GUEVARA VIVE. VIVA O CHE
Sábado dia 08, completou-se 38 anos que um dos maiores Revolucionários de Esquerda de todo o mundo, foi assassinado.
Ernesto Guevara, o Che, morria nas mãos da ditadura boliviana, uma das muitas daquela América Latina, dos anos 60.
Li em três dias o livro que foi base para a adaptação ao cinema do filme do Walter Salles "Diários da Motocicleta". O livro intitulado, "Diários de Viagem", conta a História da aventura de Che e seu amigo Alberto Granado, por varias cidades de Cinco paises (Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Venezuela).
Guevara tinha 24 anos era estudante de medicina, e vinha especializando-se em leprologia. O diário escrito pelo Che, mostra um Ernesto com traços do militante sensibilizado com a questão social e com os pobres. Outro detalhe é a luta constante de Che com sua Asma, a qual lhe dá trabalho durante toda a viagem.
Foram Oito meses pelos caminhos da América, visitando mineiros no Chile, populações descendentes dos Incas no Peru, trabalhadores rurais na Colômbia, Indígenas na Selva Amazônica e populações de Leprosos na Venezuela.
O Che da Revolução Cubana ainda estava em gestação, mas seu olhar critico, analítico e conclusivo de anos após a viagem são notados na obra. A amizade e a solidariedade são dois valores fortes na viagem, principalmente com Alberto e os pobres. Duas paixões de Che são apontadas no Diário: Futebol e Mulheres. Duas motivações inclusive para a viagem. Che Guevara não faz nenhuma revolução nesta viagem.
Nenhum País é liberto do imperialismo, mas a aventura na moto, a qual quebra na metade, obrigando-os a seguir viagem de carona é importantíssima para que Guevara viesse a entender a América a qual sonhou ser liberta do Capitalismo.
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