quinta-feira, janeiro 25, 2007

SEMPRE ELIS E PARA O INFINITO TOM

Se Tom Jobim estivesse ainda entre os terráqueos, completaria no dia de hoje, 80 anos, dedicados a música de qualidade e revolucionária. Posto abaixo, as músicas do maestro gravadas por Elis, durante a carreira da Pimentinha. Que confessou, que só foi deixar de ter medo de Tom, quando o conheceu na gravação do Disco Elis&Tom de 1974. Acha o compositor um Deus, com um grau de perfeição, superior a todos. Salve, Salve Tom Jobim. Ave Elis Regina.

O morro não tem vez (Tom Jobim-Vinicius de Moraes)

A felicidade (Tom Jobim-Vinicius de Moraes)

Eu sei que vou te amar (Tom Jobim-Vinicius de Moraes)

Vou te contar (Tom Jobim)

Fotografia (Tom Jobim)

Outra vez (Tom Jobim)

Wave (Tom Jobim)

How insensitive (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)

Frevo (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)

Se todos fossem iguais a você
(Tom Jobim-Vinicius de Moraes)

Estrada do Sol (Dolores Duran - Tom Jobim)

Águas de março (Tom Jobim)

Pois é (Chico Buarque - Tom Jobim)
Só tinha de ser com você (Tom Jobim - Aloysio de Oliveira)
Modinha (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
Triste (Tom Jobim) Corcovado (Tom Jobim)
O que tinha de ser (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
Retrato em branco e preto (Chico Buarque - Tom Jobim)
Brigas, nunca mais (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)

Por toda a minha vida (Tom Jobim - Vinicius de Moraes

Soneto da separação (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
Chovendo na roseira (Tom Jobim)
Inútil paisagem (Tom Jobim - Aloysio de Oliveira)

Bonita (Tom Jobim)

Sabiá (Chico Buarque - Tom Jobim)

Corcovado (Tom Jobim)

Garota de Ipanema (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)

quarta-feira, janeiro 24, 2007

SEMPRE ELIS- FOTO V



ELIS e a casa no Campo.

SEMPRE ELIS- FOTO IV



ELIS próxima dos 30 anos.

SEMPRE ELIS-FOTO III



O Belo Sorriso de Elis Regina Carvalho Costa.

SEMPRE ELIS- FOTO II



ELIS, dando asas a imaginação. Uma de suas apresentações no programa o Fino da Bossa.

SEMPRE ELIS- FOTO I


Elis cantador o " Cantador", de Dori Caymmi e Nelson Motta no III Festival da MPB da TV Record, em 1967. A Pimentinha levou o Prêmio de Melhor Interprete.

terça-feira, janeiro 23, 2007

SEMPRE ELIS

FRASES DE ELIS SOBRE POLÍTICA

"Pelo simples fato de já estar nascendo, você está fazendo política".

"Se o nosso Ministro de Educação vai para a televisão dizer que nosso ensino está atrasado trinta anos, que problema você faltar um dia a aula?"

"No Brasil, a aspiração é americana, mas a organização é macunaimica".

"Mas não temos aliados fortes, muito menos o poder nas mãos',.

"Eu denuncio tudo, e como todo mundo acha que artista é louco, eu aproveito isso para passar melhor. Agora, de louca eu não tenho nada, e isso e' importante eu saber".

"Essas mulheres todas, com exceção da Ângela Ro-Ro, estão servindo a este sistema feudal das gravadoras, fazendo o que um amigo meu chama de neo-pseudo-erotismo".

FRASES DE ELIS SOBRE A CARREIRA

"Olha, eu cheguei a um ponto de minha carreira em que preciso de uma gravadora que nao me obrigue a lançar um disco por ano, fazendo com que eu saia feito louca atrás de repertório".

"O importante é não aceitar o jogo, ser anti-sucesso".

"Cantar, para mim, é sacerdócio. O resto é o resto".

"Fazer música não é botar fusca na praça. Não é linha de montagem, não".

"O mercado musical vive do pré-estabelecido".

"Meu problema agora não é cantar, é como usar este meu cantar".

"Sou como assum-preto, que precisa cantar muito mais depois que lhe tiram os olhos".

"Me apaixonei pelo som da minha voz".

"Se eu seguisse o rumo natural da minha vida, eu seria uma operária têxtil de qualquer indústria do país, porque meu pai é operário e minha mãe, dona-de-casa. Então, se eu tive tantas portas abertas, foi porque eu tenho a anomalia de ser uma boa cantora num país em que poucas pessoas cantam bem, e expus isso publicamente".

"Por que exigem de mim tanta coisa? Sou boa cantora e ainda tenho de ser educada?"

"Nada me segura quando o maestro conta um, dois, três e quatro
"Dediquei minha vida a cantar e não tem homem, nem pai, nem mãe, nem filho, que me tire disso".

"Quando eu ficar velha como a Edith Piaf, vão me colocar no palco. Essa é a única coisa que sei fazer e que vai me restar: cantar".

domingo, janeiro 21, 2007

SEMPRE ELIS


ELIS O FURACÄO

Sexta-feira, completou-se 25 anos da maior cantora do Brasil. Elis Regina Carvalho Costa, natural de Porto Alegre, protagonizou durante duas décadas, revoluções na musica Brasileira, as quais mudaram comportamentos. Alem disto foi responsável pelo lançamento ao mundo de gênios da composição, como Gilberto Gil, Milton Nascimento, João Bosco e Aldir Branc, Ivan Lins, Belchior e tantos outros. Foi um dos primeiros artistas, a falar de direitos autorais no País e encampou a luta pela anistia aos presos e exilados políticos do regime militar. Gênio forte, temperamental, explosivo, deixou três filhos de dois casamentos: João Marcelo, Pedro Mariano e Maria Rita, músicos de primeira grandeza. A partir de hoje vou postar aspectos da vida e carreira da pimentinha, apelido herdado nos anos 60, como uma homenagem minha a artistas que tem a capacidade de alterar a ordem das coisas. Para começar faço uma lista do que entendo como as melhores interpretações de Elis, embora seja muito difícil escolher:

1. Menino das Laranjas: Autoria, Théo de Barros de 1965 do disco Samba eu canto assim.
2. Zambi: Autoria de Edu Lobo e Vinicius de Moraes de 1965 do Disco o Fino do Fino com o Zimbo Trio.
3. Pot Pourri: Vários autores, do disco Dois na Bossa nº 2 de 1966, com Jair Rodrigues.
4. Upa Neguinho: Autoria de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri, de 1966 do disco Dois na Bossa nº 2, com Jair Rodrigues.
5. Canção do Sal: Autoria Milton Nascimento, de 1966 do disco ELIS.
6. Canto de Ossanha: Autoria de Baden Powell e Vinicius de Moraes, de 1969, do disco Elis, como e Porque.
7. O Sonho: Autoria de Egberto Gismonti, de 1969, do disco Elis Regina e Toots Thielemans.
8. Vou deitar e rolar: Autoria de Baden Powell e Paulo César Pinheiro, do disco ...Em Pleno Verão.
9. As curvas da estrada de Santos: Autoria de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, de 1970, do disco ...Em Pleno Verão.
10. Comunicação: Autoria de Edson Alencar e Helio Matheus, de 1970, do disco ...Em Pleno Verão.
11. Black Is Beautiful: Autoria de Marcos e Paulo Sergio Valle, de 1971, do disco Ela.
12. Madalena: Autoria de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza, de 1971, do disco Ela.
13. Estrada do Sol: Autoria de Tom Jobim e Dolores Duran, de 1971, do disco Ela.
14. Nada será como antes: Autoria de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, de 1972, do disco Elis.
15. Atrás da Porta: Autoria de Francis Hime e Chico Buarque, de 1972, do disco Elis.
16. Casa no Campo: Autoria de Zé Rodrix e Tavito, de 1972, do disco Elis.
17. Meio de Campo: Autoria de Gilberto Gil, de 1973, do disco Elis.
18. Ladeira da Preguiça: Autoria de Gilberto Gil, de 1973, do disco Elis.
19. Folhas Secas: Autoria de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, de 1973, do disco Elis.
20. É com esse que eu vou: Autoria de Pedro Caetano, de 1973, do disco Elis.
21. Águas de Março: Autoria de Tom Jobim, de 1974, do disco Elis e Tom.
22. Conversando no bar: Autoria de Milton Nascimento e Fernando Brant, de 1974, do disco Elis.
23. Dois pra lá dois pra cá: Autoria de João Bosco e Aldir Blanc, de 1974, do disco Elis.
24.Falso Brilhante, o Disco: Melhor obra de Elis, gosto dele todo, mas vou destacar algumas canções: Como Nossos Pais e Velha Roupa Colorida de Belchior, Fascinação de F.D Marchetti e M. De Feraudy, versão de Armando Louzada, Quero de Thomas Roth, Gracias a la vida de Violeta Parra e Tatuagem de Chico Buarque e Ruy Guerra. O Disco é de 1976.
25. Romaria: Autoria de Renato Teixeira, de 1977, do disco Elis.
26. Cartomante: Autoria de Ivan Lins e Victor Martins, de 1977, do disco Elis.
27. Saudosa Maloca: Autoria de Adoniran Barbosa, de 1978, do disco Elis, Transversal do Tempo.
28. Querelas do Brasil: Autoria de Mauricio Tapajós e Aldir Blanc, de 1978, do disco Elis Transversal do Tempo.
29. O Bêbado e a Equilibrista: Autoria de João Bosco e Aldir Blanc, de 1979, do disco Elis essa Mulher.
30. As aparências enganam: Autoria de Tunai e Sergio Natureza, de 1979, do disco Elis essa Mulher.
31. Canção da América: Autoria de Milton Nascimento e Fernando Brant, de 1980, do disco Saudades do Brasil.
32. O que foi feito devera : Autoria de Milton Nascimento e Fernando Brant, de 1980, do disco Saudades do Brasil.
33. Alo Alo Marciano: Autoria de Rita Lee e Roberto de Carvalho, de 1980, do disco Saudades do Brasil.
34. Aprendendo a jogar: Autoria de Guilherme Arantes, de 1980, do disco Elis.
35. O Trem Azul: Autoria de Lô Borges e Ronaldo Bastos, de 1980, do disco Elis.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

GREVE VITÒRIOSA

GREVE DOS TRANSPORTES-CONQUISTA DA DIGNIDADE

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus, que paralisou por dois dias (16 e 17 de Janeiro), o sistema de transporte coletivo no município, terminou com um saldo político extremamente positivo. Foi o resgate da dignidade, afirma o Vereador José Carlos Pinto, que apoiou o movimento autônomo e independente dos condutores de veículos, desde a primeira hora.
Os trabalhadores já não suportavam mais uma jornada de trabalho exaustiva, um tratamento dado pelas empresas de perseguição, através de suspensões sem motivo aparente, demissões por justa causa alegando indisciplina e outros comportamentos que geravam no Trabalhador uma situação de Estres, causando graves prejuízos a saúde, concluí o Vereador. Se isto não bastasse, o Sindicato da Categoria é alheio as reivindicações dos Trabalhadores, não assumindo seu papel de defensor da classe. Esta situação fez com que Motoristas e Cobradores, das empresas concessionárias, Viação Limeirense e Rápido Sudeste, procurassem apoio no Sindicato dos Metalúrgicos e com o Vereador José Carlos.
Diante da intransigência patronal e a omissão do Prefeito Silvio Félix, que só se posicionou quando viu a opinião publica cobrando providencias, a única saída para a categoria, foi a deflagração da greve. Curiosamente, este movimento não teve como motivação a questão salarial e sim condições dignas de trabalho. Ao contrario do que alguns órgãos de imprensa noticiaram, não havia uma briga entre sindicatos, até porque o Sindicato da Categoria, se omitiu o tempo todo.
Esta greve demonstrou para a cidade o caos em que se encontra o sistema de transportes na cidade. Um sistema que não respeita seu principal colaborador, que persegue e oprime, tratando o mesmo, como fosse ainda no tempo da Senzala e da Casa Grande. Um sistema que não tem licitação desde 1968, uma regulamentação para seu funcionamento, garantindo adaptação para deficientes, renovação da frota em no Maximo cinco anos, clausula de reversibilidade dos bens, comissão tarifaria, conselho municipal e etc. Um sistema que seja organizado, com cumprimento de itinerários, abrigos em todos os pontos e uma tarifa condizente com o poder de compra da população.
A greve demonstra a necessidade de agilizar o processo licitatório, constantemente adiado pelos sucessivos governos municipais. As concessionárias do serviço publico, devem dar contrapartida social aos lucros acumulados no setor. Ao contrario oferecem péssimos serviços a população. A greve portanto cumpriu o papel de recolocar na agenda política, a necessidade de debater, o Transporte que queremos. Temos que reputar, leis aprovadas sem a devida Participação da População, nos debates e na elaboração.
O Vereador José Carlos Pinto, afirma ser necessário realizar audiências públicas nos bairros, envolvendo o maior numero possível de pessoas, neste debate. Confira abaixo, as conquistas dos Motoristas e Cobradores, frutos do movimento pacifico da semana passada:
1) os Trabalhadores não podem ser demitidos num prazo de 90 dias nem terão os dias parados descontados; 2) os treinamentos dados aos funcionários não serão mais realizados no horário do almoço ou nos dias de folga, mas sim no horário de trabalho; 3) a demissão por justa causa de um funcionário, ocorrida há alguns dias, será revista; 4) a pendência de outro trabalhador também será reavaliada; e 5) os funcionários citados numa lista por motivo de punição serão ressarcidos.

FOTO DA SEMANA


Imaginem todos estes lideres juntos?. Faltou Lula. Trabalho de artista Russo, que faz fotos provocativas, sobre a política.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

UM CONTO QUASE ERÓTICO III

Oh os PÈS

Vitório era fã do cartunista e escritor HENFIL. Lia todas as tiras do artista nos inúmeros jornais e revistas, que as mesmas eram publicadas. Os livros e textos também eram devorados pelo Paulista, bem como as crônicas do irmão do Betinho no extinto TV Mulher da TV Globo eram assistidas com muita freqüência. Gostava do HENFIL político, mas ficava doido quando o cara discorria de seu interesse por pés femininos. Interesse o qual o Cartunista nunca escondeu: Era Sexual. Este foi mais um dos motivos para Vitório se identificar com o pai da Graúna.

A coisa era tão séria, que seu bilau ficava rijo e duro, só de ver a Regina Duarte, ou melhor os pés dela na série Malu Mulher. Torcia para ter cena de banheiro ou de sexo e que o close das câmeras eram nos pezinhos da atriz. Transpirava feito um porco, pronto para o matadouro. Terminava o programa e logo tinha que tomar uma ducha fria ou quente, quando uma banana era obrigado a descascar.

De esquerda, o rapaz sempre respeitou as companheiras de organização. Só namorava as que realmente tinha interesses que iam alem de uma foda. Mas o principal critério, não eram bundas e peitos bem feitos, e sim os pés. Nas reuniões do Partido, chegava bem cedo. Sentava em um local estratégico, em que podia visualizar quem entrasse para a sala de conversa. Mirava nos pés, principalmente os aconchegados em sandálias, chinelos, tamancos ou mesmos descalços. Gostava de todos os tamanhos. Grandes, pequenos, médios e todas as cores, brancos, negros, amarelos e outros.

Um pé para ele, curtir e ter tesão, teria que ter uma forma arredondada, mas não gorda e sim fofa. Liso no peito, sem varizes e veias saltando para fora do corpo. Unhas torneadas e curtas. Uma tinta sobre as unhas bem discreta e as cutículas cortadas.

Tinha varias fantasias sexuais, onde os pés eram fundamentais.

Certa vez, Vitório estava em casa de Maria Antonia, uma de suas namoradas. Ativista política, como ele. A mãe de Maria, tinha saído com o Pai para a Missa do Final de Semana. O irmãozinho dormia feito anjinho. Os dois no sofá estavam. Vitório no canto e Maria Antonia, deitada e com os pés sobre o colo do namorado. Nunca tinha feito uma punhetinha como aquela. Ou melhor daquele jeito e com o uso dos pés.

A televisão ligada na novela das oito. A globo transmitia Roque Santeiro, o folhetim proibido pelo regime militar em 1975. Os dois acompanhavam a novela, pois sua Tonica era em tese a luta de classes. Naquele dia, os dois tinham combinado irem a um motel, fazia tempo que seus corpos não se encontravam para transformar-se em um só. Mas a grana era pouca e no dia seguinte, tinha reunião no Sindicato. Uma greve estava para estourar.

Ele começou a acariciar com as mãos, os pezinhos negros de Maria. Amava-os. Não contente, beijou sucessivamente os pés de Operaria de sua paixão. Maria sabendo desta libido, começou a movimentar os dedos em encontro ao pinto de Vitório. Ele percebeu, as intenções, relaxou-se no sofá e abriu o fechecler. Tirou o cacete grosso das calças e deixou a disposição da preta. Que encaixou o bitelo entre o dedão e o indicador do pé direito. Bateu uma para o namorado. Ia e voltava nos movimentos. Vitório, estava para explodir. Ia gozar nos pés maravilhosos, com suas curvas, entre a sola e o calcanhar, de dar inveja a cintura de Vera Fischer. Quase pronto, e entretidos naquele êxtase, não viram quem estava atrás deles, com cara que chupou uma pau mucho e cheio de ruga. Os Pais de Maria. Não foi desta vez que Vitório lavaria pés femininos com seu esperma. Brochou e..........bem o resto deixo para a imaginação de vocês.

terça-feira, janeiro 16, 2007

QUEM VIRÀ PARA O PT DE LIMEIRA?

Não costumo comentar noticias fruto de boataria ou conversas de corredor. Como em Post publicado no sábado passado, refuto matérias Jornalísticas ou não que espalham conteúdo baixo ou suspeito quanto a sua veracidade. Principalmente quando o proponente esta a serviço de um grupo político ou econômico, ou mesmo de pessoas. Porem não consigo segurar os dedos, para que não toquem no teclado. O Jornal Gazeta de Limeira, de Sábado, dia 13 de Janeiro, na Coluna Panorama do Radialista Oswaldo Davolli, traz dois comentários sobre o Partido dos Trabalhadores de Limeira, os quais, reproduzo abaixo:

NOS PRÓXIMOS DIAS O PT DE LIMEIRA DEVERÁ GANHAR UM REFORÇO CONTUNDENTE. O HOMEM ESTÁ DEIXANDO O PDT.
O PROBLEMA
Do PT será abonar a ficha da fera e se a ficha for abonada o primeiro escalão que manda em tudo poderá ficar relegado a segundo plano. Aí mora o perigo.

Não sei de quem o colunista esta a falar. Tenho leves desconfiança, após pensar imensamente no assunto, analisando a conjuntura atual e os interesses em jogo. De cara afirmo que, quem quer que seja, vai encontrar um Partido em crise por conta das mudanças de rumo dos últimos anos. As indefinições quanto a um projeto de Sociedade, culminando na burocratização da maioria dos dirigentes, que se afastaram das bases e não conseguem dar organicidade a vida Partidária. Quem vier deve ter interesses opostos da maioria do PT. A intenção primeira com certeza é eleitoral, e transformar a sigla em uma escada para o poder, com raríssimas exceções.

Como não sei de quem se trata, mas como um analista político, vou arriscar algumas hipóteses, que podem ser meras especulações. Vamos a elas:

Dr. Lelis Del Fabro, Cirurgião Dentista- Filiado ao PDT, já foi candidato a deputado e a vice na Chapa do Prefeito Silvio Félix, em 2000. Conhecido como um intelectual, tem nos últimos anos expresso, seu descontentamento, com o ex pupilo Silvio, o acusando inclusive de ser o dono do Partido. Em entrevista ao Jornal de Limeira do ultimo Domingo, dia 14, Dr. Lelis, demonstrou toda a sua discordância com o Governo de Félix, afirmando que o mesmo não cumpriu nada o que prometeu, ficando apenas em ações de perfumaria. Teceu elogios ao governo Lula e por varias oportunidades, revelou seu desejo de se filiar ao PT. Porem o dentista não tem bala na agulha, para adentrar ao Partido com força suficiente para comandar a agremiação. Se entrar estará próximo da Articulação, que a cada ano vem diminuindo seu poder de fogo interno. No diretório representam 19%. E mais Lelis, viria sozinho, não atrairia grupos ou personalidades de peso.

Vereador Carlinhos Silva- O radialista anda descontente com o PDT e com Silvio Félix. Já anunciou varias vezes sua provável saída do Partido. Teve no ano passado varias rugas com o Prefeito e seu Secretariado. Mas Carlinhos inexperiente na política, mostra muitas vezes uma insegurança, que o faz recuar em varias posições. Nas eleições para a mesa diretora da Câmara, Carlinhos mudou de candidato varias vezes e só votou em Eliseu Daniel, porque o médico César Cortez retirou sua candidatura. Alem do mais, igualmente ao Dr. Lelis, não possui nenhuma influencia lobista dentro do PT seja local ou estadual. Acho pouco provável que seja ele o novo filiado e se vier, vem sozinho e sem condições para disputar a hegemonia da sigla.

Vereador Tarcilio Bosco- Desfiliou-se do PDT, após as eleições de outubro. Saiu colocando-se na Oposição ao Silvio e desferindo toda a sua magoa ao tratamento a ele dado pelo governo Municipal. Bosco confidenciou seu interesse pelo PSB. Entendo que em sua opinião terá mais chance de eleição no Partido da Pomba. O Vereador Bosco tem a simpatia da esquerda Petista e não acredito que entraria pelas portas do fundo Partidário e muito menos tem força de articulação para tomar o poder. Nem força e nem interesse.

Dr. Fausto de Paula- O Ex Secretário de Saúde e possivelmente Vereador, já nos disse sobre seu interesse em deixar o PDT. Acusa o Prefeito e seu grupo de serem os responsáveis por sua saída do secretariado e mais que isto pela gestão acidentada e sem recursos para reestruturar a pasta. Fausto já acenou em 2004, seu interesse pelo PT. O próprio Partido lhe fez um convite. Declinou do mesmo, filiando-se ao PMDB, na esperança de ser reeleito para a Vereança. Não atingiu o objetivo, virou secretário e foi fritado. Se esta com este objetivo a esquerda do PT seria a primeira a saber. Não tem contato com os caciques estaduais ou nacionais, nem interesse em disputar o Poder.

Prefeito Silvio Félix- Um palpite: Acho a possibilidade de maior viabilidade. Explico: O Prefeito tem anunciado um pacote de obras, vultuosas e caras. Não tem orçamento para isto. Para fazer precisa de apoio governamental. Não terá do governador Serra, pois Pedro Kulh voltará ao ninho tucano. Outro aspecto, sua Nau esta se esvaziando. Muitas lideranças articulam o cair fora. Na câmara sua maioria é fictícia e a qualquer momento pode voltar-se contra ele. O PMDB, embora fisiológico articula candidatura própria ou aproximação com Pejon, que deve deixar o PSDB. O PDT decidiu apoiar o governo Lula. No entanto a ala pedetista que ocupara espaço não é a do Grupo do Dr. Hélio dos Santos de Campinas e tutor de Silvio. Precisando de dinheiro, Félix deve estar deslumbrando pegar uma fatia do Governo Federal. Ilhado no PDT e sem apoio local, a ida para o PT não deve ser descartada. Félix tem bala na agulha, para uma entrada por cima, á revelia da direção municipal. Caso isto ocorra, haverá muita resistência interna.

Façam suas apostas. Eu também farei.

domingo, janeiro 14, 2007

CHARGES DO ZIRALDO


A Revista Època publica esta semana Charges do Cartunista Ziraldo, censuradas pelo Regime Militar em 1969. Posto Três delas abaixo.

CHARGE DO ZIRALDO III

CHARGE DO ZIRALDO II

CHARGE ZIRALDO I

sábado, janeiro 13, 2007

A MÍDIA- I


Às vezes fico estarrecido com a qualidade dos textos jornalísticos ou não, de cunho político que são publicados na mídia impressa e eletrônica, inclusive na rede mundial de computadores. Com raríssimas exceções, os conteúdos são de uma baixaria que superam os Big Brothes da vida. Textos mal escritos do ponto de vista gramatical, recheados de palavras chulas e de baixo calão, alem de conter um punhado de maldade.

Tenho a convicção de que no Brasil a pratica de boa parte dos agentes políticos, é fazer do publico a extensão do privado. São comuns a instituição do Nepotismo, do uso pessoal do patrimônio publico e outras mazelas. O comportamento diário de um político, é sem duvida alguma de extrema importância para não contradizer o discurso, muitas vezes moralizante e não ofender a ética política, desrespeita a todo segundo.

No entanto penso que, disputas políticas devem ser feitas no campo ideológico e programático. A vida pessoal só interessa ao político e sua família. Tenho lido colunas de jornais que subliminarmente, fazem insinuações, ataques á supostos comportamentos, praticados por detentores de mandatos eletivos. Leio nas entrelinhas até tentativas de chantagens, afim de obtenção de privilégios ou benefícios. Na rede mundial então, as coisas são escancaradas e deveras ofensivas.

Nunca concordei com isto. Acho que as diferenças devem ser explicitadas, debatidas e porque não solucionadas. Entendo que se um comportamento antiético, prejudica o bem estar da população, deve ser denunciado e o culpado punido, como determina a legislação.

É importante não confundir, ética com opções pessoais. Por exemplo, gosto de usar barba e tenho preguiça de apara-la com regularidade. Já recebi criticas com um tom moralista e conservador, até preconceituoso. Sei que este exemplo, é pequeno, mas pode ilustrar o que às vezes se faz na mídia, seja ela grande, média ou pequena. Quem tem o poder de escrever deve ter a consciência de sua responsabilidade. Pessoas acompanham o que se escreve ou se fala nos meios de comunicação. Podemos fazer apologias a violência, espalhar mentiras, que podem destruir vidas e desestruturar famílias.

Alem do mais, o anonimato seja na assinatura de textos ou na linguagem, aquela de mandar recadinhos com mensagens ocultas é crime e vergonhoso.

É preciso respeitar a individualidade das pessoas e sua vida privada. É necessário fazer o debate sobre ética, com conteúdo analítico e saudável.

Posto logo abaixo, matéria que publiquei em conjunto com meu amigo Rodrigo Paixão da cidade de Vinhedo, no extinto Jornal Tribuna de Vinhedo, em 1999, sobre este assunto.

A MÍDIA- I

A MÍDIA- II

A Responsabilidade de escrever

Janjão e Rodrigo/2000


O Homem que elabora teorias e análises, emite opinião acerca do cotidiano e de seu universo, o faz com objetivo de contribuir para disseminação de idéias e proposituras, gerando assim, o debate no seio da sociedade.
Portanto, é de extrema responsabilidade, o ato de tornar um texto de domínio público, pois o conteúdo de uma matéria, pode provocar transformações em um estado de coisas.
Em nossa História, temos vários exemplos de que algumas linhas escritas para conhecimento da opinião pública, proporcionaram mudanças radicais em nosso país. Presenciamos a série de reportagens publicadas pela revista Veja, com o motorista do ex-presidente Collor de Mello, que foram o princípio do processo que derrubou a corte “colorida” do Palácio do Planalto. Mais recentemente, percebe-se que após o lançamento do Manifesto em Defesa do Brasil, da Democracia e do Trabalho, que sucedeu a Marcha dos Cem Mil, lançado em Brasília por vários intelectuais e pessoas de grande relevância no cenário político, o Governo vem fazendo altos investimentos em publicidade, para reverter sua imagem junto à população.
O poder da escrita é incalculável. Pode tanto contribuir para o avanço do processo democrático, como para espalhar terror e confusão, desinformando, ao invés de informar e educar. Por isso cabe ao proponente de um texto, ter clareza de sua missão.
Escrever é um exercício de produzir concepções que podem chocar, alegrar, criar emoção ou ódio, motivar revoluções e transformar consciências. Mas o escriba não pode nunca se esquecer de sua principal função: a de informar com transparência e consistência nas posições.
É com esta linha de pensamento, que estaremos escrevendo neste semanário. Não somos jornalistas, nem temos habilidade para reportagens investigativas ou instigantes. Nem tão pouco é nosso propósito levantar bandeiras ou aparentar que somos detentores de verdades absolutas.
Nossa contribuição neste espaço, será pautada em nosso acúmulo teórico e prático, desenvolvido em instituições sindicais e populares, nas quais trabalhamos, fazemos parte ou temos relação política, sem no entanto, expressar de maneira personificada a opinião das mesmas.
Os temas que discorreremos semanalmente, serão dos mais variados, enfatizando a conjuntura política internacional e nacional, e é claro, a do nosso município. Desta maneira, não poderíamos deixar de enfocar assuntos que dizem respeito às áreas de nossa atuação: A Juventude e o Mundo do Trabalho.
É lógico e evidente que as concepções aqui elencadas, representarão nossa visão de enxergar a vida. No entanto, procuraremos nos limitar a produção de idéias que possam colaborar com um dos preceitos básicos da democracia: o respeito às diversidades de pensamento. Respeitar o diferente será a tônica dessa coluna.
No limiar do milênio, onde a desesperança e o pessimismo, percorrem muitos dos corações humanos, cresce a necessidade proeminente de exercitar a Arte da Comunicação, objetivando a busca de soluções aos graves problemas sociais, econômicos e políticos, fomentados pelo mundo globalizado.
Por fim, queremos expressar nossa gratidão à direção desse jornal, por nos proporcionar esta oportunidade de dissertar nossas humildes opiniões. Esperamos, caro leitor, podermos contribuir para a construção da democracia, por intermédio das proposições que ora estaremos escrevendo.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

EU E A HISTÓRIA ELEITORAL XXIX

A ida de Luiza Erundina para o Governo de Itamar Franco, não causou o estrago que muitos imaginavam. A direção por força das bases e a visão pragmática de que uma adesão as hostes Itamaristas prejudicariam a candidatura de Lula, tomou a decisão de ficar na Oposição. Porem propositiva e fazendo coro com ações governamentais, entre elas as Câmaras Setoriais, que irritaram as esquerdas Petistas.

O ano de 1993, reservava algumas disputas importantes. A primeira delas, seria os Encontros Estaduais e Nacional do Partido dos Trabalhadores. Um ano não eletivo é sempre reservado para articulações políticas e definições de estratégias eleitorais. È no Encontro Nacional do PT, que a visão da maioria do Partido tem sua primeira e importante derrota.

O tal governo de transição de Itamar, ainda incomodava os Socialista e defensores do Socialismo dentro do Partido dos Trabalhadores. Junto a esta visão, vinham discursos de flexibilização na política de alianças e um programa de governo, apontando para reformas do que para mudanças estruturais. Com a tese de ampliar para setores médios, a Articulação maioria Partidária, incutia discretamente, o desejo de aproximação com o PSDB e Partidos de direita. O PT, desde seu 5º Encontro em 1987, definia que uma política de alianças seria exclusiva com os Partidos e movimentos populares que sinalizavam publicamente seus desejos na ruptura com a Sociedade Capitalista. A própria formação da Frente Brasil Popular em 1989, é reflexo desta decisão. Mas agora a ordem é ampliar. Única forma no entender do grupo dirigente de se chegar ao Poder.

O Nono Encontro é precedido de muita discussão interna e de expectativas, quanto uma articulação, que reuniria rachas da Articulação, agora tida como Unidade na Luta e as correntes de Esquerda no espectro Petista, entre elas o Fórum do Interior, que neste momento vinha discutindo sua incorporação com a Vertente Socialista, grupo que nos anos 80, era liderado pelo então Deputado Federal e Ex Secretario Municipal de Saúde, Eduardo Jorge. A VS, explodiu com a fusão de parte dela com a Nova Esquerda, Ex PRC- Partido Revolucionário Comunista- capitaneado por José Genoino. Eles irião criar a Tendência Democracia Radical, de cunho moderado, mais de posições estratégicas aliadas a Unidade na Luta. Surge então a que viria a ser a segunda maior tendência interna no Partido: “A Articulação de Esquerda. Suas teses eram assinadas por figuras como Rui Falcão, Wladimir e Valter Pomar. Buscava um contraponto a esquerda do campo majoritário e precisava das esquerdas para conseguir o poder do PT.

Palavras de ordem como, não rebaixar o programa para atrair aliados, foi a Tonica da frente que ora se formava para combater a Unidade na Luta. Todos tinham a consciência de que o vencedor, iria dirigir a agremiação durante o processo eleitoral de 1994. Lula estava na frente em todas as pesquisas Eleitorais, o governo do Topetudo Itamar, não dava sinais de nenhuma alternativa ao Petismo, nada de novo no front. Um Governo que falava muito, mas produzia muito pouco.

Crescia então no PT, a idéia de que a concepção era importante para apontar a linha da campanha eleitoral, bem como do Programa. Não bastava para as duas frentes de embate, vencer as eleições era preciso uma plataforma que aponta-se um País de futuro.

Lula nesta época era tido como acima das disputas internas, embora como ontem e hoje, sempre teve voz de comando e decisivo nas decisões. A frente de esquerda se formou e venceu o pleito, mas não conseguiu evitar que o texto sobre alianças, conte-se proibições ao PSDB e a Partidos Fisiológicos.

Este encontro começa a dar mostras do que viria anos depois. A descaracterização do PT, iniciada no final dos anos 80, mesmo com a vitória das esquerdas, estava a passos acelerados. O Partido estava cada vez mais se distanciando dos movimentos populares e das bases Partidárias. Tornando-se a passos largos o Partido da ordem Institucional.

Eu também começo a mudar minha vida. Sou demitido da Assessoria do Sindicato da Construção Civil, de forma espúria e injusta. Mas isto relato no próximo post sobre minha História Eleitoral.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

EU E A HISTÓRIA ELEITORAL XXVIII

Impedido pelo Congresso Nacional, Collor abandonou o Palácio da Alvorada, refugiou-se por um tempo na casa da Dinda e aguardou os inúmeros processos judiciais, entre eles o do Supremo Tribunal Federal e da Justiça comum. Ambos tratando de seus crimes eleitorais e por corrupção. O Ex Presidente Fernando Collor de Mello, era agora página virada da História, pelo menos por uma década. Enquanto isto a esquerda do PT, perdia mais uma batalha interna. Quando se discutia o “Fora Collor”, as tendências de esquerda Petista, apontavam para Eleições Gerais Já, alternativa que o campo Majoritário, discretamente descartava, adotando a tática da lei do silencio, mas nos bastidores, orientava sua base a condenar esta tese, tudo em nome da Governabilidade e manutenção das instituições. Enquanto as esquerdas diziam que ao derribar o Presidente, deveríamos derrotar a política até então implantada no País, o Projeto Néo Liberal, pouco questionado no movimento do Impechement. Para a corrente Articulação, novas eleições não fariam mudanças tranqüilas e atrapalhariam o processo de transição, após a saída da Corte Collorida. E assim passam a defender que o Vice Presidente Itamar Franco assumisse o restante do Mandato e promove-se a tal transição. Mais que isto vários setores, cogitaram participar do mandato tampão, assumindo cargos de governo.

A coisa esquentava no quartel general Petista. O Senador mineiro Itamar Franco, que em poucos meses de governo Collor, já manifestava descontentamento, enchia os olhos da direita Pefelista, Tucana, Peemedebista e até Petista. Era um moderado que falava em governo de coalizão nacional. Governo de salvação, ética e moral. No PT, perdida a batalha das eleições gerais, abria-se uma outra: A do Participa ou não da gestão tampão.

Todos os Partidos iniciavam a adesão rapidamente e com muito entusiasmo. No PSDB, Mario Covas, então Senador, era o único que resistia á Participação. No Pefele que nunca teve pudor de apoderar-se do poder, a integração foi imediata. No PT o pau comia, em alguns casos literalmente. Mas as bases Petistas, cientes de que o projeto de exclusão social não seria alterado, pressiona as direções, para não embarcar na NAU de Itamar. Até porque os mais pragmáticos diziam que tal posição atrapalharia a eleição de LULA em 2004. Naquela altura do campeonato, Luís Inácio, liderava todas as pesquisas de opinião.

O Partido dos Trabalhadores, decide não participar, mas fazer uma Oposição construtiva, contribuindo com o governo com ações afirmativas e propositivas. Nasce a tese da Política Propositiva, chega do Partido do contra e do não. A imagem do PT radical, tinha que desaparecer das mentes e corações dos Brasileiros. Mas Itamar convida Luiza Erundina no inicio de 1993, para assumir o Ministério de Assistência Social. Erundina tinha acabado de deixar a Prefeitura da cidade de São Paulo, assumida por Paulo Maluf. Nos bastidores comentava-se o fritura que a direção nacional do Partido impôs a ela durante toda a sua gestão. Esta pratica teria ofendido a Ex Prefeita, que nunca rezou a cartilha da maioria Partidária, inclusive montando um Governo com Lideranças oriundas dos Movimentos Populares e da Esquerda Partidária. Luíza aceitou o convite de Itamar e isto gerou uma crise interna, que ocasionou o afastamento da mesma das funções e atividades Partidárias. Não foi expulsa, apenas suspensa.

A tática dúbia da Articulação Partidária prosseguiu no decorrer do mandato, gerando descontentamentos e cisões internas no campo majoritário. È aí que acontece o 8º Encontro Nacional do Partido e pela primeira vez o campo de Esquerda assume a tarefa de dirigir o PT. Mas isto é assunto para o próximo Capitulo................

quarta-feira, janeiro 10, 2007

FOTO DA SEMANA


“Pátria, Socialismo ou Morte”. Juramento de Hugo Chavez na Cerimônia de Posse hoje na Venezuela.

UM CONTO QUASE ERÓTICO II


TESÃO PLATÔNICO

Ele era casado bem casado. Em seus mais de 20 anos com Elvira, nunca ocorreu de traí-la, a não ser em pensamentos e gracinhas com colegas de trabalho ou amigas intimas. Tinha medo de tal feito. Não de se apaixonar, pois amava muito a EL, como a chamava carinhosamente. Seu temor era de perder aquele Amor que perseguiu durante anos, até que ela revelou a recíproca em uma véspera de Natal, atrás do caixa de supermercado ao qual trabalhava. Seu matrimonio era sólido, em todos os sentidos. Inclusive na cama sempre variavam o cardápio, nada era convencional. A volúpia sexual, era intensa. Então toda a vez que sua libido crescia por outra mulher, dizia que não tinha motivos, para um ato de Judas, não valia pena.

Não era por falta de oportunidades. Na repartição pública que trabalhava, ocupava um cargo de destaque, o segundo na escala de poder. Isto lhe proporcionava relacionar-se com muita gente, de todas as classes sociais, gêneros e raças. Tinha nojo de sujeitos que utilizavam da hierarquia, para abusar de meninas e até de meninos. Chegou a denunciar vários, por esta pratica indecente e violenta. Por isto era odiado pelos malandros e admirado pelas vitimas e pessoas de bem. Embora desbocado no linguajar e liberal nas posturas morais e sexuais, todos o viam como um respeitador, digno e honesto. Jamais podiam acreditar que pudesse mixar fora do penico, parafraseando uma frase popularesca, para traição. Era desprendido de qualquer tipo de preconceito, mas todos sabiam que era bom pai e abominava a prosmicuidade e ausência de limites.

Mas apareceu Carmem. Oh Gauchinha arretada Chê. Pequenininha, com bundinha arrebitada, redondinha, vinha lá das bandas de Passo Fundo. Tinha uns 10 anos a menos que ele. Casada, e bem casada. Dizia que se realizada com seu marido, principalmente no ninho de amor. Era todos os dias, falava ela a ele. Só quando estou doente, cansada ou aborrecida. Mas transar com meu esposo e atingir os céus. Isto o deixava com inveja. Não que com Elvira, tais sentimentos não aconteciam. Pelo contrario. Atingiam o orgasmo sempre. Era uma gozação só.

Mas a dor de cotovelo era do marido de Carmem. Sonhava acordado, trepando com aquela baixinha. Chupando devagar os dois seios, branquinhos, como suas cochas. Admirava as costas, lisinhas e suaves. Pensava em beija-las do pescoço até o inicio do reguinho. Ah, aquele rego. Imaginava um buraquinho fechadinho, apertado, o qual o exploraria com muito cuidado e muito carinho. Devagar sem pressa.

Transformou-se no melhor amigo da Gauchinha. Durante vários anos, suas cantadas eram inofensivas, embora muitas delas, fizeram com que Carmem se excita-se. Ela as vezes o recriminava, sorrindo e com muita sensualidade. Eram íntimos, sem nunca terem chegado as vias de fato. Ele até poema, fez para ela. Erótico e cheio de mensagens subliminares. O marido até leu, acreditando ser para a amiga de trabalho.

Mas o tesão crescia, a curiosidade mais ainda. A vontade de vê-la nua, pegando em seu pênis duro e grosso, o deixava dias e dias angustiado.

Um dia tomou uma decisão. Foi até Carmem, tremendo dos pés a cabeça. Temia no que ela podia pensar ou fazer. Ela nunca mais falará comigo e ainda por cima me denunciará. Mas não podia mais viver daquela forma. Pela primeira vez na vida, sentia estar traindo sua mulher e por outro lado, não conseguia deixar de lado aquele desejo.

Naquele dia Carmem, vestia uma calça Jeans azul, bem apertada e uma blusa que realçava suas tetas. Aproximou-se dela, fez uma gracinha com Lourdes, a amiga evangélica e convidou a Gauchinha para fumar, como sempre fazia. Ela prontamente aceitou o convite, puxou da carteira, retirou o filtro branco e sentou-se ao lado dele.

Quero lhe pedir algo. Mas peço, não brigue comigo. Quero apenas me livrar desta tentação. Carmem pergunta: Mas do que esta falando. De você, ele responde. Para com isto, ela devolve. Não posso, conclui nosso personagem. Fale então inquire ele. Pois bem, disse ele: A partir de hoje não mais fumarei ao seu lado.

Falou e levantou-se. Ela nada entendeu e decerto o leitor também. Mas depois daquele dia, seu apetite por Carmem foi saciado.





sexta-feira, janeiro 05, 2007

UM CONTO QUASE ERÓTICO I



PUDICA

Seus seios maduros, rijos, como estivessem cheios de leite, porem brancos como o liquido. Descobriu o corpo e os dois mamãozinhos, em sua juventude. Tinha medo de olhar em espelhos, o corpo despido. No limite o rosto, para escovar os dentes e pentear os longos cabelos louros. As amigas, quando em sua casa dormiam, tiravam a roupa sem nenhum pudor, uma na frente das outras. Ela tremia quando este momento acontecia. Inventava vontade de urinar e a troca fazia no banheiro.

Ao dormir, nunca deixava as pernas a mostra, cumprias com o lençol ou até com o cobertor, principalmente quando visitas estavam em casa. Dificilmente raspava ou aparava os pelos pubianos, tinha medo de machucar seus órgãos genitais. Conhecia pouco externamente. Nunca foi ao ginecologista, pois na cidade, médico era do sexo masculino. As pessoas diziam que era largada e relaxada. Com um bom banho de loja, virava miss.

Um dia ao sair pelas ruas do bairro, deu de frente com um garoto, recém chegado no local. Ele a cumprimentou, com um olá, meu nome é Luís, moro logo ali. Ela não conseguiu guardar a temidez e o pânico. Quase nenhum rapaz a abordava daquele jeito, gentil e meigo. Era tida e tratada como a esquisita, mulher macaco e outros pejorativos. Abaixou a cabeça e nada respondeu, continuou a caminhada. Mas Luis não lhe saiu da mente. A voz macia a fez viajar em pensamentos antes proibidos, por dogmas e restrições religiosas e familiares.

Chegou em casa e correu para o quarto. Abriu o guarda roupa, com o espelho enorme. Despiu-se com volúpia. Percebeu os lábios carnudos e sedentos, imaginou a boca masculina a invadir a sua. Com a mão direita, tocou o bico de um dos seios, eram grandes, sentiu que podia ser mordida e assim calafrios a invadiram. Foi descendo as duas mãos, que tocavam o umbigo e a barriga, sentiu uma quentura, próxima de uma febre, mas boa, sem dor. Seus olhos fechados não viam o quanto seu corpo era bonito e atraente. Agia assim ainda por vergonha de si mesma.

Percebeu que seu ventre estava escorrendo um liquido. Nunca tinha visto ou sentido. Sua língua estava seca, mas não sentia sede de água, mas de outra coisa a qual não conseguia admitir para ela mesma.

Esta epopéia sexual, ainda esta na metade, quando ouviu-se palmas no portão. Dirigiu-se até a janela trancada, e por sua fresta, viu Luis. Não acreditou. Quase desmaiou. O motivo de sua nudez e cometimento de um pecado, prostrado estava em frente de sua casa. O que fazer?. Vontade era deixa-lo ou convida-lo a entrar. Dizer a ele: Me possuía, me chupe, penetre minhas vulvas até as entranhas. Me faça gritar, chorar e arrebente meus cabaços.

Não o fez. Fechou a fresta, agarrou-se aos óculos, apanhou as roupas e com uma toalhinha, limpou seu sexo.

No dia seguinte procurou Padre Ademar e no confessionário, disse de sua falta grave e ela mesma solicitou a punição: “Vou para o Convento”.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

FOLIA DE REIS- AS FOTOS

ABAIXO AS FOTOS DA MANIFESTAÇÃO DE fOLIA DE REIS EM MINHA CASA

AS MULHERES DA FOLIA

OS FOLIÕES AGRADECENDO O ALIMENTO

A MESA COM OS QUITUTES

A BANDEIRA E MINHA FAMÍLIA

O LIDER EXPLICANDO Á TRADIÇÃO

A ARVORE- SIMBOLO NATALINO

Ä SAUDAÇÃO AOS DONOS DA CASA

O PRESÉPIO- SIMBOLO DA FOLIA

A BANDEIRA NO MEU QUINTAL

EU RECEBENDO A BANDEIRA

FOLIA DE REIS A BANDEIRA

terça-feira, janeiro 02, 2007

FOLIA DE REIS: RESGATE DA TRADIÇÃO POPULAR


Eram por volta de quinze pessoas, entre homens e mulheres. A reunião etária, era das mais diversas, jovens e adultos, alguns idosos. A vestimenta: calças pretas, camisas social brancas e um lenço envolta do pescoço, até próximo da barriga. As mulheres igualmente vestidas, algumas diferindo nas saias pretas ou coloridas. A base instrumental, era a viola de 12 cordas, mas um violão, um pandeiro e uma timba, faziam parte da cozinha musical. Uma das inovações, foi um cavaquinho tocado por um garoto, de no máximo 25 anos.

Chegaram com atraso em minha casa, naquele 29 de dezembro de 2006. O combinado era por volta de 21:30, apareceram quase meia noite. A comitiva, tinha percorrido, três outras residências, e em todas elas, após o ritual, rolou muita comilança para os foliões e amigos, vizinhos e parentes.

Foi a Folia de Reis, um festejo, de origem Portuguesa, trazida pelos colonizadores ao Brasil e que ganhou força no século XIX. A bandeira símbolo da folia vem a frente, do grupo, que o primeiro passo, é o cântico de chegada. O porta bandeira, entrega a mesma ao dono da casa, que recepciona os foliões. Em minha casa foi no portão, quando me dei conta, de que estava descalço, com uma camiseta do Bayer de Munique e um velho calção. Após a musica da chegança, o grupo adentra a casa, cantando e dirigindo-se até o local onde esta o presépio natalino e a arvore. Neste momento canta-se a canção de saudação aos donos da casa e mais uma vez, os anfitriões, seguram a bandeira.

A Folia de Reis, é comemorada, geralmente do dia 25 de Dezembro, nascimento de Jesus Cristo, até o dia de Santos Reis, 06 de Janeiro, data prevista da chegada dos monarcas a Belém e a gruta do Salvador. A História, recheada de lendas e tradições, procura contar, a viagem de três Reis, que a mando de Herodes o imperador da Palestina, tinham a missão de descobrir o paradeiro da criança anunciada como o Messias, para posteriormente mata-lo. Ocorre que o povo, ao saber das intenções do Rei Herodes, tudo fez para desencaminhar, os Reis de sua tarefa. Na folia de Reis, há a figura do Palhaço, que faz o papel de confundir e atrapalhar os propósitos monarcas. Em minha casa o personagem não esteve, pois estava viajando. Na tradição católica, os três Reis eram magos e foi a eles anunciado o nascimento de Cristo e o Palhaço representava a figura do mal. Os estilos musicais, variam de região para região, bem como o instrumental. O apresentado lá em casa, era o da música caipira, destacando assim a viola. Em troca da visitação, o dono da casa presenteia o grupo, com donativos em dinheiro e comida. Nós passamos o chapéu, entre os presentes, por volta de 60 pessoas.

Em Limeira, existem dois grupos que procuram resgatar esta tradição mais que religiosa, folclórica e cultural. A Folia organizada pelo meu amigo Wilson Cerqueira e uma no Bélinha Ometto. Em média os foliões visitam 4 ou cinco residências. O encerramento é no dia 06, com uma grande festa patrocinada pelos donativos, arrecadados durante a visitação. Além do pessoal da Comunidade São Lucas, do Grupo Som da Terra, a Folia lidera pelo Cerqueira, tem a participação este ano, do Grupo Cirandeiros.

Sou nascido em Limeira, e na zona Urbana. Foi a primeira vez que tomei contato com esta tradição, me emocionei, com todos que em minha casa, estavam. Entendo que o resgate das tradições populares e da cultura do povo, são de suma importância. Um povo sem cultura, não tem identidade Histórica. Sinto que o poder publico, deveria voltar os olhos, para as mais variadas manifestações vindas da população. Salvo engano, não vejo nenhum incentivo ou participação da Prefeitura nestas atividades. Vi que muitos jovens que em minha residência estavam, não conheciam a bela História da Folia e sua importância para o crescimento cidadão de nosso povo. Não se trata de religião ou de um entretenimento e sim de uma manifestação de sentimentos populares, no caso para evitar-se o assassinato de Jesus Cristo ou na tradição da Igreja Católica, ressaltar as virtudes, como a Humildade e a Solidariedade.

Amanhã vou postar as fotos da Folia em minha casa.

EM TEMPO: O encerramento da Folia de Reis, será no dia 06 de Janeiro, ás 19hs, na Rua Conte Busch, próximo a rotatória do JD. Anaveck.