METALURGICOS 2
Durante vinte e um anos á frente do sindicato, o atual grupo dirigente, buscou passar para a categoria e a população em geral, uma identidade com os anseios e reivindicações dos mais pobres. No inicio, a referencia de atuação era um sindicalismo muito próximo do anarco-sindicalismo, do inicio do século passado, com uma tintura católico-cristã. A maioria dos integrantes da oposição metalúrgica que venceu o sindicato, em 1984 e 1986, vinha das Pastorais Populares da Igreja Católica, referenciava-se nas Oposições Sindicais Históricas, com destaque para a de São Paulo e Campinas, que desenvolviam praticas, que rejeitavam os Partidos Políticos, falam de Socialismo, mas viam nos Sindicatos o instrumento principal de mudanças e rejeitavam sutilmente ou não qualquer tipo de estado dirigente.
O PT recebia criticas, por já naquela época optar por uma combinação institucional e ação direta, sendo que para o novo sindicalismo que surgia nos anos 80, São Bernardo do Campo por advir do modo sindical tradicional, dentro das máquinas e aparelhos sindicais, também era visto com cautela e olhar critico. Lula por exemplo, era acusado de ser um pelego moderado, nunca de esquerda, muito menos socialista. E não o era e não o é. Na contra partida os acusados de institucionalização e reformista, acusam as Oposições e direções oriunda delas de vanguardista, distantes daquilo que a base realmente precisava, que era o imediato, isto sim era importante, a revolução estava muito distante do chão de fabrica.
A ligação com as Pastorais da Igreja Católica, trazia para o novo Sindicalismo, virtudes e defeitos, inerentes as organizações religiosas. Entre as virtudes, o espírito solidário e de fraternidade, muito mais forte que a camaradagem dos militantes de orientação comunista ou anarquista. Este sentimento solidário, podia se notar nas portas de fábrica e em seu interior, ouvindo com calma e espírito acolhedor as reivindicações e os dramas dos trabalhadores. Outras formas de solidariedade eram manifestadas, como defender trabalhador de chefes, e patrões, combatendo as injustiças diárias na fabrica. Entre os defeitos, a centralização de poder. Mesmo fazendo a critica a estrutura sindical de atrelamento e dependência de patrões e governo, o novo sindicalismo, praticava e pratica, uma forma de tomada de decisões, que embora pareça democrática e descentralizada, no fundo, é dominada, por poucos, aqueles que detem bons cargos ou condições políticas de intervenção.
Outro aspecto daquele inicio, era o voluntariado e a espontaneidade. Os objetivos eram definidos, mas com tiro muito curto e sem um planejamento melhor aprofundado. Assim o que prevalecia, era o improvisado, o por a cara para bater. Para aquela conjuntura, estas ações de improviso, cheias de chavões e palavras de ordem, eram perfeitas e eficientes, aja vista que vínhamos de um período de 20 anos de ditadura e de proibições ao sindicalismo de massas e de esquerda.
Por fim, a dedicação quase 24hs por dia ao movimento, tal qual Paulo em suas viagens apostólicas, colocava em segundo plano, a família, a escola e toda a vida pessoal. Isto ocasionou muitos conflitos familiares. A Tonica era lutar por todos estaria lutando pela família.
A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos, teve este perfil em seu inicio.
CONTINUA..........................................
O PT recebia criticas, por já naquela época optar por uma combinação institucional e ação direta, sendo que para o novo sindicalismo que surgia nos anos 80, São Bernardo do Campo por advir do modo sindical tradicional, dentro das máquinas e aparelhos sindicais, também era visto com cautela e olhar critico. Lula por exemplo, era acusado de ser um pelego moderado, nunca de esquerda, muito menos socialista. E não o era e não o é. Na contra partida os acusados de institucionalização e reformista, acusam as Oposições e direções oriunda delas de vanguardista, distantes daquilo que a base realmente precisava, que era o imediato, isto sim era importante, a revolução estava muito distante do chão de fabrica.
A ligação com as Pastorais da Igreja Católica, trazia para o novo Sindicalismo, virtudes e defeitos, inerentes as organizações religiosas. Entre as virtudes, o espírito solidário e de fraternidade, muito mais forte que a camaradagem dos militantes de orientação comunista ou anarquista. Este sentimento solidário, podia se notar nas portas de fábrica e em seu interior, ouvindo com calma e espírito acolhedor as reivindicações e os dramas dos trabalhadores. Outras formas de solidariedade eram manifestadas, como defender trabalhador de chefes, e patrões, combatendo as injustiças diárias na fabrica. Entre os defeitos, a centralização de poder. Mesmo fazendo a critica a estrutura sindical de atrelamento e dependência de patrões e governo, o novo sindicalismo, praticava e pratica, uma forma de tomada de decisões, que embora pareça democrática e descentralizada, no fundo, é dominada, por poucos, aqueles que detem bons cargos ou condições políticas de intervenção.
Outro aspecto daquele inicio, era o voluntariado e a espontaneidade. Os objetivos eram definidos, mas com tiro muito curto e sem um planejamento melhor aprofundado. Assim o que prevalecia, era o improvisado, o por a cara para bater. Para aquela conjuntura, estas ações de improviso, cheias de chavões e palavras de ordem, eram perfeitas e eficientes, aja vista que vínhamos de um período de 20 anos de ditadura e de proibições ao sindicalismo de massas e de esquerda.
Por fim, a dedicação quase 24hs por dia ao movimento, tal qual Paulo em suas viagens apostólicas, colocava em segundo plano, a família, a escola e toda a vida pessoal. Isto ocasionou muitos conflitos familiares. A Tonica era lutar por todos estaria lutando pela família.
A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos, teve este perfil em seu inicio.
CONTINUA..........................................
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home