EU E A HISTÓRIA ELEITORAL XVIII
Desde que terminou as eleições de 1989, setores da esquerda e da mídia, aventavam um esquema de trafico de influencias e caixa de campanha, liderado pelo tesoureiro de Collor de Mello, um até então obscuro empresário de nome Paulo César Farias, o PC Farias. Alagoano, como o Presidente, as denuncias davam conta de que o mesmo arrecadava dinheiro em troca de benesses e facilidades para empresas, em concorrências públicas e compras do Governo Federal. O primeiro que se não me recordo, foi o ex Deputado Federal e Ex Vice-Prefeito de São Paulo, o Jurista Hélio Bicudo, ninguém deu a menor importância, para o que disse o Homem que desmantelou o esquadrão da morte nos anos 70.
Passado quase três anos do processo eleitoral, o governo Collor apesar do confisco da poupança, de uma política econômica desastrosa que só fazia aumentar a recessão e o arrocho salarial, vivia em lua de mel com a Burguesia, embora setores dela, dormiam de olhos abertos com o Presidente. Collor fazia de cada aparição pública um Show de pirotecnia e populismo. A cada domingo, o Presidente Atleta, aparecia com uma novidade, ora Jet Ski, ora Cooper pelas ruas de Brasília, ora asa delta ou bicicleta. Sempre acompanhado de um astro da música, da TV ou do Cinema. As classes burguesas não tinham nada a reclamar dele, pois mantinha os lucros concentrados, principalmente com os Banqueiros. O projeto de desmonte do Estado principia com o governo Collorido, promovendo privatizações, como a USIMINAS, propondo a desregulamentação de direitos trabalhistas e discursando de que a máquina pública esta inchada e que servidor publico é marajá. Do que reclamaria a Burguesia?.
Ela reclamava sim, não em público, mas nos bastidores do poder. Collor era um típico playboy, filho do coronealismo nordestino, acostumado a viver as custas do suor dos trabalhadores. Gostava de pompa, de muito conforto e de ostentar riqueza. Por outro lado seus principais assessores visíveis e invisíveis, eram ou completos desconhecidos ou com um passado ilícito. A República de Alagoas carecia de credibilidade moral. Mas não seria ela (Burguesia), que promoveria uma mudança ética no já conhecido como o Fernandinho do Pó, por sua predileção pela droga branca.
Dizem que a História de Caim e Abel, filhos de Adão e Eva, repete-se a toda hora a todo o momento. O irmão que por inveja, ambição e cobiça, assassina o outro, serve como exemplo para a Família Collor. Pedro Afonso de Collor Mello, irmão mais novo de Fernando Collor, era na época Empresário e dirigia a Organização Arnon de Mello de Comunicações em Alagoas. Começa a ficar conhecido no Brasil, quando ao ser entrevistado pela Revista Veja, onde denuncia um esquema de corrupção no Governo Brasileiro, que teve como principal articulador, “A Lepra Ambulante”, era um dos xingamentos e a forma de como Pedro Collor se dirigia a PC Farias.
Caia por terra, o discurso do Homem que iria moralizar a máquina pública e derrotar os marajás do serviço público. O Abel, agora transforma-se em Lúcifer, o Deus da Luxuria e das malvadezas. Irmão traí irmão, mas por quais motivos?.
Pedro estaria mesmo preocupado com a Ética na Política?. Estaria mesmo interessado em varrer da coisa pública, predadores e ladrões? Ou seu afastamento das empresas da família por Fernando, com o auxilio de PC, foi a razão? Ou ao saber que o irmão Fernando teria flertado com a linda Teresa Collor sua esposa e mais tarde musa do Fora Collor? As razões e motivos não interessaram na época e também não faz a mínima diferença para esta nossa serie.
Na verdade a denuncia de um Collor contra o outro, desencadeou uma das maiores manifestações populares de rua que o País já viu em toda a sua História, que teve um motorista e uma secretária como protagonistas e dois políticos: O Senador Eduardo Suplicy e o Deputado Federal José Dirceu. No campo popular, a juventude em especial os Estudantes, foram fundamentais, e tiveram como figura de ponta o então Presidente da UNE, Linderberg Farias.
Tudo isto e algo mais, no próximo texto.
CONTINUA....................
Passado quase três anos do processo eleitoral, o governo Collor apesar do confisco da poupança, de uma política econômica desastrosa que só fazia aumentar a recessão e o arrocho salarial, vivia em lua de mel com a Burguesia, embora setores dela, dormiam de olhos abertos com o Presidente. Collor fazia de cada aparição pública um Show de pirotecnia e populismo. A cada domingo, o Presidente Atleta, aparecia com uma novidade, ora Jet Ski, ora Cooper pelas ruas de Brasília, ora asa delta ou bicicleta. Sempre acompanhado de um astro da música, da TV ou do Cinema. As classes burguesas não tinham nada a reclamar dele, pois mantinha os lucros concentrados, principalmente com os Banqueiros. O projeto de desmonte do Estado principia com o governo Collorido, promovendo privatizações, como a USIMINAS, propondo a desregulamentação de direitos trabalhistas e discursando de que a máquina pública esta inchada e que servidor publico é marajá. Do que reclamaria a Burguesia?.
Ela reclamava sim, não em público, mas nos bastidores do poder. Collor era um típico playboy, filho do coronealismo nordestino, acostumado a viver as custas do suor dos trabalhadores. Gostava de pompa, de muito conforto e de ostentar riqueza. Por outro lado seus principais assessores visíveis e invisíveis, eram ou completos desconhecidos ou com um passado ilícito. A República de Alagoas carecia de credibilidade moral. Mas não seria ela (Burguesia), que promoveria uma mudança ética no já conhecido como o Fernandinho do Pó, por sua predileção pela droga branca.
Dizem que a História de Caim e Abel, filhos de Adão e Eva, repete-se a toda hora a todo o momento. O irmão que por inveja, ambição e cobiça, assassina o outro, serve como exemplo para a Família Collor. Pedro Afonso de Collor Mello, irmão mais novo de Fernando Collor, era na época Empresário e dirigia a Organização Arnon de Mello de Comunicações em Alagoas. Começa a ficar conhecido no Brasil, quando ao ser entrevistado pela Revista Veja, onde denuncia um esquema de corrupção no Governo Brasileiro, que teve como principal articulador, “A Lepra Ambulante”, era um dos xingamentos e a forma de como Pedro Collor se dirigia a PC Farias.
Caia por terra, o discurso do Homem que iria moralizar a máquina pública e derrotar os marajás do serviço público. O Abel, agora transforma-se em Lúcifer, o Deus da Luxuria e das malvadezas. Irmão traí irmão, mas por quais motivos?.
Pedro estaria mesmo preocupado com a Ética na Política?. Estaria mesmo interessado em varrer da coisa pública, predadores e ladrões? Ou seu afastamento das empresas da família por Fernando, com o auxilio de PC, foi a razão? Ou ao saber que o irmão Fernando teria flertado com a linda Teresa Collor sua esposa e mais tarde musa do Fora Collor? As razões e motivos não interessaram na época e também não faz a mínima diferença para esta nossa serie.
Na verdade a denuncia de um Collor contra o outro, desencadeou uma das maiores manifestações populares de rua que o País já viu em toda a sua História, que teve um motorista e uma secretária como protagonistas e dois políticos: O Senador Eduardo Suplicy e o Deputado Federal José Dirceu. No campo popular, a juventude em especial os Estudantes, foram fundamentais, e tiveram como figura de ponta o então Presidente da UNE, Linderberg Farias.
Tudo isto e algo mais, no próximo texto.
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