sábado, setembro 24, 2005

POEMA

O texto abaixo, fez parte da exposição "Novos Talentos", da câmara municipal:

VIDA, minha VIDA
(Á minha mãe Maria Rita e a suas companheiras de fé e caminhada)

05/05/00
O tempo torna-se fundamental
Não se pode agir com precipitação
Tudo deve ser calculado e pensado
Milimetricamente
As atenções e cuidados são redobrados
A duração da existência é necessária
A rotina de todos os anos, hoje é passado
O mundo as vezes parece que desaba
Sobre as consciências
Os novos cenários não comuns, refletem
Solidão e medo
Tudo ocorre como um revival
E soa como despedida da dimensão terrena
O corpo nem sempre reage, ao desenvolvimento
Cerebral
Compromissos e responsabilidades não podem
Deixar de serem realizados
A vida apesar do inesperado
Tem que continuar
A busca de força e coragem
É incessante, mesmo que não reste muito
A resistir
O conceito de valor já não é o convencional
Muda de cor e tamanho
Parece aos olhos íntimos que aos semelhantes
Incomoda a nova condição
O Homem descobriu o quase inimaginável
E fica impotente ante os mistérios do Criador
Mas a certeza em continuar
Revigora o anseio de dias melhores
Aos meninos e meninas que descendem
Do ventre materno, todo o sacrifício é pouco
Ou quase pouco
Como guerreira do apocalipse, salta para atingir
O paraíso, dando um basta na desilusão e no conformismo
Como anjo celestial, protege os seus, dos descaminhos
Do mundo
E assim nasce a cada momento, ao acreditar
Na superação do que parece impossível.