quinta-feira, junho 29, 2006

FILMES FAVORITOS- HAIR



Um dia antes de embarcar para o Vietnã, um rapaz do interior conhece um grupo de hippies com quem aprende os absurdos da guerra. Dirigido por Milos Forman (Um Estranho no Ninho) e com Treat Williams e Beverly D'Angelo no elenco.

Ficha Técnica

Título Original: Hair

Gênero: Musical

Tempo de Duração: 120 minutos

Ano de Lançamento (EUA): 1979

Estúdio: CIP Filmproduktion GmbH

Distribuição: United Artists

Direção: Milos Forman

Roteiro: Michael Weller, baseado em peça de Gerome Ragni e James Rado

Produção: Michael Butler e Lester Persky

Música: Galt MacDermot, James Rado e Gerome Ragni

Direção de Fotografia: Miroslav Ondrícek

Desenho de Produção: Stuart WurtzelFigurino: Ann Roth

Edição: Alan Heim, Lynzee Klingman e Stanley Warnow

Elenco: John Savage (Claude)Treat Williams (Berger)Beverly D'Angelo (Sheila)Annie Golden (Jeannie)Dorsey Wright (Hud)Don Dacus (Woof)Cheryl Barnes (Noiva de Hud)Richard Bright (Fenton)Nicholas Ray (General)Miles Chaplin (Steve)

Sinopse
Claude (John Savage), um jovem do Oklahoma que foi recrutado para a guerra do Vietnã, é "adotado" em Nova York por um grupo de hippies comandados por Berger (Treat Williams), que como seus amigos tem conceitos nada convencionais sobre o comportamento social e tenta convencê-lo dos absurdos da atual sociedade. Lá Claude também se apaixona por Sheila (Beverly D'Angelo), uma jovem proveniente de uma rica família.

Premiações- Recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Filme - Comédia/Musical e Melhor Revelação Masculina (Treat Williams).



quarta-feira, junho 28, 2006

O QUE ESTOU OUVINDO?



1. Radio KISS FM, 102.1- Em Limeira a gente pode sintonizar, esta radio pelo dial 107.3 . Esta é uma emissora do grupo Americano CBS. Só toca Rock In Rool, dos bons. Clássicos dos anos 60, 70, 80 e até dos 90. Dinossauros, como Stones, Beatlhes, Hendrix, Yes, Police e muitos outros. È uma viagem no tempo. Na rede o endereço é: http://www.kissfm.cidadeinternet.com.br/ .

2. Radio Nova Brasil FM, Campinas 103.7- A radio ainda tem freqüência em São Paulo, Brasília, Recife e Salvador. 24hs de música Brasileira, de todos os tempos, ritmos e idade. Na rede o endereço é: http://www.novabrasilfm.com.br/ .

http://www.clubedobalanço.uol.com.br/ – Pagina na rede, vinculada ao portal uol. Lá você vai encontrar, ritmos do balanço, soul, black music, samba e outros bem dançantes. Mas o que curto mesmo é a radio phono 70, com música brasileira, negra e de balançar os esqueletos.

http://www.edmotta.com.br/ – O que me chama a atenção na pagina do sobrinho do Tim Maia, não é a carreira do cara, o qual admiro, porém não muito. Mas o programa empoeirado, que Ed Motta, apresentava no site uol, e que esta alojado em sua Home. O programa é a reunião de um conjunto de discos de vinil, raros, fora de catalogo e de uma sonoridade única. O ritmo vai do Jazz, passando pela Bossa Nova, incursando pelo Blues, Soul, e até Rock In Rool. Beleza de programa, com muita informação sobre os clássicos que ali tocam.

sexta-feira, junho 23, 2006

ARTISTA SEM INSPIRAÇÃO

quinta-feira, junho 22, 2006

UM POEMA SOBRE O NADA


O NADA

Escondeu-se entre o nada e o escuro
Não soube dizer o que viu
Talvez o nada, forte quando
O segredo é mais forte

Garimpou na gazeta, atrás do infinito
Descobriu que para si
O inatingível é nada vezes nada
Um pedaço de nada.

Olhou para o céu, viu estrelas
Mas queria enxergar alem
Porem restou apenas
O nada, perdido no horizonte.

Saiu de casa, atrapalhado
Sem rumo e destino
Queria e precisava apalpar algo
Só conseguiu o nada.

Fugia da multidão, aglomeração
Não gostava de cheiro de gente
Faltava-lhe algo, buscava-o
Mas só encontrou com o nada.

Despertou um dia, decidido
Findado a angustia, as indefinições
Momento de assumir,
O nada, o nada............

quarta-feira, junho 21, 2006

TUDO QUE È SÓLIDO DESMANCHA NO AR



Ontem li um texto, retirado do site http://www.olavodecarvalho.org/ , com o titulo “Apêndice I”, As esquerdas e o crime organizado. Quem indicou foi minha companheira de trabalho Kely Luchesi.
Imprimi e lei para casa.

Após o jantar e ouvir esportes no radio, debrucei sobre o texto e fiz a leitura. Em tempos de violência urbana (vide PCC) e de criminalizaçao dos movimentos sociais (MLST), nada melhor do que tomar conhecimento de teses, posições e opiniões sobre o assunto.

O texto é de 1994, bem anterior ao surgimento do Primeiro Comando da Capital e sua referencia de organização criminosa, é somente o Comando Vermelho. Em relação as esquerdas, o texto menciona e analisa as organizações guerrilheiras do período do regime militar, não há nenhuma recorrência as novas esquerdas ou ao PT. Pelo menos explicitamente não, descubro ao final da leitura que nas entrelinhas sim.

O texto é integrante da obra “A Nova Era e a Revolução Cultural”, do filosofo Olavo de Carvalho, do qual o site retrata. Não o conhecia e confesso que ainda preciso buscar maiores informações, sobre este escritor que nasceu em Campinas e pelo que mostra sua pagina na rede discorre sobre temas políticos e com posições no mínimo retrogradas.

Na verdade o texto analisa o livro “A História Secreta do Crime Organizado”, de Carlos Amorim, o qual me encheu os olhos para ler. Olavo afirma já no terceiro parágrafo que suas considerações seram feitas, no que o mesmo considera como o ponto fraco de Amorim.

O ponto fraco ou erro do livro no entender do filosofo, esta na afirmação de C Amorim, de que as esquerdas nunca tiveram intenção em ensinar presos comuns suas táticas e estratégias de guerrilha urbana. As organizações políticas contrarias a ditadura militar, passaram anos, sendo acusadas de na prisão serem responsáveis pelo ensinamento de regras e leis de luta armada, para prisioneiros que hoje fundaram organizações voltadas para o crime, e em particular o Comando Vermelho. O aprendizado teria se dado durante 1969 a 1978, em especial no presídio de Ilha Grande no Rio de Janeiro.

O autor da obra sobre o crime organizado, não desmente que informações foram repassadas a criminosos, porem concluí o assunto, que durante uma década de pesquisas não encontrou nada que condena-se a esquerda, no sentido de deliberadamente, como parte de uma estratégia de continuísmo da luta socialista, através de braços armados que pudessem ter influencia sobre as massas populares.

Já Olavo de Carvalho, discorre ao contrario. Afirma em quase todo o texto, as pretensões de lideranças de esquerda, em alimentar de conhecimentos, “Bandidos”, que na viagem fantasiosa deste senhor, poderiam com suas ações, abrir caminhos para a Revolução Socialista. Suas defesas, vão no sentido, de que alem de testemunhos pessoais, dar-se conta de que obras, como de Carlos Mariguelha, Regis Debray, Che Guevara e outros, eram doadas aos presos comuns para que os mesmo se instrumentaliza-sem.

O delírio prossegue, com a comparação das orientações das organizações de esquerda com a criminosa, tentando provar semelhanças, identidades e até cumplicidade. O distinto escritor, vai além. Sugere que não interessa aos que na ditadura eram presos políticos e que hoje ocupam cargos públicos, que a verdade venha a tona em que miraboloso plano de utilização do crime organizado foi arquitetado nas prisões Brasileiras com o intuito de tomada do poder.

Lembro com esta perola de pensamento Burguês, a Comuna de Paris de 1879, quando a Burguesia ao entrar em Paris para retomar o poder, utilizou o chamado Lupem do Proletariado. Eram mendigos, sem nada, mortos de fome, assassinos e marginais de toda a espécie. Foram colocados nas primeiras fileiras das tropas burguesas, como buchas de canhão, morreram quase todos, infelizmente nas mãos dos trabalhadores.

O senhor Olavo supõe, esta tática e vai alem, culpa as esquerdas de criarem monstros, que disseminam terror e matam principalmente os pobres e excluídos. Fazedores de morte, Historicamente é o Capitalismo e suas varias versões.

Não há lógica nas acusações. Primeiro que estruturas do crime organizado tem sido provadas que são sustentadas por ramificações ideologicamente comprometidas com projetos de concentração de renda. Não acredito que Homens e Mulheres que sofreram as maiores atrocidades nas cadeias Brasileiras, pudessem aceitar os resultados de seus supostos ensinamentos deliberados e planejados, que tem levado milhões a exclusão social.

Quem se compromete com a liberdade e a vida, não pensaria que seus sucessores patrocinariam verdadeiras chacinas, através da introdução de crianças e jovens no crime organizado. Não há nenhuma hipótese provável que os revolucionários dos anos 70, concordariam em admitir nas estratégias Socialistas, lideranças do quilate de Marcola e Fernandinho Beira Mar.

Sugiro lerem o texto e comprarem o livro de Carlos Amorim. Farei o mesmo, para assim dirimir dúvidas.





terça-feira, junho 20, 2006

ESSA TAL DE INTOLERÂNCIA


CARAS E CARETAS

Montevidéu - Cristóvão Colombo descobriu a América em 1492? Ou antes dele, os vikings a descobriram? E antes dos vikings? Os que ali viviam, não existiam? Conta a história oficial que Vasco Núñez de Balboa foi o primeiro homem que viu, de uma montanha do Panamá, os dois oceanos. Os que viviam ali eram cegos? Quem deu os primeiros nomes ao milho e à batata e ao tomate e ao chocolate e às montanhas e aos rios da América? Hernán Cortés, Francisco Pizarro? Os que ali viviam eram mudos? Nos disseram, e continuam dizendo, que os peregrinos do Mayflower foram povoar a América. A América estava vazia?
Como Colombo não entendia o que diziam, pensou que não sabiam falar. Como andavam nus, eram mansos e davam tudo em troca de nada, acreditou que não eram pessoas de razão. E como estava seguro de ter chegado ao Oriente pela porta dos fundos, acreditou que eram índios da Índia. Depois, durante sua segunda viagem, o almirante ditou uma ata estabelecendo que Cuba era parte da Ásia.
O documento de 14 de junho de 1494 deixou constatado que os tripulantes de suas três naves assim o reconheciam; e quem dissesse o contrário receberia cem chibatadas, pagaria pena de 10 mil maravedis e teria a língua cortada. O notário, Hernán Pérez de Luna, deu fé. E abaixo assinaram os marinheiros que sabiam assinar.
Os conquistadores exigiam que a América fosse o que não era. Não viam o que viam, mas o que queriam ver: a fonte da juventude, a cidade do ouro, o reino das esmeraldas, o país da canela. E retrataram os americanos tal como antes haviam imaginado como seriam os pagãos do Oriente. Cristóvão Colombo viu nas costas de Cuba sereias com rostos de homem e penas de galo, e soube que não longe dali homens e mulheres tinham rabos.
Na Guiana, segundo sir Walter Raleigh, havia gente com os olhos nos ombros e a boca no peito. Na Venezuela, segundo frei Pedro Simon, existiam índios de orelhas tão grandes que chegavam a arrastar no chão. No rio Amazonas, segundo Cristóvão de Acuña, os nativos tinham os pés ao contrário, como o calcanhar na frente, e segundo Pedro Martín de Anglería, as mulheres mutilavam um seio para melhor dispararem suas flechas. Anglería, que escreveu a primeira história da América sem nuca ter estado lá, afirmou também que no Novo Mundo havia pessoas com rabo, como havia contado Colombo, e seus rabos eram tão compridos que podiam sentar-se em buracos.O Código Negro proibia a tortura dos escravos nas colônias francesas. Mas não era por torturar, mas para educar, que os amos açoitavam seus negros e quando fugiam tinham os tendões cortados. Eram comovedoras as Leis das Índias, que protegiam os índios nas colônias espanholas. Mas mais comovedoras eram o pelourinho e a forca encravadas no centro de cada Plaza Mayor.
Era muito convincente a leitura do Requerimento, que às vésperas do assalto de cada aldeia explicava aos índios que Deus veio ao mundo e que deixara em seu lugar São Pedro e que São Paulo tinha por sucessor o Santo Padre e que o Santo Padre havia concedido à rainha de Castela toda esta terra e, por isso, deviam partir daqui ou pagar tributo em ouro e que em caso negativo ou demora, enfrentariam a guerra e seriam convertidos em escravos, bem como suas mulheres e seus filhos.

Mas este Requerimento de Obediência era lido na montanha, em plena noite, em língua castelhana e sem intérprete, na presença do notário e de nenhum índio, porque os índios dormiam, a algumas léguas de distância, e não tinham a menor idéia do que estava para cair sobre eles.Até há pouco tempo, 12 de outubro era o Dia da Raça. Mas, por acaso, existe semelhante coisa? O que é a Raça, além de uma maneira útil para exprimir ou exterminar o próximo? No ano de 1942, quando os Estados Unidos entraram na guerra mundial, a Cruz Vermelha desse país decidiu que o sangre negro não seria admitido em seus estoques. Assim, evitava-se que a mistura de raças, proibida na cama, ocorresse por injeção. Alguém, alguma vez, viu sangue negro?
Depois, o Dia da Raça passou a ser o Dia do Encontro. São encontros as invasões coloniais? As leis de ontem, as de hoje, encontros? Não seria melhor chamá-las de violações? Talvez o episódio mais revelador da história da América tenha ocorrido em 1563, no Chile. O fortim de Araco estava sitiado pelos índios, sem água nem comida, mas o capitão Lorenzo Bernal negou-se a se render. De cima da paliçada gritou:
- Nós seremos em número cada vez maior”
- Com quais mulheres?, perguntou o chefe índio.
- Com as suas. Nos faremos filhos nelas que serão seus amos.
Os invasores chamaram os antigos americanos de canibais, mas mais canibal era o Cerro Rico de Potosí, cujas bocas comiam carne de índios para alimentar o desenvolvimento capitalista da Europa. Eu os chamaria idólatras, porque acreditavam que a natureza é sagrada e que somos irmãos de tudo o que tem pernas, patas, asas ou raízes.
E os chamaram selvagens. Nisso, ao menos, não se equivocaram. Tão brutos eram os índios que ignoravam que deviam exigir visto, certificado de boa conduta e permissão de trabalho a Colombo, Cabral, Cortés, Alvarado, Pizarro e aos peregrinos do Mayflower.
(*) Eduardo Galeano, escritor e jornalista uruguaio, autor de As veias abertas da América Latina e Memórias do fogo.

NOVA SÉRIE


Abro hoje uma nova série neste blog. Postarei textos referentes ao tema INTOLÊRANCIA. Faço este esforço, para demonstrar que guerras, catastrofes ou mesmo péssimas condutas éticas e políticas são fruto da intrasigência.
Considero que atraso sócio, econômico são resultados de posturas e posições deliberadamente intolerantes.
A intolêrancia somada ao egoísmo, levam a tragédias que geram fome e miséria.
Ser intolêrante não é um estado de espírito, é concepção de vida. ninguém nasce intolerante ou tolerante. Estas e outras caracteristicas humanas são construídas com o desenvolvimento de personalidade e caratér, forjados pelo meio vivente e as relações que dele flúi.
Ao longo da História, os maiores intolerantes vieram das classes posuídoras e dominantes.
Inauguro esta série com um texto do escritor Uruguaio o Socialista Eduardo Galeano.
No ar "ESTA TAL DE INTOLÊRANCIA".

segunda-feira, junho 19, 2006

UM POEMA INÉDITO


VIA CRUCIS

Como é pesada esta cruz, manchada de sangue e escorrendo suor por
Toda sua extensão.
Também pudera, são horas e horas de total estranhamento
Funciona mecanicamente sem muito sentido
O relógio desperta, interrompendo um sono tranqüilo
Apesar das contas e da falta de coisas e coisas

A mulher ta ali, juntinho, desperta junto
E levanta junto.
O café preto é naquele momento a única certeza
De que algo faz sentido, nem a mulher ou nem o marido
Completa e satisfaz como aquele liquido.
Caminha até a senzala, com os ouvidos em constante
Zumbido provocado pela sirene/Apito, que mais
Lembra quartel ou jogo de bola.

Nunca chegou atrasado, mesmo depois de uma cachaçada
Daquelas no dia anterior, fazia questão de mostrar pontualidade
Tal qual um inglês, mas isto no final das contas
Só servia para inglês ver, não tinha valor para ninguém.
A maquina vicia com os movimentos, são unos e únicos,
É um vaivém de mãos, pés ou pernas, não há variantes
Há rotina leva a ter os mesmos pensamentos todo o santo dia
Ou a nada pensar, nem ao menos prevenir em relação a própria maquina.

Tudo é parecido como a programação de uma TV, monótona e
Padrozinada.
Até deposito de urina e fezes, é determinada pela produção, se não
Tomar cuidado, o vexame é na certa a cena seguinte.
Estilhaços e chumaços de carne e as vezes de ossos, já voaram
Por entre maquinários, ferros, aço e gente, apinhada nos corredores
Perde-se partes da anatomia ou ela inteira e
Ninguém liga, a vida continua e os botões também.

As vezes a monotonia é interrompida, por urros, berros, mal criações
Tudo em nome hierárquico e soberano, que na soma diária não tem
Nada de anormal, tudo legal e sem jurisprudência.
Nunca se sabe a origem de dores, das mais diversas,
Quando se esta na flor da idade, deixa-se e não se nota
Nada, seqüelas ou hematomas,
Mas quando os pelos braqueam-se, a pele enruga, tudo submerge
E fica transparente na superfície.

Fim do expediente, a peça a frente do monstro metálico
Não raciona de forma lógica ou lúcida.
Cansaço que dinamiza no corpo e que chama
Para o esquecimento,
Fantasioso e místico, alucinógeno liquido e verbal
Para o escancarar nos fracos e inocentes,
Surras sem sentido e lógica, metamorfoseadas
No senhor do engenho e feudal.

A maquina é o suvenir do Rei, quando
Ao contrario poderia supor.
Com isto imensos abismos de sonhos
São criados e nacos de carnificina
Vão surgindo e solapando esperanças.




quarta-feira, junho 14, 2006

ESQUERDA FORA DA CUT


Soube e lí que a esquerda da CUT, esta fora das instancias de direção da Central. Falo da parte que representou ao longo dos anos 80 e 90, setores ligados e originados das pastorais populares da igreja católica e dos movimentos sociais e sindicais. Menos de 7%, foi a votação da chapa da ASS- Alternativa Sindical Socialista- e outros agrupamentos, ao final do 9º Congresso Nacional da CUT.

Fiquei chateado com o resultado, mesmo esperando que isto poderia ocorrer. Sei que as esquerdas atravessam a maior crise desde o golpe de 64. Uma crise de identidade ideológica e de caminhos a seguir. Esta crise apresentou a esquerda dois caminhos: abandonar a luta de classes enveredando pelo discurso da conciliação e do reformismo. Ou fechar-se no mundo da burocracia e do corporativismo das instituições sindicais.

A esquerda que ta fora da CUT, infelizmente tem escolhido o segundo caminho, perigoso e fadado ao gueto. O isolamento deste segmento, tem gerado o aumento do sectarismo e de um discurso recheado de palavras de ordem e vazio de conteúdo programático e estratégico. Divida em grupos e em sub grupos o antigo CUT PELA BASE, não consegue unificar-se nem ao menos para ações concretas de luta.

Para quem já venceu um CONCUT, o de 1991, ter abaixo de 10%, é motivo e obrigação refletir sobre esta derrota, sobre as raízes deste declínio. No IV CONCUT em 91, o CUT PELA BASE, era a segunda maior corrente interna da Central e a primeira entre as esquerdas. A somatória das forças do CPB, chegou aquele congresso a obter em uma votação Histórica a marca de 51% dos votos.

O tema em votação era o da proporcionalidade qualificada para os cargos da executiva nacional. A proporcionalidade proposta é a que rege a distribuição de cargos, ela promove maior justiça na divisão, até então e ainda vigora, de quem é maioria fica com todos os principais cargos, restando os de menor importância para as minorias.

A vitória deste ponto, seria em minha opinião uma reviravolta na política da Central, mas que foi impedida pela forma fraudulenta em que a corrente majoritária agiu, pedindo recontagem e constituindo um dos maiores escândalos dos Congressos da CUT.

De lá para cá uma curva descendente tem acompanhado, os Sindicatos e militantes deste agrupamento, que em sua maioria adentrou no Sindicalismo fora das estruturas getulistas, organizando Oposições Sindicais ao Peleguismo da década de 70.

Agora o que fazer?

Qual a referencia dos blocos populares no Sindicalismo?

O que ou quais as razões para esta derrota?

Burocratizou-se a ASS e aliados?

O estreitismo político foi fatal?

A ausência de um debate ideológico foi o motivo?

Refletir, estudar. Parar para balanço, este é o caminho?



sexta-feira, junho 09, 2006

RESPOSTA


Companheiro Galdino:

Lamento que a violência tem sido utilizada de todas as formas e por variedades de grupos criminosos e até ideológicos. Mas não posso concordar com a linha de seu texto, que aponta a crucificação de um agrupamento de esquerda, de Histórico comprovado de lutas pela Democracia. Não vi essa mesma agilidade em condenar o MLST, nos escândalos de corrupção envolvendo deputados e lideranças de esquerda. Da mesma forma, não encontrei nenhum escrito seu, em nenhum organismo de imprensa, partidário, criticando a conduta do Governador Lembo e sua tropa nos ataques do PCC em São Paulo.

Desculpe se estou sendo áspero, nas palavras, mas não podia ser diferente em virtude desta sua posição. Condeno o que o MLST, protagonizou, embora não acredito que a ação tenha sido premeditada, fugiu do controle, como muitas outras ações das quais participei e você também ocorreram desta forma e até pior. Acho que os companheiros do MSLT e da BS tendência interna ao PT, a qual Bruno Maranhão é um dos dirigentes, estejam fazendo autocrítica do que ocorreu e defendo que os envolvidos devam ser punidos pela violência praticada.

Mas não posso fazer coro, com ACM e outros delinqüentes da Direita Brasileira, que tentam não só tirar proveito político do fato, como buscam criminalizar os movimentos populares e sociais. Temos que tomar imenso cuidado, quando nossa manifestação de forma pública, atinge a instituição dos movimentos, pois pode servir de munição para que a Burguesia aproveite-se, de um escrito ou uma frase para trucidar com lideranças Políticas de esquerda.

Tenho imenso respeito por você e sei de seu compromisso com a Democracia e a Cidadania. Mas Companheiro, você excede nas palavras, quando joga na mesma vala comum de um Alckmin da vida, companheiros que dedicaram anos, décadas para a restauração desta mesma Democracia. Repito não concordo com métodos utilizados as vezes pelos Movimentos, que acabam a sufragar atos violentos. Mas não acho que isto tem sido a Tonica dos que querem e lutam pelo Socialismo.

O acontecido em Brasília é reflexo da falência das instituições em apresentar soluções palpáveis e reais, para os graves problemas sociais. Não haveria protesto do MSLT, se o governo Lula, implanta-se a Reforma Agrária. Não haveria protesto de qualquer assunto, se a distribuição de renda fosse feita neste País. Se a fome e a miséria pudessem ser erradicadas. Enquanto nossas instituições continuarem distantes das necessidades e reivindicações do povo; enquanto estas mesmas instituições estiveram as voltas com a corrupção, distribuindo favores e vivendo com privilégios da máquina pública, manifestações como essa continuaram a existir.

È perfeitamente legitimo os Protestos por uma vida melhor, mais digna. Agora quando a intolerância persisti nas instituições, quando a intransigência toma conta das ações de quem esta no comando, a violência predomina.

Agora, entendo que precisamos ser mais flexíveis entre companheiros de caminhada. Firmes admito que devamos ser, mas não injustos.

Sei que serei compreendido;

Abraços Fraternais e Socialistas

Janjão

TEXTO DO GALDINO

VIOLÊNCIA NÃO COMBINA COM DEMOCRÁCIA

Lamentamos muito o que vem ocorrendo no Brasil atualmente,os atos de violência por parte de organizações criminosas,as mortes provocadas por grupos de extermínios compostos por agentes da autoridade que se escondem sob a máscara da dissimulação,descaracterizando a cena do crime para dificultar as investigações e a verdade,a vergonhosa perpetuação da impunidade para os setores privilegiados da política e por parte da sociedade detentora do poder econômico e do privilegio de serem parte de uma elite que tem influencia política e social.
Lamentamos o fato de centenas de inocentes serem utilizados oportunisticamente por lideranças maléficas ,radicalizadas a direita e a esquerda e que são levadas a cometerem verdadeiras barbáries em uma situação desesperada de defesa de seus direitos que nunca tem a visibilidade necessária para ser reconhecida com um direito humanitário e um direito de plena cidadania. Nessa situação toda o pior de tudo é a excrescência do oportunismo político,que confunde o cidadão,deturpa a realidade e envenena a sociedade.
A violência provocada pelo MLST coloca mais um elemento constrangedor na nossa ainda frágil democracia e desperta os olhos do cão do autoritarismo,dos sedentos por uma volta ao passado de horror vivenciada pelo pais a alguns anos atrás.Sempre o criminalizado é o mais pobre por isso repudiamos o que aconteceu em Brasília para que a maioria da população brasileira tenha consciência do valor da democracia atentando para o passado e o presente ,construindo propósitos concretos para uma sociedade igualitária,verdadeiramente democrática onde o único privilegio deve ser o da cidadania para todos.
OBS: Galdino é da Executiva Municipal do PT/Limeira, do grupo de combate ao racismo Gincga.

DEBATE

Recebí agora pouco email, do companheiro Galdino Clemente. O conteúdo traz um posicionamento do Dirigente do PT de Limeira, sobre o episódio da ocupação do MLST no Congresso Nacional. A mensagem foi enviada para a grande imprensa. Post acima o texto dele e mais acima a minha resposta.
Está estabelecida a polêmica, saudavel e democrática.

quinta-feira, junho 08, 2006

LUTA E LUTA PELA TERRA II


Tenho que redimir-me, em relação á alguns comentários do post de ontem. A impressão que ficou é que acusei o MLST e o BS, de irresponsáveis, insensatos e parceiros do quanto pior melhor. Em determinado momento do texto fiz coro com a mídia babona e setores políticos que insistem em criminalizar os movimentos sociais.

Não refleti o suficiente para omitir um posicionamento mais adequado e correto. Tentarei neste post, fazer a auto critica expressando, com tranqüilidade minhas opiniões.

Há tempos tentam descaracterizar e criminalizar os movimentos populares e sociais, associando suas ações ao crime organizado, com alusões a formação de quadrilha, depredação de patrimônio público e outras acusações, das mais ferinas e truculentas.

O MST, a CUT e outros movimentos foram inúmeras vezes vitimas desta campanha de jogar na marginalidade e na criminalidade, por conta de ações que só ocorreram, por que nossas elites, tratam o povo, ainda no esquema “Casa Grande e Senzala”.

Assisti ao vídeo, que mostra a reunião do MLST, que organizou a ação. Não vi a priori nada de condenável, que incita-se a atitudes violentas ou que arquiteta-se o quebra-quebra. Não considero que o ocorrido, foi pré agendado e premeditado.

É claro que há uma orientação de forçar a barra, caso os manifestantes fossem impedidos de entrar no Congresso Nacional, até uns tapinhas se ouve de lideres. Mas afirmar que toda quebradeira, foi pensada com antecedência, é loucura, devaneios.

Sou militante político de esquerda há mais de 26 anos. Participei de inúmeras ações, entre elas greves, passeatas, comícios e outras. É normal que as lideranças preparem o espírito da massa para o que pode e o que não ocorrer em uma manifestação. Quando você esta em uma greve, o normal é que aja os piquetes, ações para convencer trabalhadores a não furarem o movimento. As vezes as coisas ficam tensas com a entrada da policia e seguranças da empresa. É normal ocorrer um empurra empurra, e até enfrentamentos físicos.

Isto acontece por conta do entendimento do Capital, de que os conflitos devem ser tratados a ferro e fogo.

Outra possibilidade muito freqüente em ações deste nível, é infiltrações de pessoas que fazem o jogo do inimigo, para exatamente provocar tumultos, com o objetivo de desmoralizar e desmobilizar o movimento.

Mas também admito, que há um ou outro manifestante exaltado, que aceita provocações ou até toma iniciativa das provocações. Nem sempre as lideranças conseguem conter e manter o controle.
Tenho a convicção de que, no caso de terça-feira, o MLST perdeu o controle da situação, não foi nada premeditado. Não interessaria a um militante com um Histórico de lutas pela Democracia, como Bruno Maranhão tramar contra esta mesma Democracia e que ele tanto clamou.

Por último não da para admitir que algumas autoridades, com a Presidente da Câmara Municipal, diga que a Democracia esteve em risco no episódio. A democracia esta em risco, quando as elites tentam derrubar leis importantes como o código do consumidor, tentam fazer discursos da pena de morte e ajudam a aumentar a contradição de classes.

Alem do mais, tenho visto nos poderes executivo, legislativo e judiciário, atitudes que colocam em risco e em perigo o Estado Democrático de Direito, com maior ênfase.

quarta-feira, junho 07, 2006

LUTA E LUTA PELA TERRA


Ontem a noite e hoje pela manhã toda a mídia nacional, deu destaque ao que ocorreu na câmara federal, com o quebra quebra, entre o Movimento de Libertação dos Sem Terra e a Segurança do Legislativo. Baderna foi pouco na boca de articulistas e da oposição (pefele e Tucanos).

O MLST é uma dissidência de esquerda e a esquerda do MST. Ele surgiu em meados da década de 90, fazendo criticas severas e profundas ao Movimento dos Sem Terra, entre elas o caráter reformista das ações do movimento, sua relação com políticos e setores de direita e da Burguesia, alem da ausência do debate sobre o Socialismo.

Este movimento protagonizou na década passada, episódios tristes e que apenas os conhece, quem acompanha a vida militante. Em São Paulo, o MLST, chegou a atacar e invadir ocupações realizadas pelo próprio MST, espalhando terror e divisão. Estas condutas levaram e levam ao gueto e ao individualismo. Ao invés de somar, enfraquece a luta contra o latifúndio e pela Reforma Agrária.

Conheci seu líder, Bruno Maranhão em 2001, em um encontro da esquerda Petista. Figura cultuada pela militância, por seu Histórico de luta contra o regime militar e a resistência ao crimes no campo. Inteligentíssimo, com um discurso classista, o velhinho impressiona e muito. Sei pouco de sua trajetória a não ser o que é escrito ou falado.

Mas sei que sua tendência interna no PT, o Brasil Socialista funciona como um Partido no interior do Partido. Com uma concepção Marxista Leninista, bebendo no Maoismo, a BS privilegia uma agremiação de quadros e não de massas.

O quebra-quebra, me fez pensar em algumas coisas. Entre elas as táticas que alguns movimentos utilizam para protestar e reivindicar. Acho que há uma confusão quanto ao momento em que é usada e o local. Se você protesta no institucional, tem que saber os limites da instituição, não é a hora Revolucionária.

È uma pena, Bruno Maranhão vai ser expulso pelos mensaleiros do PT, por ter exagerado e errado a tática.

terça-feira, junho 06, 2006

QUE PENA

Fui ao Show do cantor e compositor, Zé Alexandre no último sábado, dia 03 de Maio, no Teatro Municipal. Espetáculo organizado pela Secretária de Cultura. Muito bom, o espetáculo. Um desfile de canções que falam de Amor, Paz e Esperança.

Zé Alexandre é da Geração dos anos 70, que estourou no inicio dos anos 80. Arrematou o 3º lugar no Festival de MPB, da extinta TV Cultura, ao lado do companheiro de estrada Oswaldo Montenegro, interpretando Bandolins. Um belo interprete, Zé não obteve sucesso em grandes gravadoras. Passou os anos 80 e 90, cantando em Festivais e barzinhos do Rio de Janeiro, sua terra Natal.

No show, passeou do Blues ao Samba, tirando casca de ritmos nordestinos, com temáticas de gênero, meio ambiente, Paz e outros. Pena que apenas 60 pessoas prestigiaram 1h e meia de delicadeza e sonhos, de um artista de bela voz e performance, bem como muito divertido.

Fiz minha critica a meu amigo Ronald da Secretária de Cultura. Disse que faltou divulgação. Ronald defendeu-se enfatizando que houve investimento na mídia e com a classe artística da cidade. Voltei a dizer que só isto não basta, é preciso ter uma estratégia que envolva setores organizados para um evento como este.

Citei uma experiência que foi a produção do espetáculo teatral João Candido e a Revolta da Chibata, do grupo União e Olho Vivo da Capital. O grupo completamente desconhecido por estas bandas, levou ao teatro Vitória em 2004, mais de 500 pessoas. É claro que a bilheteria era um kilo de alimentos não perecível, talvez mais fácil que os 2reais do show de Zé Alexandre.

Mas mesmo assim o Olho Vivo sofria da mesma situação que o Zé: Limeira não os conhecia. Convencemos associações e sindicatos a ajudar na divulgação, enfatizando a importância de evento desta natureza. Ronald não concordou, mas aceitou a sugestão.

De qualquer forma, a iniciativa da secretária foi ótima, pois proporcionou a quarentões como eu a ficar de frente com ídolos dos tempos de juventude. O Zé lançou seu novo CD durante o Show: “Olhar Diferente”, que pode ser adquirido pelo site oficial do compositor: www.zealexandre.com.br .

sexta-feira, junho 02, 2006

CONVERSA NO MSN


O texto abaixo, é na integra uma conversa minha com o amigo Luciano, do PT/SP e da Juventude Petista. Conforme o papo fluí eu fui criando inclusive uma História, para ilustrar pensamentos. O final terminei no Word sem a presença dele, como vocês irão notar.

Fala comandante!!
Janjão diz:
que barba essa
Janjão diz:
emprestou
Janjão diz:
e implante
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
nada... é preguiça de cortar... hehe
Janjão diz:
ta frio né
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
Me falaram que pra ser revolucionário precisava ter barba... rsrs
Janjão diz:
gozado
Janjão diz:
uns revu
Janjão diz:
que eu conheço
Janjão diz:
resolveram raspar
Janjão diz:
será que é por isto
Janjão diz:
que ficaram tão amantes do poder
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
hehe
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
será?
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
dia 11 estarei por aí
Janjão diz:
que que tem aqui
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
vai ter o planejamento da campanha do Cerqueira
Janjão diz:
boa sorte
Janjão diz:
pra vcs
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
rsrs
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
vc ainda está no mandato?
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
ou saiu tb?
Janjão diz:
é sincero
Janjão diz:
estou
Janjão diz:
embora
Janjão diz:
tenha pedido demissão
Janjão diz:
quando anunciei
Janjão diz:
a saída
Janjão diz:
mas o zé n aceitou
Janjão diz:
disse
Janjão diz:
que uma coisa
Janjão diz:
é
Janjão diz:
uma coisa
Janjão diz:
sacou
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
saquei...
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
e está certo
Janjão diz:
poderia até fazer campanha
Janjão diz:
desde que não fosse segregado
Janjão diz:
como estou
Janjão diz:
alias n só eu
Janjão diz:
acho até que
Janjão diz:
tem logica
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
aqui em sampa o povo nosso que saiu do Fórum fará a campanha do Renato. Só dele. E querem um material sem estrela
Janjão diz:
o fato de uma tendência
Janjão diz:
decidir ser do PT
Janjão diz:
justifica o fato da segregação
Janjão diz:
agora segregar quem ficou
Janjão diz:
e só pq
Janjão diz:
n
Janjão diz:
comunga dos mesmos ritos n
Janjão diz:
é convidado pra nada
Janjão diz:
é de fuder garoto
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
imagino...
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
mas vamos ver de bater um papo?
Janjão diz:
o fsr já era
Janjão diz:
como já era algumas lideranças desta coisa aí
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
sim... como algumas que estão por todo o lado
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
estilhaçados...
Janjão diz:
rapaz
Janjão diz:
o que mais me
Janjão diz:
angustia
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
esse problema, ao meu ver, não é só do FrS ou do PT... é da esquerda
Janjão diz:
n
Janjão diz:
é a filha da putagem
Janjão diz:
de direita
Janjão diz:
é de esquerda
Janjão diz:
sim
Janjão diz:
esta em toda a esquerda
Janjão diz:
mas se estou com ramelas nos olhos
Janjão diz:
tenho que limpar as minhas primeiro
Janjão diz:
para depois exigir que os outros as limpe
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
sim...
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
mas pior é que não estou com medo do que passou... mas sim do que está por vir...
Janjão diz:
isto que ficou
Janjão diz:
tende a desmoronar
Janjão diz:
ainda +
Janjão diz:
n
Janjão diz:
há salvação
Janjão diz:
em casa de moribundos
Janjão diz:
todos estão condenados a morte
Janjão diz:
vou te contar uma história
Janjão diz:
era uma vez um peão
Janjão diz:
que tornou-se sindicalista
Janjão diz:
n pq descobriu a luta de classes
Janjão diz:
mas pq descobriu
Janjão diz:
o quanto é vantajoso a vida de diretor
Janjão diz:
sindical
Janjão diz:
seu grupo
Janjão diz:
fazia discurso revolucionário
Janjão diz:
mas as estruturas da pratica
Janjão diz:
eram as mesmas dos pelegos
Janjão diz:
derrotados há 20 anos
Janjão diz:
atrás
Janjão diz:
ta sacando a História
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
sim... mas não saquei o ator por trás do personagem
Janjão diz:
então la vai
Janjão diz:
o cara, das vantagens
Janjão diz:
sempre recusou-se
Janjão diz:
a um engajamento
Janjão diz:
na política sindical
Janjão diz:
Male-ma, ia a uma porta de fabrica
Janjão diz:
Amigo dos
Janjão diz:
home do sindicato, aqueles do
Janjão diz:
discurso de diretoria colegiada
Janjão diz:
mas no fundo
Janjão diz:
a primeira e ultima palavra é deles
Janjão diz:
então, prosseguindo
Janjão diz:
a História
Janjão diz:
muito esperto, o agora ex Peão, para manter-se
Janjão diz:
no bem bão
Janjão diz:
assume o depart. esportivo
Janjão diz:
do sindicato
Janjão diz:
e lá gasta muita grana
Janjão diz:
para o time de futebol
Janjão diz:
enquanto isto
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
rsrs
Janjão diz:
os movimentos populares
Janjão diz:
fudidos
Janjão diz:
pediam
Janjão diz:
uma ajudinha
Janjão diz:
pra rodar um boletim
Janjão diz:
chamando o povo
Janjão diz:
pra lutar por pão, terra e liberdade
Janjão diz:
e advinha, o que nossos libertários
Janjão diz:
diziam para os MP
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
o que?
Janjão diz:
n
Janjão diz:
tem ajuda
Janjão diz:
estamos
Janjão diz:
no vermelho
Janjão diz:
ou
Janjão diz:
no limite
Janjão diz:
o papo era umas quirelinhas
Janjão diz:
que não dava nem pra tinta
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
é foda mesmo...
Janjão diz:
n
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
mas vamos fazer o seguinte...
Janjão diz:
terminou
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
não?
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
rsrs
Janjão diz:
e o nosso peão
Janjão diz:
gastando com o fut.....
Janjão diz:
aí os comandantes libertários
Janjão diz:
tiveram que assumir
Janjão diz:
o Partido
Janjão diz:
a Vereança
Janjão diz:
outras tarefas
Janjão diz:
mais importantes
Janjão diz:
e nosso peão
Janjão diz:
teve que acumular funções
Janjão diz:
o fut
Janjão diz:
e o sind
Janjão diz:
que pena
Janjão diz:
quando encontrava-mos
Janjão diz:
com ele
Janjão diz:
ele reclamava
Janjão diz:
to trabalhando tanto.....
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
puts...
Janjão diz:
e pau
Janjão diz:
nos comandantes
Janjão diz:
que abandonaram o sind
Janjão diz:
e aí nosso peão
Janjão diz:
como todo bom soldado assumiu
Janjão diz:
a linha de frente da batalha
Janjão diz:
um dia
Janjão diz:
um dos comandantes
Janjão diz:
recebeu
Janjão diz:
em uma de sua salas
Janjão diz:
com ar condicionado
Janjão diz:
um grupo de peões
Janjão diz:
de uma certa fabrica
Janjão diz:
estes peões
Janjão diz:
reclamaram
Janjão diz:
que o nosso peão
Janjão diz:
o do fut
Janjão diz:
prometeu que
Janjão diz:
negociaria com o patrão
Janjão diz:
as reivindicações
Janjão diz:
da galera
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
poxa...
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
Janjão
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
tenho que dar uma saída
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
daqui a pouco tc
Janjão diz:
termino
Janjão diz:
depois
Janjão diz:
quero que vc leia
Janjão diz:
este papo no meu blog
Janjão diz:
www.anovidade.blogspot.com
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
está todo no seu blog?
Janjão diz:
vai estar
Janjão diz:
daqui a pouco
Janjão diz:
escrevi conversando com vc
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
rsrs
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
legal
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
eu leio sim
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
e deixo meus comentários
Nenhum sistema que não é capaz de abraçar com carinho a mulher que amo e acolher minha amada classe é digno de existir!! diz:
um abraço

PARTE ESCRITA NO WORD

E aí o comandante perguntou aos peões:

- Mas o que o Patrão disse;

- Disse que o Diretor do Sindicato, assinou um papel aceitando a proposta, dele. Mas nós não queremos.

- Não foi isto que vcs queriam?

- Não.

O comandante reúne os demais do comando Central, relata a conversa com os peões, vai até a fabrica e descobre a verdade. Os peões tinham razão.

Não só eles. Descobriu-se depois outras mutretas que o peão futebolista tinha feito.

E agora o que fazer? Expulsar? Não seria um escândalo, isto poderia prejudicar a imagem da instituição? Então o que fazer?.

Talvez afasta-lo do fut, tirar carro, ajuda de custo e outras benesses.

Sim isto é o melhor, até porque alguns militantes que não gostam da gente podem aproveitar-se da situação,

E dizer: Nós avisamos, fecha pra balanço, dize-me com quem anda que te direis quem é.

E assim nosso peão, apesar de estar sem as benesses, ainda é chamado de companheiro.

Enquanto isto, muitos que sacrificaram suas vidas no movimento..........