O QUE PRETENDE A MÍDIA?
O controle do poder político e econômico, Historicamente em qualquer País do mundo, depende decisivamente do aspecto cultural. A disseminação de idéias, conceitos e concepção, são fundamentais para gerar uma visão de mundo. O cidadão age e constroem sua personalidade, através de uma somatória de valores existentes no meio em que convive. Valores familiares, religiosos, concebidos na escola e nos locais de trabalho, vão formando opiniões e posturas, éticas, morais e políticas. Quem detêm o poder político/econômico, tem enormes possibilidades de controlar o aspecto da cultura do povo.
A mídia seja ela eletrônica e escrita, tem fabuloso poder de produzir opiniões que se espalham rapidamente para imensas massas. A decisão do Regime Militar em afiançar, a criação do Jornal Nacional da Rede Globo em 1969, cumpria este objetivo. Uma emissora que pudesse chegar aos grandes centros e aos rincões mais afastados do acesso as oportunidades que a classe média usufruía. Em tempo real, em horário nobre e com uma programação, que levava á população noticias do sul maravilha e do Planalto Central. O JN inaugura no Brasil o diário oficial do poder de plantão e cumpriu este papel durante toda a ditadura militar. A partir desta experiência bem sucedida, as demais mídias, correram e correm para copiar o projeto da Vênus platinada.
Assisti recentemente um Programa de uma emissora local e pude constatar que a função dos meios de comunicação no Brasil, com raras exceções, prestam um desserviço a consciência cidadã e para a democratização da mídia. O Programa ao qual me refiro, é de cunho sensacionalista e faz cotidianamente apologia a violência. No dia em que assisti (não costumo faze-lo), um rapaz foi encontrado morto as margens de uma rodovia. Seu corpo era todo tomado por tatuagens. O repórter da emissora, induzindo a resposta do investigador do caso, o fez afirmar, que o corpo encontrado, provavelmente era de um marginal com varias passagens pela polícia, unicamente por ter partes do corpo tatuados. Senti nojo do que ouvi e presenciei. Hipoteticamente, iniciei um raciocínio. Então todo o ser humano, que carregada tatuagens, logo é taxado ou suspeito de ser criminoso?. Imaginei, o trabalhador, sua esposa e filhos, ás 6 da tarde, em frente ao aparelho, supondo que o vizinho, o amigo da escola, do trabalho, um parente, por ter o corpo pintado, logo é um perigoso marginal.
Não é de hoje que a sociedade escolhe a cor da pele, a opção sexual, a condição social, para fazer julgamentos sobre caráter. É comum termos conhecimento de negros serem abordados na rua pelas Policias, revistados e as vezes humilhados e confundidos com criminosos.
Este pré julgamento, é feito quase que diariamente pela maioria das mídias, que com esta intenção, reforça o preconceito e a exclusão social. Lamentavelmente só interessa as classes abastadas, que os pobres, façam juízos de si mesmos. Assim as origens dos problemas sociais e em especial da violência urbana, não são discutidas pela sociedade, pois a massificação de verdades absolutas pelas mídias, impedem que a consciência política e cultural de nosso povo, seja depreendida de qualquer julgamento que joga as pessoas á marginalização social.
A mídia seja ela eletrônica e escrita, tem fabuloso poder de produzir opiniões que se espalham rapidamente para imensas massas. A decisão do Regime Militar em afiançar, a criação do Jornal Nacional da Rede Globo em 1969, cumpria este objetivo. Uma emissora que pudesse chegar aos grandes centros e aos rincões mais afastados do acesso as oportunidades que a classe média usufruía. Em tempo real, em horário nobre e com uma programação, que levava á população noticias do sul maravilha e do Planalto Central. O JN inaugura no Brasil o diário oficial do poder de plantão e cumpriu este papel durante toda a ditadura militar. A partir desta experiência bem sucedida, as demais mídias, correram e correm para copiar o projeto da Vênus platinada.
Assisti recentemente um Programa de uma emissora local e pude constatar que a função dos meios de comunicação no Brasil, com raras exceções, prestam um desserviço a consciência cidadã e para a democratização da mídia. O Programa ao qual me refiro, é de cunho sensacionalista e faz cotidianamente apologia a violência. No dia em que assisti (não costumo faze-lo), um rapaz foi encontrado morto as margens de uma rodovia. Seu corpo era todo tomado por tatuagens. O repórter da emissora, induzindo a resposta do investigador do caso, o fez afirmar, que o corpo encontrado, provavelmente era de um marginal com varias passagens pela polícia, unicamente por ter partes do corpo tatuados. Senti nojo do que ouvi e presenciei. Hipoteticamente, iniciei um raciocínio. Então todo o ser humano, que carregada tatuagens, logo é taxado ou suspeito de ser criminoso?. Imaginei, o trabalhador, sua esposa e filhos, ás 6 da tarde, em frente ao aparelho, supondo que o vizinho, o amigo da escola, do trabalho, um parente, por ter o corpo pintado, logo é um perigoso marginal.
Não é de hoje que a sociedade escolhe a cor da pele, a opção sexual, a condição social, para fazer julgamentos sobre caráter. É comum termos conhecimento de negros serem abordados na rua pelas Policias, revistados e as vezes humilhados e confundidos com criminosos.
Este pré julgamento, é feito quase que diariamente pela maioria das mídias, que com esta intenção, reforça o preconceito e a exclusão social. Lamentavelmente só interessa as classes abastadas, que os pobres, façam juízos de si mesmos. Assim as origens dos problemas sociais e em especial da violência urbana, não são discutidas pela sociedade, pois a massificação de verdades absolutas pelas mídias, impedem que a consciência política e cultural de nosso povo, seja depreendida de qualquer julgamento que joga as pessoas á marginalização social.
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