CRÔNICAS DA CIDADE
LIMEIRA OITO
Karl Marx, tornou celebre uma frase: “Trabalhadores do Mundo, Uni-vos”. A frase encerra com chave de ouro, um dos textos mais significados não só das ciências políticas, mas de toda a humanidade. Ela é tão profunda, que rompe conceitos até então em vigência até hoje. A unidade de todos os operários, do campo e da cidade. A unidade de raças, como negros, brancos, índios e amarelos. Uma unidade que rechaça, a exclusão e a segregação. Os objetivos pessoais, dão espaço, as metas e interesses comuns do coletivo. Em Limeira, costumamos dizer, que a União não faz só açúcar, ela pode levar a conquistas.
A primeira noção que a Igreja nos passa, por mais institucionalizada e dogmática, que seja, é da unidade. Perante Deus somos todos iguais. Embora a Burguesia, fale desta concepção da boca para fora. Na militância política, a expressão é maior valorizada. Mesmo com lutas internas quase o tempo todo, há momentos, em que a unidade prevalece.
A Unidade, faz romper fronteiras, sair de isolamentos. Faz sentir-se parte de um todo. Deixar de ser Robison Crusoé, para abraçar mundos. Na Unidade, nos deparamos com a diversidade. Aprendemos a conviver com o diferente. Saímos do local e entramos no nacional, até atingirmos o Internacional.
A sociedade Brasileira, embora tenha em seu bojo, uma diversidade de culturas, advindas da miscigenação, as elites governantes, implantam nas consciências dos mais pobres, a idéia do corpo. Cada corpo tem necessidade varias, portanto, cabe a cada cabeça de um corpo, cuidar para solucionar seus problemas. O Sindicalismo no Brasil, foi e ainda o é, pautado, pela estrada do corporativismo. Primeiro cuido de minha categoria, minha fábrica, minha seção, minha linha de montagem, minha máquina. As outras categorias, segmentos, não interessa. Eles que procuram sanar suas dificuldades.
Quem não se lembra, da expressão levar vantagem em tudo. Consagrado por fazer propaganda da marca de cigarros, Villa Rica, o Tricampeão Mundial Gerson, terminava aquele comercial, enaltecendo o fator de sempre se levar e ter vantagens. O canhota de ouro, não é culpado disto. Mas a sociedade faz analogia deste episódio. Tirar vantagem do trabalho e de outras atividades humanas, descaracteriza, o trabalhadores Uni-vos ou na versão do século XXI: “Pobres e Excluídos do Mundo: Uni-vos”.
Em Limeira, um conceito que mais irrita é o do bairrismo, pai e mãe do corporativismo. Há um coro, que insiste em propagar que o bom é o nascido aqui, feito pelos filhos da terra ou que aqui moram. Há um sentimento de torcedor fanático, daqueles que não conseguem enxergar o bom futebol em outros times, o bom é o seu.
Na ex terra da laranja, as elites e seus aliados insistem nesta tecla. Nas eleições de 2006, havia candidatos que diziam que Limeirense votava em Limeirense. O lema excluía até candidatos que vivem aqui, há muitos anos e que muito fizeram pela terrinha.
Mas água mole em pedra dura, tanto bate que um dia fura.
Karl Marx, tornou celebre uma frase: “Trabalhadores do Mundo, Uni-vos”. A frase encerra com chave de ouro, um dos textos mais significados não só das ciências políticas, mas de toda a humanidade. Ela é tão profunda, que rompe conceitos até então em vigência até hoje. A unidade de todos os operários, do campo e da cidade. A unidade de raças, como negros, brancos, índios e amarelos. Uma unidade que rechaça, a exclusão e a segregação. Os objetivos pessoais, dão espaço, as metas e interesses comuns do coletivo. Em Limeira, costumamos dizer, que a União não faz só açúcar, ela pode levar a conquistas.
A primeira noção que a Igreja nos passa, por mais institucionalizada e dogmática, que seja, é da unidade. Perante Deus somos todos iguais. Embora a Burguesia, fale desta concepção da boca para fora. Na militância política, a expressão é maior valorizada. Mesmo com lutas internas quase o tempo todo, há momentos, em que a unidade prevalece.
A Unidade, faz romper fronteiras, sair de isolamentos. Faz sentir-se parte de um todo. Deixar de ser Robison Crusoé, para abraçar mundos. Na Unidade, nos deparamos com a diversidade. Aprendemos a conviver com o diferente. Saímos do local e entramos no nacional, até atingirmos o Internacional.
A sociedade Brasileira, embora tenha em seu bojo, uma diversidade de culturas, advindas da miscigenação, as elites governantes, implantam nas consciências dos mais pobres, a idéia do corpo. Cada corpo tem necessidade varias, portanto, cabe a cada cabeça de um corpo, cuidar para solucionar seus problemas. O Sindicalismo no Brasil, foi e ainda o é, pautado, pela estrada do corporativismo. Primeiro cuido de minha categoria, minha fábrica, minha seção, minha linha de montagem, minha máquina. As outras categorias, segmentos, não interessa. Eles que procuram sanar suas dificuldades.
Quem não se lembra, da expressão levar vantagem em tudo. Consagrado por fazer propaganda da marca de cigarros, Villa Rica, o Tricampeão Mundial Gerson, terminava aquele comercial, enaltecendo o fator de sempre se levar e ter vantagens. O canhota de ouro, não é culpado disto. Mas a sociedade faz analogia deste episódio. Tirar vantagem do trabalho e de outras atividades humanas, descaracteriza, o trabalhadores Uni-vos ou na versão do século XXI: “Pobres e Excluídos do Mundo: Uni-vos”.
Em Limeira, um conceito que mais irrita é o do bairrismo, pai e mãe do corporativismo. Há um coro, que insiste em propagar que o bom é o nascido aqui, feito pelos filhos da terra ou que aqui moram. Há um sentimento de torcedor fanático, daqueles que não conseguem enxergar o bom futebol em outros times, o bom é o seu.
Na ex terra da laranja, as elites e seus aliados insistem nesta tecla. Nas eleições de 2006, havia candidatos que diziam que Limeirense votava em Limeirense. O lema excluía até candidatos que vivem aqui, há muitos anos e que muito fizeram pela terrinha.
Mas água mole em pedra dura, tanto bate que um dia fura.
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