sexta-feira, abril 20, 2007

7º CANTA LIMEIRA

Dias 27, 28 e 29 de Abril, acontecerá a 7ª edição do Festival de MPB, o "Canta Limeira. São 34 músicas classificadas de todo o brasil, sendo 14 de Limeira. Estou com uma música no Festival. BLUES GLOBAL é o nome da canção, em parceria com o estudante de Administração, Danilo. A banda que vai defender a música chama-se "Contrabanda Blues", é formada por: Èrica (Vóz, cantou no Fest Afro minha canção Quilombo Quilombola), Danilo (Guitarra Solo), Max Vieira (Baixo, baixista do grupo Cirandeiros) e Everton(bateria- Tocou no Quilombo). Nós nos apresentaremos no dia 28, sabádo. Abaixo a letra do BLUES e a relação completa dos classificados e a ordem de apresentação.

BLUES GLOBAL

AUTOR DA LETRA: JANJÃO

AUTOR DA MÚSICA: DANILO

INTERPRETE: Grupo CONTRABANDA BLUES


Me incomoda
O midiatico gigante
Inventando moda
Que imunda gente a todo instante

Atraso o passo
Toda a vez
Que o platinado Pássaro
Bica a tez

Elege mandantes
Espalha horror
Cria pedantes
Fábrica terror

Reprodução de andróides
A serviço de que?, A serviço de quem?

Moça sonha
Pensando no anel
Só come bronha
Embalada á chanel

Desfila madames
Mocinhas em luto
Colares em enxames
Espada em punho

Sangue á rolar
Da boca de um policia
Na sala de jantar
Prendendo á milícia

REFRÃO

Coisa de estomago
Alimenta lombrigas
Toca no âmago
Consumindo em bicas

Esconde o real
Defronte a face
Do País Plural
Propagando o disfarce

O Blues desafina
Insiste e desafia
O rei e a parafina
E a guitarra afina.

REFRÃO

Um dia a casa cai
E vida se faz.
1ª Semifinal
27/04/2007

1- Nome da Música: Guaiaca Furada
Autor da Letra: Cristiano Neves de Lima
Autor da Música: Cristiano Neves de Lima
Intérprete: João Carlos e Cristian
Cidade / UF: Limeira/ SP

2- Nome da Música: Em cada verso seu
Autor da Letra: Nicolas Rossi
Autor da Música: Nicolas Rossi
Intérprete: Juliana Guerrero
Limeira/ SP

3- Nome da Música: Rosa dos Ventos
Autor da Letra: José Aparecido de Souza e Jadir de Carvalho
Autor da Música: José Aparecido de Souza
Intérprete: Cido de Souza e Jadir de Carvalho
Santa Bárbara D´Oeste / SP

4- Nome da Música: Lobo-homem
Autor da Letra: Isaias Andrade
Autor da Música: Rodrigo Zanc
Intérprete: Rodrigo Zanc
São Carlos/ SP

5- Nome da Música: Maracujá de Gaveta
Autor da Letra: Márcio Coelho
Autor da Música: Márcio Coelho
Intérprete: Márcio Coelho
Bonfim Paulista / SP

6- Nome da Música: Pobre de Mim
Autor da Letra: Ricardo Moisés
Autor da Música: Ricardo Moisés
Intérprete: Ricardo Moisés
São José do Rio Preto / SP

7- Nome da Música: Caminho Cheiroso
Autor da Letra: Kbelo
Autor da Música: Kbelo e Ton
Intérprete: Banda Mulheres Brasileiras
Campinas/ SP

8- Nome da Música: Crê pra vê
Autor da Letra: Natham Catto Tulio
Autor da Música: Natham Catto Tulio
Intérprete: Natham Catto Tulio
Limeira/ SP

9- Nome da Música: Amanhã
Autor da Letra: Manoel Luciano Ribeiro
Autor da Música: Tequila Brasil
Intérprete: Tequila Brasil
Cidade / UF: Limeira/ SP

10- Nome da Música: Desuso
Autor da Letra: Márcia Regina Guisse
Autor da Música: Jaqueline Lobo
Intérprete: Jaqueline Lobo e Annamaria Lobo
Cidade / UF: Limeira/ SP

11- Nome da Música: Pra terceira idade
Autor da Letra: Alcides Guerreiro e Marcelo Barum
Autor da Música: Marcelo Barum
Intérprete: Marcelo Barum
São Paulo/ SP

12- Nome da Música: Ir e Voltar
Autor da Letra: Veca Avellar
Autor da Música: Kiko Zamarian
Intérprete: Zé Renato
Paraguaçu / MG

13- Nome da Música: Bem distante de chegar
Autor da Letra: João Correia
Autor da Música: João Correia
Intérprete: João Correia
Rio de Janeiro/ RJ

14- Nome da Música: Palavra de Mulher
Autor da Letra: Caio Junqueira Maciel
Autor da Música: Zebeto Correa
Intérprete: Zebeto Correa
Belo Horizonte / MG

15- Nome da Música: Garganta (Valeu, parceira!)
Autor da Letra: Márcia Tauil
Autor da Música: Mana Tessari
Intérprete: Márcia Tauil
São José do Rio Pardo / SP

16- Nome da Música: Água o fruto da vida
Autor da Letra: Ângelo Henrique Morbidelli
Autor da Música: Ângelo Henrique Morbidelli
Intérprete: Ângelo Morbidelli
Cidade / UF: Limeira/ SP

17- Nome da Música: Essa coisa boa
Autor da Letra: Leandro Pfeifer
Autor da Música: Leandro Pfeifer
Intérprete: Banda Jabaculê e convidados
Limeira/ SP

2ª Semifinal
28/04/2007

1- Nome da Música: Ainda há tempo
Autor da Letra: Mário
Autor da Música: Velho Leste
Intérprete: Velho Leste
Limeira/ SP

2- Nome da Música: Blues Global
Autor da Letra: Janjão
Autor da Música: Danilo
Intérprete: Contrabanda Blues
Cidade / UF: Limeira/ SP

3- Nome da Música: No tom da canção
Autor da Letra: Vercesi
Autor da Música: Vercesi
Intérprete: Vercesi
Rio de Janeiro/ RJ

4- Nome da Música: Caatinga
Autor da Letra: José Félix
Autor da Música: José Félix
Intérprete: Claudia Romano
São Paulo/ SP

5- Nome da Música: Luz dos Corações
Autor da Letra: Robertho Ázis
Autor da Música: Robertho Ázis
Intérprete: Robertho Ázis
Três Rios / RJ

6- Nome da Música: A folia de Guedes
Autor da Letra: Domiciano Lopes
Autor da Música: Domiciano Lopes
Intérprete: Dentinho Arueira
Joinville / SC

7- Nome da Música: Cachoeira
Autor da Letra: Ricardo Castro
Autor da Música: Lula Barbosa
Intérprete: Lula Barbosa
Belo Horizonte / MG

8- Nome da Música: Terra Queimada
Autor da Letra: Marcos Lima
Autor da Música: Marcos Lima
Intérprete: Toc Percussivo
Limeira/ SP

9- Nome da Música: Povo Brasileiro
Autor da Letra: Julio A. Zannini
Autor da Música: Julio A. Zannini
Intérprete: Banda Nacontramão e Grupo Mais Vida
Limeira/ SP

10- Nome da Música: Saudades de Minas Gerais
Autor da Letra: Cléber Kraüs
Autor da Música: Cléber Kraüs
Intérprete: Cléber Kraüs e banda
Limeira/ SP

11- Nome da Música: Estrada
Autor da Letra: Ruthe Glória
Autor da Música: Ruthe Glória
Intérprete: Ruthe Glória
São Paulo/ SP

12- Nome da Música: Pimenta
Autor da Letra: Dimi Zumquê
Autor da Música: Josias Damasceno e Dimi Zumquê
Intérprete: Karina Ninni
Ribeirão Preto / SP

13- Nome da Música: Espelho
Autor da Letra: Bilora
Autor da Música: Bilora
Intérprete: Bilora
Contagem/ MG

14- Nome da Música: Valsinha caipira para Juliana
Autor da Letra: Teco Seade
Autor da Música: Teco Seade
Intérprete: Teco Seade
Campinas/ SP

15- Nome da Música: Casa de Boneca
Autor da Letra: José Henrique Lima de Lorenzo
Autor da Música: Platinny Paiva
Intérprete: Banda “Zé Güela”
Divinópolis/ MG

16- Nome da Música: Ela
Autor da Letra: Nuno Moraes
Autor da Música: Nuno Moraes
Intérprete: Nuno Moraes
Limeira/ SP

17- Nome da Música: A você (o que você quer mais?)
Autor da Letra: Nilo Mendes
Autor da Música: Nilo Mendes
Intérprete: Penúltima Dose
Limeira/ SP





















































quarta-feira, abril 18, 2007

FIM DO NEPOTISMO

A pratica do Nepotismo no Brasil, vem desde os tempos das caravelas de Pedro Álvares Cabral. Digamos, que este hábito considerado pelos defensores da Ética na Política e da Transparência na administração pública, como nefasta ao avanço da democracia, teve como seu primeiro autor, o escritor oficial da missão Portuguesa Pero Vaz de Caminha. O Nepotismo portanto foi importado dos Europeus. Em uma de suas cartas ao Rei D. Manuel, Caminha reivindica emprego em uma repartição pública a um primo em primeiro grau, como pagamento de seus serviços a coroa. Uma mão lava á outra, como diz o ditado, vem sendo utilizado, nestes cinco séculos e 07 anos de terra Brasilis.

Com argumentos nem um pouco tragáveis, os Nepotistas defendem empregos a seus familiares, pautando-se no discurso da confiança no desenvolvimento do trabalho público. O público com isto vai tornando-se uma extensão do privado, onde um exemplo clássico, foram as Capitanias Hereditárias, experiência primeira de grilagem e de constituição de propriedade privada no Brasil, e tudo em família.

Desta e outras provas de apropriação em débito da maquina pública, foi se construindo o País, onde relações estritamente de cunho familiar, foram ditando concepções de ordem política. Com isto o serviço público em especial, foi se desvalorizando e remetido a um espaço, onde os interesses pessoais tinham e tem valores. O profissionalismo pautado na competência e no esforço intelectual, dá lugar ao fator que se resume ao ambiente de família.

Alem de imoral, o Nepotismo não tem funcionalidade em uma sociedade que clama o desenvolvimento econômico com justiça social. Pensar um País a partir de um ambiente familiar, é considerar que o protecionismo e o autoritarismo, são virtudes, quando na verdade, consistem em um pecado as liberdades democráticas, que tão as duras penas conquistamos.

Romper a lógica do privilégio criticando o emprego de parentes, sempre foi uma bandeira de luta do Partido dos Trabalhadores, que foi intensificada nesta legislatura Parlamentar. Não entendíamos as razões de manter com dinheiro público os filhos, irmãos, esposos e esposas, de agentes políticos, eleitos e pagos pela população para servir os interesses desta ultima e não de um Clã.

Foram dois anos e quatro meses de esforços de convencimento da opinião pública e da câmara de Vereadores, no sentido de por fim a uma pratica maléfica ao processo democrático. Elaboramos dois projetos de Lei, duas emendas a Lei orgânica do Município, inúmeros pronunciamentos na tribuna da casa de leis, palestras e reuniões com instituições da sociedade civil. Sempre procuramos com serenidade e humildade, travar debates no campo das idéias e com o objetivo único do convencer e não da conveniência eleitoral.

Iniciamos a batalha no Parlamento completamente sozinhos. A população que sempre clamou pelo fim desta pratica, reconhecia e reconhece na bancada Petista, este esforço para por fim a este descalabro. Foi este sentimento Popular e decisões de varias outras instancias e municípios, que criaram as bases para que o Município, viesse a ter uma lei que proíba a contratação de parentes na modalidade de comissão.
Agora, o que nos admira é o fato do Prefeito Municipal e alguns Vereadores de sua base, que durante estes um pouco mais de dois anos, praticaram sem nenhum pudor o Nepotismo, empregando esposas, esposos, filhos, irmãos, tentar puxar para si, a autoria da luta pela moralidade na coisa pública. Logo este governo, que vem desde seu inicio, envolvido em denuncias de corrupção.

Para nós o importante é obter uma legislação que ponha fim a esta pratica e isto a câmara municipal, começou a dar exemplo. Na região é a primeira cidade, que aprova uma Lei anti Nepotismo.

A decisão em primeiro turno, que com certeza será ratificada em segundo turno, tomada na ultima segunda-feira, dia 16 de Abril, passará para a História Política de Limeira, que dá o exemplo para o País, de que é possível moralizar a administração pública, tornando-a pública e não patrimônio de clãs familiares.

Passa também para a História o PT, pois foi desde o principio o único que acreditou nesta bandeira.

terça-feira, abril 17, 2007

UM CONTO QUASE ERÓTICO

MENINA DA CACHOEIRA- PARTE II OU QUANDO CARLÃO SEGUE L

Carlão era um homem de uns 32 anos ou até um pouco menos. Aparentava mais, pois a vida de sacrifícios e privações, não lhe dava tempo para cuidar do corpo, muito menos da mente. Naqueles anos de mil novecentos e sessenta, a vida era muito dura. A vila Alegre, localizava-se muito distante do centro de Limeira. Não havia transporte coletivo. Para ir até a cidade, como os peões, definiam o centro comercial, ou a cavalo ou a pé. Com exceção dos donos da Fazenda Aliança, ninguém mais possuía automóvel. Alem do mais, outra dificuldade era o trabalho. Quase todos da vila, dependiam das roças, dos pomares e dos cavalos e bois da Fazenda. Poucas pessoas, conheciam alem dos limites da vila, que ficava entre a novíssima Rodovia Anhanguera e a Avenida Campinas. Mesmo assim estrada para se chegar até a avenida Campinas, só de terra e um pedaço de paralelepípedo, a rua Pedro Elias.

Carlão era um dos residentes em Alegre que não conhecia o restante da cidade. Assim não foi a escola. Aprendeu a ler seu nome apenas, bem como a escreve-lo. Ao contrario, L era filha de um capataz da Fazenda, seu Totonho, que tinha um bom salário e com isto fez com as filhas(ele só tinha mulheres), freqüentassem a escola na cidade. L ia de charrete até o Grupo Prada, há mais de 6kilometros de casa e depois do primário, cursou o ginasial no Castelo Branco. Era bilíngüe e conhecia toda a moda francesa e européia, claro pelas revistas Cruzeiro e Manchete. Nosso mestiço, male má conhecia o pomar dos Loilolas, no lado esquerdo da Anhanguera. As moda, só de viola, quando havia rodada na Fazenda. Gostava muito, pois era uma forma de beliscar uma filha de peão ou as empregadas da casa dos patrões.

L era uma garota cheia de energia. Fazia tipo de beata de altar, mas adorava azarar a vida dos meninos que só de verem seus joelhinhos, já se molhavam todos. Seu poder de sedução era enorme. Mas apesar de letrada, de ter acesso a informações, desconhecia a vida, seus percalços, surpresas e armadilhas. Era até um pouco ingênua. Embora as vezes mostrava sua versão mulher má e fatal, porta de cadeia, como se diz hoje em dia.

Carlão não esquecia aquele pequena. Estava injuriado só de vê-la passar pelo bar das Piranhas, toda tarde. Precisava fazer algo. Tinha que conhecer aquele pedaço de carne humana branca. Dizer que tava com tesão, nunca sentido antes. Tinha certeza de que não era uma vontade de sexo. Não tinha nada haver com resolver uma necessidade orgânica para ele. Era mais que isto. Não conseguia parar de imaginar o cuzinho cor de rosa, apertadinho e fechado.

Era uma terça-feira. L chegou em casa disse para sua mãe, que ia a igreja, lavar o santuário junto com as filhas de Maria. A mãe mais uma vez inocente consentiu o passeio religioso. A menina, saiu do quarto com a sacolinha de missa de todos os dias. Tinha de tudo lá, menos é claro, apetrechos eclesiásticos, como pensava sua mamãe. Maio, estilo Marilyn Monroe, xampu em pasta e uma novidade daqueles tempos: Baton para os lábios ficarem vermelhos e em demasiado carnudos. Escondeu tudo na sacola, colocou o vestidinho preto e o véu branco sobre a cabeça. Para o disfarce colar, não se esqueceu do terçinho e do livro dos mistérios. Os carregava na mão direita. Andou alguns quarteirões no sentido do Santuário de Santa Luzia, até uma distancia que sua mãe já não podia mais alcança-la com os olhos. Tomou então outro rumo, o da Cachoeiras passando pelo Bar das Piranhas.

Lá estava Carlão, que a enxergou há uns 500 metros da porta do bar. Seu coração disparou e o pênis duro, queria saltar das calças, rumo a bundinha arredondada e rebitada de L.

L passou. Carlão, posicionou-se na calçada de terra do bar, como fazia sempre para admirar a garota. Mas este dia era diferente dos outros. Algo era diferente, uma sensação de caminhar rumo ao local onde ia a menina dos cabelos loiros, era muito forte. Não demorou. Disse para os amigos que talvez volta-se.

Seguiu L.................Continua.

segunda-feira, abril 16, 2007

UM CONTO QUASE ERÓTICO


MENINA DA CACHOEIRA- PARTE I

L tinha um corpo escultural, desde sua pré adolescência. Qual homem na rua Professor Laucidio Garroux, não era fascinado, pelas curvas da mocinha. A boquinha então era um convite, á fantasias com sexo oral de toda forma e de durabilidade eterna. Há quem conte, que a danadinha, gostava mesmo da arte da fornicação. Na escola, na igreja e na sorveteria do seu Manuel, comportava-se como uma freirinha recém admitida no convento das carmelitas dos pés descalços. Fazia gênero de boa filha e cumpridora de seus deveres e da moral e dos bons costumes. Mas na beira da cachoeira do limão alto.........

A loirinha, saia todos os dias no final da tarde, para passeios, dizia ela ao santuário de Santa Luzia, rezar e combinar com as beatas, os terços e rezas da semana. Curiosamente levava para estas andanças religiosas um vidro de vaselina: substância gordurosa, extraída dos resíduos da destilação do petróleo e com aplicação nas indústrias e em farmácia. Dona Rosalina mãe de L, achava estranho, tal objeto estar sempre na bolsinha de renda da garota. Um dia sem rodeios perguntou para que tal substancia, já que não tinha conhecimento, do uso para limpar, dar brilho em imagens e móveis do santuário, muito menos como produto para benzimentos ou elixir. Até porque cheiro era quase nenhum e mesmo assim de um fedor. A loira sem nenhum constrangimento e vermelhão nas faces macias e lindas, dizia que o uso era para uma das devotas da santa que após receber uma benção para seus olhos, usa a substancia para alisar o rosto, castigado por berrugas e pintas. A mãe não engolia tal argumento, mas confiava demais na aspirante a santa.

Na cidade, havia um lugar que moça direita, não freqüentava. Era o bar das piranhas. Tinha este nome por razões obvias. Lá batia cartão todo santo fim de tarde o peão de cavalo brabo da fazenda aliança, o Carlão. Sujeito rude no andar ou no falar, mas de muito bom coração. Tomava uma ou duas limeirinhas por dia, e ficava ali observando o movimento na rua Pedro Elias, caminho obrigatório para a cachoeira do Limão Alto. Foi numa destas olhadas para fora do bar, que Carlão avistou uma meninha, que destruiu seu coração e acelerou sua libido. Ela passou, devagar balançando os seios, durinhos e empenados. Mas as nádegas, estas sim, deixaram o peão, sem pai e sem mãe. Todo entregue. Babava, sonhando com aquela bundinha. Suava em bicas e não conseguia conter o pênis que insistia em ficar ereto. Simplório o mestiço tinha uma baita vergonha quando isto acontecia. Alias em publico só acontecia, ao ver a moiçola passar.

A noite era da pesada. Não conseguia dormir, pensava o tempo todo naquele par de nádegas e em seu engenho central. Tinha consigo que o anus, era todo rosinha e fechadinho, não tinha a menor idéia se a garota topava um sexo anal.

Mas o resto..........amanhã.