos de direita tanto da cidade, como de outras localidades foram os campeões de voto. O que salvou as esquerdas foi o desempenho da dupla Wilson Cerqueira e Renato Simões. Resultado ruim para os movimentos sociais.
Porem o segundo turno, apesar da derrota de Lula, por míseros 200 votos, conferindo o quadro eleitoral, a cidade dividiu-se ao meio: temos duas zonas eleitorais. A Primeira e mais antiga a 66ª, compreende no aspecto social, um perfil de eleitores de Classe média e alta e da Burguesia. Nesta área votam pobres, mas não representam maioria. Alckmin, venceu nesta zona eleitoral, com pequena margem de votos. A segunda e com menos de 15 anos de existência, a 399ª, compreende regiões de periferia, onde concentram-se os pobres e a classe média baixa e remedida. Lula venceu nesta área.
Os Pobres escolheram o companheiro....Inicio de mudanças?
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