A CAMPANHA PELAS ARMAS È UMA ABERRAÇÃO
Iniciou sábado (dia 1/10), a campanha do referendo das armas no radio e na televisão. Duas frentes parlamentares foram formadas e só elas podem encaminhar as campanhas.
O SIM o qual na urna eletrônica o eleitor deve digitar o numero 2, é pela proibição do comércio de armas de fogo e munição. O NÃO é pela continuidade da venda de armas para os civis. Sou pelo SIM, o qual falarei em post de amanhã.
Hoje quero reportar o absurdo dos argumentos de quem defende o NÃO. A campanha na mídia apresenta um tom sombrio e que parece que o fim do mundo esta prestes a chegar caso a proibição vença o plebiscito de 23 de outubro.
O hino nacional com o arranjo feito, mais parece uma marcha fúnebre ou militar (se bem que, faz sentido, pois uma frente que tem um torturador-Jair Bolsonaro- como um dos articuladores...). Agora o mote principal é de doer o cabo da viola.
Dizer que estão tirando o direito da população em escolher, se tem ou não uma arma, é o fim. Comparar este suposto direito, com o direito de votar, consagrado no movimento das diretas já de 1984, é uma heresia, que vivos Ulisses Guimarães, Florestan Fernandes, Miguel Arraes e Brizola, ficaram indignados como eu. Ora que direito é esse? O de proporcionar a possibilidade de um ser humano tirar a vida do outro?.
De acordo com as estatísticas, a maioria das pessoas vitimas de armas de fogo foram atingidas em brigas domésticas ou de rua, por familiares ou amigos. Outro dado, boa parte das armas em mãos do crime organizado, foi comprada de um civil e não em loja.
Faz me rir estes argumentos de que já que o estado não combate o crime a população o tem que fazer. Agora o direito á escola, saúde e transporte de boa qualidade, estes parlamentares que defendem a venda de armas, não me consta que um dia o fizeram. To pra ver.
PS: Fiquei final de semana, sem escrever nada. Inicio de uma tendinite. Dói pra caramba.
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