sexta-feira, setembro 15, 2006



UM TREM PARA LIMEIRA
Apito longo, em dó maior, entrava pelos ouvidos como uma sinfonia de Mozart. Chamava á atenção de que em alguns minutos, cenários e episódios seriam deixados para trás. Uma vida inteira, ou um inicio de vivência. Sacrifícios muitos, mas saudades ficarão. Porém a vida, esta precisa continuar, buscar melhores dias.
O carro sobre os trilhos chega a terra de uma fruta que se tem aos borbotões. Chegam muitos, centenas, de todos os cantos, recantos. Malas seguras, ainda é tempo da volta. Na Plataforma, olhando em direção ao local de saída, a imaginação faz sonhar com este lugar.
Desafio, esta é a palavra. Expectativa, este é o sentimento. O que esperar desta Lima?. De sua gente?. Apega-se na esperança, e como um poema de Drummond, sem o ponto de interrogação: È agora Joões e Josés. Na Terra do Morro Azul, o pé fincará e a eternidade buscará.

(Uma Homenagem aos Limeirenses de outros lugares)
Foto: Èrica Jakarta