EU E A HISTÓRIA ELEITORAL XXII
A Campanha Eleitoral de 1992, foi até então, a melhor que o PT de Limeira, organizou. Primeiro que os movimentos populares assumiram desde o inicio, criando núcleos de base, contribuições financeiras, através de festas, rifas, bingos e outras formas de ajuda a campanha Petista. Segundo uma coordenação liberada, 24hs por dia, algo completamente impossível nos anos 80. Terceiro a importância do Sindicato dos Metalúrgicos, dando suporte militante e intelectual. Os tempos eram de marcar posição, mas galgar degraus maiores na institucionalidade. O grupo que negava, quase que por completo a luta eleitoral, começa a discursar, a combinação, da luta direta com o institucional. Era preciso ter voz pública e utilizar os instrumentos da maquina estatal a serviços das lutas populares e Revolucionárias. Ainda falava-se de Revolução. O que não percebia-se, é que a luta sindical, em que a maioria se empenhava, nada mais era do que a luta no campo institucional.
O Fórum do Interior, monta sua estratégia, para as eleições. Centrou-se todos os esforços na campanha dos majoritários. Embora no fundo da alma de cada militante, sabíamos que Wilson Cerqueira não tinha a mínima chance de vitória, as avaliações com os pés no chão não existiam. Não podíamos frustrar e esfriar os ânimos militantes. O ufanismo tomava conta de todos nós. Somado a ele a ausência de instrumentais de analise capaz de nos apresentar um quadro real do processo. Assim toda a força foi concentrada na eleição para Prefeito. Foi aí que o FI, cometeu seu primeiro erro. Se havia necessidade de ampliar a referencia da principal liderança do grupo, este mesmo agrupamento, não podia ficar sem uma representação na câmara de Vereadores. Em 1988, por conta dos próprios erros, Gilberto Roldão não foi eleito. Agora o erro repetia-se de outra forma. O grupo lança 04 candidatos ou 06, não me lembro com exatidão o numero. Só sei que no mesmo campo de atuação, brigaram por votos os companheiros José Carlos Pinto e Luis Carlos de Oliveira, ambos dirigentes Metalúrgicos. Do outro lado do espectro Petista, a Articulação agora minoria no PT/Limeira, concentrava quase todos os seus quadros em uma única candidatura, a reeleição do então Vereador Luís Carlos Pierre, presidente do Sindicato dos Bancários. Alem disto, a linha discursiva, ficou na maioria das vezes nos chavões e palavras de ordem. Outro aspecto, é que as campanhas dos proporcionais do Fórum do Interior, não focaram uma base especifica, trabalharam muito no geral. Resultado: Pierre que centrou seu discurso e ações para a classe média foi eleito. Os candidatos da Esquerda Petista, dividiram votos de suas bases, e no Maximo conseguiram uma primeira suplência para o companheiro José Carlos Pinto.
Mas estas foram falhas, inerentes a falta de experiência e os objetivos que se tinha a época. As mesmas nos próximos pleitos não repetiram-se.
Talvez o maior erro eleitoral, foi o do dia o Impeachment de Fernando Collor. A CPI conclui que o esquema Paulo César Farias, beneficiou com caixa 2 não só a eleição de Collor, como PC foi o financiador particular do Presidente. As negociatas com empresas, empreiteiras, levaram entidades da sociedade civil, como a OAB e a ABI- Associação Brasileira de Imprensa- protocolarem o pedido de impedimento ao Presidente e assim abrir um processo para sua cassação. O governo resisti dentro do Congresso, com sua tropa de choque, liderada pelo Deputado Roberto Jefferson, ACM e fora das linhas parlamentares, surpreendentemente, o Governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, que classificou o movimento de golpe a institucionalidade e a legalidade.
Pois bem o dia D para Collor e a nação, foi marcado: 30 de Setembro. O movimento cívico, formado por varias organizações, marcou varias atividades para este dia. A CUT orientou uma dia de paralisação. Em Limeira ela ocorreu. Mas isto é assunto para o capitulo vinte e três.
O Fórum do Interior, monta sua estratégia, para as eleições. Centrou-se todos os esforços na campanha dos majoritários. Embora no fundo da alma de cada militante, sabíamos que Wilson Cerqueira não tinha a mínima chance de vitória, as avaliações com os pés no chão não existiam. Não podíamos frustrar e esfriar os ânimos militantes. O ufanismo tomava conta de todos nós. Somado a ele a ausência de instrumentais de analise capaz de nos apresentar um quadro real do processo. Assim toda a força foi concentrada na eleição para Prefeito. Foi aí que o FI, cometeu seu primeiro erro. Se havia necessidade de ampliar a referencia da principal liderança do grupo, este mesmo agrupamento, não podia ficar sem uma representação na câmara de Vereadores. Em 1988, por conta dos próprios erros, Gilberto Roldão não foi eleito. Agora o erro repetia-se de outra forma. O grupo lança 04 candidatos ou 06, não me lembro com exatidão o numero. Só sei que no mesmo campo de atuação, brigaram por votos os companheiros José Carlos Pinto e Luis Carlos de Oliveira, ambos dirigentes Metalúrgicos. Do outro lado do espectro Petista, a Articulação agora minoria no PT/Limeira, concentrava quase todos os seus quadros em uma única candidatura, a reeleição do então Vereador Luís Carlos Pierre, presidente do Sindicato dos Bancários. Alem disto, a linha discursiva, ficou na maioria das vezes nos chavões e palavras de ordem. Outro aspecto, é que as campanhas dos proporcionais do Fórum do Interior, não focaram uma base especifica, trabalharam muito no geral. Resultado: Pierre que centrou seu discurso e ações para a classe média foi eleito. Os candidatos da Esquerda Petista, dividiram votos de suas bases, e no Maximo conseguiram uma primeira suplência para o companheiro José Carlos Pinto.
Mas estas foram falhas, inerentes a falta de experiência e os objetivos que se tinha a época. As mesmas nos próximos pleitos não repetiram-se.
Talvez o maior erro eleitoral, foi o do dia o Impeachment de Fernando Collor. A CPI conclui que o esquema Paulo César Farias, beneficiou com caixa 2 não só a eleição de Collor, como PC foi o financiador particular do Presidente. As negociatas com empresas, empreiteiras, levaram entidades da sociedade civil, como a OAB e a ABI- Associação Brasileira de Imprensa- protocolarem o pedido de impedimento ao Presidente e assim abrir um processo para sua cassação. O governo resisti dentro do Congresso, com sua tropa de choque, liderada pelo Deputado Roberto Jefferson, ACM e fora das linhas parlamentares, surpreendentemente, o Governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, que classificou o movimento de golpe a institucionalidade e a legalidade.
Pois bem o dia D para Collor e a nação, foi marcado: 30 de Setembro. O movimento cívico, formado por varias organizações, marcou varias atividades para este dia. A CUT orientou uma dia de paralisação. Em Limeira ela ocorreu. Mas isto é assunto para o capitulo vinte e três.
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