quinta-feira, fevereiro 05, 2009

REFLEXÕES DE UM VELHO MILITANTE

CRISE ECONÔMICA: QUE TAL DIVIDIR OS LUCROS?

“Estamos satisfeitos de termos condições de melhorar nossa previsão para o ano fiscal de 2008, apesar das condições mais fracas de mercado na América do Norte e na Europa”, estas afirmações são do Presidente da Arvin Meritor o Sr. Chip McClure, no dia 23 de Setembro do ano passado. Como o ano fiscal ainda n fechou, não é possível saber se a empresa obteve estes lucros, mas com certeza prejuízos não terá. È perfeitamente possível que grande parte destes dividendos, vem da unidade Brasileira da Multinacional, em nossa cidade.

Outro dado importante, e que quase ninguém se atentou para isto, principalmente a grande imprensa é que as montadoras Brasileiras ao contrario de algumas de suas matrizes, tiveram lucro no ano de 2008, enviando para suas sedes, a importância de 5,6 bilhões de lucros. Isto significa, que a Arvin Meritor, que produz rodas para as industrias de automóveis, não deve ter tido um balanço no vermelho aqui na terra brasilis.

Estes números são verídicos. Caso haja dúvidas quanto a procedência basta uma pesquisa no google digitando, lucros das montadoras Brasileiras e lucros da Arvin Meritor, que o que estou divulgando é a pura verdade.

Assim não posso acreditar que a empresa insista em dizer que a solução para sua vermelhidão econômica, é mais uma vez sacrificar os que fazem os lucros da fábrica. Os trabalhadores, reduzindo jornada com redução de salários.

Vejo ausência de coerência da Multinacional. Se ela cobra do Sindicato maior dialogo, o mesmo só é possível com a verdade dos fatos. Os Sindicalistas demonstram serem o discurso coerente com a pratica. Realmente é contraditório aos Sindicatos de Operários aprovarem acordos de corte de salários, quando eles existem para a defesa de maiores remunerações. E neste caso os números traem o discurso empresarial, de que esta em dificuldades. Ao meu ver cabe a empresa provar em que pé esta sua situação.

Por outro se cobra que todos façam sacrifícios, principalmente quem não é culpado por esta crise econômica, os trabalhadores. Agora quem deveria em momentos dificieis distribuir o que acumulou durante décadas, joga a responsabilidade nas costas do povo e do Estado.