VAIA: DEMOCRACIA OU DESRESPEITO?
Ah, a vaia que o Presidente Lula, tomou na abertura do Pan, o que dizer dela? Ou delas?, afinal foram seis vezes, que cariocas vaiaram o chefe da nação. Alguns políticos e agregados tem aproveitado deste episódio, e após o terrível acidente com o Avião da TAM, ontem em São Paulo, para avaliar (criticar), o governo de Lula. Para estes, iluminados da política, em particular de nossa cidade, as vaias, não tão estrondosas assim ao Presidente, demonstram, que o governo, vai de mal a pior. Entra em campo, o quanto pior melhor.
A vaia, é de acordo com o dicionário de Língua Portuguesa, um apupo ou apupos, quando no plural, zombaria, chacota, matraca. Esta manifestação é utilizada para demonstrar insatisfação, com uma situação ou com pessoas. Desde que o mundo é mundo, a vaia é um artifício, para dizer não. Imagino que no Areópago, espaço da Grécia Antiga para manifestações religiosas e políticas, os rumores de antipatia, eram usados com freqüência pelos Pais, da Filosofia e de tantas outras ciências.
No futebol Brasileiro, em especial (já que outros povos, agem diferente), a vaia é normalmente para o Juiz da partida, acompanhada de xingamentos nada educados, envolvendo até a mãe do arbitro. Nos anos 60 do século XX, os Festivais de Música Popular, eram infestados de grupos e torcidas, que não abriam mão deste expediente, para achincalhar uma canção não aceita por eles. Sergio Ricardo foi vitima, destes apupos em 1967 no Festival da Record, onde chegou a quebrar seu violão, em protesto as vaias. Caetano Veloso, foi outro astro de nossa música, que ao ser vitimado, pelas vaias á sua canção È Proibido Proibir, desferiu um discurso, onde saltou uma frase que passou para a História “ È esta Juventude que quer tomar o poder? Se vocês agirem assim em política, como agem em estética estamos roubados”.
A vaia faz parte do vocábulo do povo, em se tratando de manifestação contraria. Quase sempre o vaiado, reage mal as zombarias, ou com palavras e atos agressivos, ou com arrogância e soberba. O ex. Presidente Fernando Henrique Cardoso, em seus dois mandatos, foram um dos campeões de vaias. Onde ia encarava uma manifestação contra seu governo. Sempre respondia, a estes ataques, com a mais completa arrogância e prepotência. Não se admira que ao comentar o fato de Lula não abrir oficialmente os jogos, disse que abriria mesmo assim. Conversa de opositor. Quando acuado, fugia da raia.
O governo de Lula, não é o esperado pela população Brasileira e principalmente pelas esquerdas. Não consegue responder aos graves problemas do País e escolheu caminhar com parte da direita e da Burguesia. Os avanços, mostram-se pequenos e insuficientes. A retórica, continua maior, que as ações concretas.
Mesmo assim, as vaias do Rio de Janeiro, nada tem a ver, com avaliação de popularidade ou queda dela.
As vaias da Cidade Maravilhosa, são a ausência de política ao Esporte. Portanto pontual e especifica. Não se pode jogar por debaixo do tapete, realidades, como a do medalhista Pan Americano, do TAE KEN DON, que precisou vender seu fusquinha, para se preparar aos jogos. E assim é a situação da maioria dos Atletas, que estão no Rio de Janeiro. Não há incentivo, apoio, ao esporte, principalmente ao Amador. Em Limeira, soube que nosso desempenho inédito nos últimos Jogos Regionais, foi mais em função dos atletas importados, do que de nossa safra local, que sem apoio é nestes momentos relegada a segundo plano.
Lula não tem que ficar, desculpando os Cariocas. Sua atitude, após o fato, foi tão ou mais arrogante, que de FHC e de outras personalidades. O sentimento de descaso com a pratica esportiva é imensa em todos os cantos do País. Porém não significa, que o Governo esta sendo testado em sua popularidade. Fato isolado, mas preocupante. È preciso pensar.
Agora, a perguntar que não quer calar: As vaias são ou não um ato perfeitamente Democrático?. Comentem.
A vaia, é de acordo com o dicionário de Língua Portuguesa, um apupo ou apupos, quando no plural, zombaria, chacota, matraca. Esta manifestação é utilizada para demonstrar insatisfação, com uma situação ou com pessoas. Desde que o mundo é mundo, a vaia é um artifício, para dizer não. Imagino que no Areópago, espaço da Grécia Antiga para manifestações religiosas e políticas, os rumores de antipatia, eram usados com freqüência pelos Pais, da Filosofia e de tantas outras ciências.
No futebol Brasileiro, em especial (já que outros povos, agem diferente), a vaia é normalmente para o Juiz da partida, acompanhada de xingamentos nada educados, envolvendo até a mãe do arbitro. Nos anos 60 do século XX, os Festivais de Música Popular, eram infestados de grupos e torcidas, que não abriam mão deste expediente, para achincalhar uma canção não aceita por eles. Sergio Ricardo foi vitima, destes apupos em 1967 no Festival da Record, onde chegou a quebrar seu violão, em protesto as vaias. Caetano Veloso, foi outro astro de nossa música, que ao ser vitimado, pelas vaias á sua canção È Proibido Proibir, desferiu um discurso, onde saltou uma frase que passou para a História “ È esta Juventude que quer tomar o poder? Se vocês agirem assim em política, como agem em estética estamos roubados”.
A vaia faz parte do vocábulo do povo, em se tratando de manifestação contraria. Quase sempre o vaiado, reage mal as zombarias, ou com palavras e atos agressivos, ou com arrogância e soberba. O ex. Presidente Fernando Henrique Cardoso, em seus dois mandatos, foram um dos campeões de vaias. Onde ia encarava uma manifestação contra seu governo. Sempre respondia, a estes ataques, com a mais completa arrogância e prepotência. Não se admira que ao comentar o fato de Lula não abrir oficialmente os jogos, disse que abriria mesmo assim. Conversa de opositor. Quando acuado, fugia da raia.
O governo de Lula, não é o esperado pela população Brasileira e principalmente pelas esquerdas. Não consegue responder aos graves problemas do País e escolheu caminhar com parte da direita e da Burguesia. Os avanços, mostram-se pequenos e insuficientes. A retórica, continua maior, que as ações concretas.
Mesmo assim, as vaias do Rio de Janeiro, nada tem a ver, com avaliação de popularidade ou queda dela.
As vaias da Cidade Maravilhosa, são a ausência de política ao Esporte. Portanto pontual e especifica. Não se pode jogar por debaixo do tapete, realidades, como a do medalhista Pan Americano, do TAE KEN DON, que precisou vender seu fusquinha, para se preparar aos jogos. E assim é a situação da maioria dos Atletas, que estão no Rio de Janeiro. Não há incentivo, apoio, ao esporte, principalmente ao Amador. Em Limeira, soube que nosso desempenho inédito nos últimos Jogos Regionais, foi mais em função dos atletas importados, do que de nossa safra local, que sem apoio é nestes momentos relegada a segundo plano.
Lula não tem que ficar, desculpando os Cariocas. Sua atitude, após o fato, foi tão ou mais arrogante, que de FHC e de outras personalidades. O sentimento de descaso com a pratica esportiva é imensa em todos os cantos do País. Porém não significa, que o Governo esta sendo testado em sua popularidade. Fato isolado, mas preocupante. È preciso pensar.
Agora, a perguntar que não quer calar: As vaias são ou não um ato perfeitamente Democrático?. Comentem.
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